Há algum tempo já estava aprovada na Câmara uma audiência pública
para debater questões atinentes à nova realidade vivenciada no Município junto à
Arcelormittal.
Depois de muita pressão, foi realizada uma reunião na Câmara
com a participação de representantes da empresa, em que se esperava que todas
as questões locais atinentes ao poderoso grupo indiano pudessem ser
esclarecidas. Infelizmente não foi o que aconteceu.
A siderúrgica se recusou, terminantemente, a responder sobre
o tema mineração, justificando-se que a atividade é exercida por outra empresa
do grupo. Aliás, naquele momento, os próprios dirigentes da Arcelormital criaram,
em João Monlevade ,
duas modalidades de Arcelormittal: a pertinente e a impertinente.
Sabemos que na prática, as coisas não funcionam assim até
mesmo pela dependência que a Usina tem do minério de ferro extraído do Andrade
pela, agora, impertinente Arcelormittal Mineração.
A falácia da impertinência pode até colar, lá na Índia. Mas
aqui, não. Ademais, se a empresa convidada, não pôde ou não quis responder, que
se convoque a Arcelormittal Mineração, pois são muitas as respostas esperadas
pelo povo de João Monlevade, principalmente, em relação à poluição particulada
e à afetação das vias do Município diante do intenso fluxo de pesado trafego
rodoviário do transporte do minério de ferro.
PS: Agora é de se entender
porque Guilherme Nasser faz uso da tribuna para asseverar “que a Arcelormittal
não pode ser criticada”. O atual presidente da Câmara recebeu doação de campanha
do poderoso grupo siderúrgico indiano (imagem), na eleição de 2012.
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