Lakshmi Niwas MittaL, presidente (CEO) da indiana ArcelorMittal. Foto: divulgação.
Acabo ler em órgão da imprensa monlevadense a seguinte
manchete “Arcelor Mittal registra prejuízo mas vê sinais de melhoria em 2013” .
Que o grupo siderúrgico comandado pelo indiano Mittal
Lakshmi possa ter amargado algum prejuízo no ano passado não é de surpreender.
Afinal, a grande crise econômica de 2008 afetou, com maior ou menor
intensidade, toda a indústria mundial.
O que Mittal não revelou na oportunidade da matéria jornalística
em comento é se, especificamente, a Usina de Monlevade apresentou prejuízo no
mesmo período, o que é difícil de acreditar, considerando as condições encontradas
no Município para a produção do aço e do fio-máquina.
A Usina de Monlevade conta com o minério de ferro de altíssima
qualidade, extraído da Serra do Andrade, possui alto-forno moderno refrigerado à
água e monitorado, eletronicamente. A
aciaria é, igualmente, moderna e a laminação é quase, totalmente, automatizada.
Conta também com acesso direto à ferrovia Vitória-Minas e às rodovias BR 262 e
381. Isso, sem falar nas várias gerações
de trabalhadores monlevadense que dedicaram vidas inteiras à produção do aço,
criando uma cultura siderúrgica forte e de extrema qualidade na Usina.
Tudo o que leva a crer se tratar a Usina de Monlevade de
empreendimento siderúrgico de alta lucratividade, há várias décadas.
E se o marajá Mittal está insatisfeito, que venda a Usina,
junte suas malas e volte para a Índia. O que não se pode permitir é o fechamento do Alto-Forno e da
Aciaria, como prevê o Plano Estratégico do indiano Mittal para a Usina de
Monlevade. Isso sim representaria um grande prejuízo para o Município, pois,
seria o início do fim da siderurgia nesta terra e a, conseqüente, transferência
da planta siderúrgica monlevadense para a China.
Mito bem, Fernando. Idem, idem para ak administração municipoal monlevadense e seus caciques.
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