terça-feira, 4 de outubro de 2011

Desfiliado

Para a felicidade de alguns, alegria momentânea do gabinete prandinista e, concomitantemente, minha tristeza, apresentei, hoje, o pedido de desfiliação do Partido dos Trabalhadores de João Monlevade à presidente Dulcinéia Caldeira. Deixo o PT a contra gosto, pois continuo a acreditar no Partido, em seus princípios e em seu conteúdo programático. É em Prandini que eu não acredito em absoluto. E pelo que vejo, apesar de não contar com o apoio de importantes nomes petistas, o Partido dos Trabalhadores deve, oficialmente, caminhar com o atual prefeito de Monlevade nas próxima eleições. E isso,por todas as tristes razões que venho expondo neste blog, eu não posso fazer.

5 comentários:

  1. Parabéns Fernando Garcia, atitude mais sensata foi a sua em fazer esse pedido de desfiliação, pois o PT caminha mesmo a passos largos de se compactuar com mais essa cagada desse (des)governo Gustavo Prandini. Fora Prandini, vc conseguiu rachar o PT em João Monlevade !!!

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  2. Caro Amigo Fernando,
    creio ser um erro ter o partido como "paixão", como a única bandeira, defendê-lo à todo e qualquer custo. Temos que ter a cidade, os cidadãos, independente de ideologia política. Temos que aprender e a usar o potencial político para o bem da cidade e seus habitantes, sendo estes nativos ou imigrantes.
    Não fique triste. O partido não é a solução. É apenas um meio.
    Os homens, bons homens, são a solução.
    E se tiver que realizar um projeto, basta força de vontade e vontade política.
    Parafraseando e adaptando: creio nos homens que criam partidos, mas não nos partidos que criam homens.
    Abraços.

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  3. Fernando,
    Eu gostaria de acreditar que existem princípios políticos invioláveis para uma sigla partidária. Mas o que vejo ainda é uma completa transgressão de princípios. Sua postura foi condizente com seu discurso, e só posso dizer que o PT perde uma cabeça pensante.
    E vamos subindo montanhas.

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  4. Dr. Fernando,
    o senhor gosta de falar em democracia mas não a exerce na prática, pois em menos de 2 anos é a segunda vez que o senhor se desfilia de um partido por não concordar com a condução de suas respectivas lideranças.
    Discordar é salutar e comum a qualquer agremiação política. É parte do processo democrático. Me perdoe, mas a desfiliação não é solução e quase que um acovardamento. Se deixar levar pro caminho que muitos desejavam.
    Sinceramente, o senhor fará muita falta nesse novo PT que está em processo de germinação e como disse um colega hoje ao me dizer da sua decisão, o doutor correu do pau novamente.
    Será que a sua força está limitada aos seus textos? Uma pena grande perda pra muita gente que tava torcendo pela sua candidatura no ano que vem.
    Saudações

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  5. Caro leitor, muito pelo contrário, não estou correndo do pau, mas sim me posicionando para fazer o pau quebrar, assim como fiz o fiz nas últimas eleições, quando colaborei de forma decisiva para a eleição daquele em que acreditava que poderia implementar as mudanças que vejo necessárias para João Monlevade. E pode acreditar, não foi apenas com textos e sim com muita atividade, raça, coragem e outras coisas que o caro leitor nem imagina que acontece numa campanha eleitoral. Quem participou das últimas eleições é testemunha do que eu estou falando. Só para exemplificar, além da militância como cabo eleitoral, de cercos noturnos contra cestas básicas e etc, movi como advogado da coligação Monlevade em Boas Mãos, sem cobrar um tostão e visando uma corrida eleitoral o mais isonômica possível, exatos 38 processos judiciais durante os 90 dias de campanha. Ou seja, mais de um, a cada três dias. Foram direitos de respostas contra abusos de jornais e rádio, investigações contra o abuso do poder econômico e político de outras coligações, impugnações contra várias pesquisas fraudulentas, defesas contra o Ministério Público, recursos e etc. Para se ter uma idéia, a última pesquisa DataFato que seria publicada na sexta feira, vésperas das eleições, apresentando o primeiro colocado com 43% das intenções de voto, a segunda com 20% e Prandini, em terceiro, com 19% foi considerada fraudulenta e impedida de ser publicada em jornal de grande circulação a partir de minha atuação advocatícia, de minha ação como advogado. Quanto as duas mudanças de partido, posso dizer que foram motivadas, justamente, pela falta de democracia com que os mesmos têm sido conduzidos. Primeiro o PV, que após a vitoria nas urnas foi colocado pelo prefeito à total margem das decisões político-administrativas do governo e, agora, o PT, que como eu já expus varias vezes neste blog, também não participa das decisões político-administrativas do governo. E tenha certeza, meu caro, da forma que o PT tem sido conduzido qualquer pretensão de candidatura de alguém que se coloca contra o governo será, imediatamente, inviabilizada pelo gabinete prandinista, ao menor gesto de promessa de um cargo ou de uma gratificação.

    Um abraço!

    Fernando Garcia

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