Hoje, o prefeito Teófilo Torres completa 100 dias de
governo. Tempo suficiente para o chefe do Executivo imprimir sua marca na
administração que se iniciou em 1° de janeiro e definir o seu jeito próprio de
administrar.
No entanto o que se verifica é, justamente, a ausência quase
completa de uma marca definida que possa caracterizar o mandato de Teófilo
Torres.
Para muitos, a administração teoflista - se é que pode ser
chamada assim – tem se confundido ao extremo com o desastroso governo de seu
antecessor.
Não se percebe no atual prefeito a liderança política necessária
para conduzir o destino de uma cidade complexa como João Monlevade.
Ao contrário, o que se nota é um prefeito encastelado em seu gabinete, orbitando impassível
entre a influência direta dois elemento centrais e, completamente, antagônicos
da atual administração. De um lado, o populismo eleitoreiro, corruptivo e ineficiente de
Carlos Moreira. Do outro, a linha dura da forasteira Laura Araújo, a quem coube
a implementação da cartilha programática do PSDB: o famoso choque de gestão.
Não é preciso ser formado em Química para saber que, por
mais que se misture, água e óleo sempre resultarão numa solução heterogênea e
intragável e que apenas uma gota de óleo bruto pode poluir e contaminar até mil litros de água pura.
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