Monlevade vive um dos piores surto de dengue dos últimos
anos. E muito desta situação se deve ao fato de a cidade estar, literalmente,
imunda, coberta de mato e de grande quantidade de lixo e de entulho por todos
os lados, já que, evidentemente, essa imundice geral e vergonhosa favorece em
demasia a proliferação do transmissor da doença: o mosquito aedes aegypti .
E absurdamente, passados
mais de três meses da administração Teófilo Torres/Carlos Moreira, o que se
percebe é um governo paralisado e incapaz de prover os serviços mais básicos à
população, como o de limpeza pública, por exemplo.
A impressão que se tem é que o governo atual estaria
apostando suas fichas na “Teoria do Caos”, isto é, no quanto pior melhor, a fim
de, preliminarmente, criar um cenário tão ruim e extremo, que a ansiedade do cidadão
comum na solução do problema passe a servir de subterfúgio para justificar
qualquer forma de se manter a cidade limpa, até as menos republicanas.
Inicialmente, ao argumento de extinção da frente de
Trabalho, a atual administração havia anunciado, em caráter de urgência e sem
licitação, a contratação de uma empresa para realizar o serviço de limpeza
urbana. Mas, diante da grave suspeita de superfaturamento de preço que pairou
sobre a contratação pretendida, o prefeito foi forçado a recuar e resolveu
admitir um total de 70 funcionários, por prazo determinado, para que a
necessária limpeza se efetivasse, até a realização do procedimento licitatório
específico, o que acabou desmentindo a alegação de que a necessidade de
terceirização do serviço advinha, única e exclusivamente, da extinção da Frente
de Trabalho.
E neste contexto chamam a atenção dois pontos. Primeiro, o
quanto pode ser maléfica e irresponsável a implementação da “Teoria do Caos”
para justificar fins que não estejam atrelados ao bem comum, já que o caos
instalado na cidade no que tange a limpeza pública tem favorecido o atual surto
de dengue e levado a enfermidade aos lares monlevadense, colocando vários
cidadãos sob o risco de morte. Segundo, a capacidade do governo em mentir para
justificar seus fins, pois se fosse verdade que a terceirização do serviço de
limpeza decorresse da extinção da Frente de Trabalho, por que 70 funcionários
estão sendo contratados, então?
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