terça-feira, 29 de março de 2011

Venda dos 7 Terrenos Públicos: Conseqüências

A pretensão do prefeito Gustavo Prandini, em vender sete terrenos públicos pertencentes ao povo de João Monlevade pode, caso seja autorizada pela Câmara, trazer uma série de conseqüências danosas para o Município, inclusive, para os, diretamente, envolvidos no caso. Primeiro, será para as contas contas da Prefeitura. Caso seja aprovada em segundo turno pelos vereadores, a venda dos terrenos públicos representará uma verdadeira chancela a toda aquela conduta administrativa, perpetrada, irresponsavelmente, pelo governo Prandini e que levou a Prefeitura à situação de penúria financeira que se encontra hoje. Espera-se da Câmara maior fiscalização do Executivo. E neste caso, considerando o vergonhoso histórico prandinista de irresponsabilidade com o gasto público, teria o Legislativo o dever de zelar pelas finanças e pelo patrimônio público, impedindo a venda, o que, certamente, obrigaria o prefeito a adotar uma postura mais austera diante das finanças públicas municipais. Aprovar a venda é premiar o mau administrador e convalescer o relaxamento financeiro, já que, uma vez aprovada a venda, se inaugurará no Município um perigoso e inédito sistema em que as trapalhadas e as imprudências administrativas poderão ser socorridas pela a dilapidação do patrimônio público. Outros que serão, diretamente, afetados pela venda dos terrenos serão os vereadores que aprovarem tal medida. É bom lembrar aqui que o principal argumento que fez com que José Serra perdesse a últimas eleições para a Presidência da República foi o de que o PSDB, caso eleito, privatizaria a Petrobrás. Por analogia, a venda dos terrenos públicos possui um potencial enorme para ser explorado pela oposição e pode, facilmente, condenar seus apoiadores ao ostracismo político. Por fim, outro que tambem sofrerá com a venda do patrimônio público será o povo, como sempre. Alem de ser colocado, novamente, numa situação de mais risco financeiro, o que afetará ainda mais a prestação dos serviços públicos, o povo verá parte da reserva de imóveis que deveria ser usada, conforme as demandas do futuro, para abrigar creches, postos de saúde, escolas e etc ser usada para financiar os devaneios de um governo pródigo, gastador e que quebrou a Prefeitura em menos de dois anos.

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