sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Reforma Urgente no CMT.

Por estar, diretamente, associado à liberdade de locomoção e ao direito constitucional de ir e vir, o serviço público do transporte coletivo afigura-se como um dos mais importantes do Município. Muitas das vezes, para que o cidadão se valha de serviços essenciais como os de saúde e educação, antes porém, se faz necessário pegar um ônibus, o que fortalece ainda mais a importância do transporte público de passageiros. Em João Monlevade, o Conselho Municipal de Trânsito (CMT) é o órgão competente para debater e apreciar as questões relativas ao transporte coletivo, munido, inclusive, da prerrogativa de assessorar o prefeito quanto à fixação do preço da passagem. Sabemos que o serviço prestado pelos conselheiros do CMT é voluntário e que, via de regra, a boa fé norteia os trabalhos. No entanto, muito ainda precisa ser feito. A inexistência de um Código de Ética específico para o CMT faz com que alguns conselheiros estabeleçam relações de cunho pessoal com a empresa prestadora do serviço, a Esncon, quando que na verdade, a relação deveria ser apenas institucional, fulcrada no interesse público, ou seja, no interesse do usuário. Não raro, a empresa promove churrascos para certos conselheiros, oferece presentes, garrafas de vinhos e outras benesses, como emprego, por exemplo. Quem freqüenta as reuniões do CMT pode sentir de perto o quanto a Enscon detêm certos conselheiros nas mãos, usando de seu assédio econômico. Más, toda regra tem exceção. Apesar de, numericamente, minoritários, também existem aquelas conselheiras e conselheiros obstinados em servir a comunidade,que não se curvam a interesses que não sejam os dos usuários do transporte coletivo de João Monlevade. É necessária uma reforma urgente no CMT.

Um comentário:

  1. Dr. Fernando é uma vergonha esta participação de churrascada na Enscon, após as reuniões do conselho!Bicho será que a comunidade sabe dessa manobra do poder econômico, sobre os conselheiros? Onde está ás autoridades constituída do município de Monlevade? Cadê o Ministério Público, os Vereadores, o Poder Executivo? Gente esta acusação é séria! Como fica a credibilidade dos conselheiros para fiscalizar os serviços prestados da empresa de ônibus? Será que a comunidade não está sendo prejudicada?

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