quarta-feira, 18 de junho de 2014

A Falácia da Arcelormittal Impertinente


Há algum tempo já estava aprovada na Câmara uma audiência pública para debater questões atinentes à nova realidade vivenciada no Município junto à Arcelormittal.
Depois de muita pressão, foi realizada uma reunião na Câmara com a participação de representantes da empresa, em que se esperava que todas as questões locais atinentes ao poderoso grupo indiano pudessem ser esclarecidas. Infelizmente não foi o que aconteceu.
A siderúrgica se recusou, terminantemente, a responder sobre o tema mineração, justificando-se que a atividade é exercida por outra empresa do grupo. Aliás, naquele momento, os próprios dirigentes da Arcelormital criaram, em João Monlevade, duas modalidades de Arcelormittal: a pertinente e a impertinente.
Sabemos que na prática, as coisas não funcionam assim até mesmo pela dependência que a Usina tem do minério de ferro extraído do Andrade pela, agora, impertinente Arcelormittal Mineração.
A falácia da impertinência pode até colar, lá na Índia. Mas aqui, não. Ademais, se a empresa convidada, não pôde ou não quis responder, que se convoque a Arcelormittal Mineração, pois são muitas as respostas esperadas pelo povo de João Monlevade, principalmente, em relação à poluição particulada e à afetação das vias do Município diante do intenso fluxo de pesado trafego rodoviário do transporte do minério de ferro.    
  
 PS: Agora é de se entender porque Guilherme Nasser faz uso da tribuna para asseverar “que a Arcelormittal não pode ser criticada”. O atual presidente da Câmara recebeu doação de campanha do poderoso grupo siderúrgico indiano (imagem), na eleição de 2012.         

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