221º aniversário da morte de Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes.
Povo que não conhece sua história está fadado o cometer os
mesmos erros do passado!
Que neste dia cívico Minas busque em suas personalidades
históricas o exemplo e a inspiração para defender as riquezas de seu povo e
passe a não mais cometer com o minério de ferro o mesmíssimo erro que cometeu
com o ouro.
Que o mineiro se redescubra como tal e faça retroceder esse
velado, covarde e verdadeiro conluio que existe contra a cultura de Minas,
iniciado com a transferência da capital do estado, da rebelde Ouro Preto para
Belo Horizonte, em 1897, passando pelo mal explicado incêndio da grande biblioteca do Colégio do Caraça (um dos pilares da formação do povo mineiro), em 1968, no auge da ditadura
militar, e continua até os dias de hoje, impulsionado por um regime da grande mídia nacional que tenta, a todo custo, convencer o mineiro de que ele não passa de
um jeca-tatu, quando na verdade, ao contrário, há mais de 300 anos, Minas nasce e se estabelece, eminentemente,
urbana, artística, barroca e geratriz de uma sociedade complexa, frenética e sem similar
em todo o mundo.
E enquanto o mineiro segue acreditando que é jeca... o minério se vai e deixa royalties a preço
de banana. Acorda, Minas Gerais!
Fernando, era uma vez uma Minas Gerais que impunha-se na política nacional, que liderava o cenário brasileiro com homens forjados de virtudes que hoje estão ausentes do cenário político. E tudo por lutas de grupos que se formaram paras tentar o poder a qualquer custo, mesmo que o preço fosse a honra e a falência cultural e física do Estado. E aí está, tal qual uma cidade do Médio Piracicaba, em que os reis e filhos só querem a riqueza dela para aumentar o poderío econômico e político, independente de tudo e de todos.
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