quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Prandini na Prestação do Faz de Conta

Na última sexta-feira, obedecendo à determinação contida na Lei de Responsabilidade Fiscal ( parágrafo 4° do art. 9°), foi realizada no plenário da Câmara de Vereadores a prestação de contas das metas fiscais (receitas x despesas) da Prefeitura, relativas ao segundo quadrimestre de 2011. Como não poderia deixar de ser, em se tratando do governo Prandini, o que se viu naquela ocasião foi mais um festival de obscuridade e de falta de transparência, que por si só justificam o baixíssimo quorum de apenas três vereadores e alguns gatos pingados da audiência pública, pois aqueles que lá estiveram foram feitos, literalmente, de bobos da pretensa corte prandinista. É inaceitável para a Câmara e para o povo de João Monlevade que uma equipe da Secretaria de Planejamento do Executivo Municipal pratique um ato imposto pelo ordenamento jurídico, desviando-o de seu objetivo claro de informar com a transparência devida sobre as finanças públicas. Ora, qualquer prestação de contas deve se caracterizar como um instrumento de transparência e de honestidade. Ocultar da população, dentro de um ato administrativo próprio a aquele fim, o montante da crescente dívida acumulada pelo atual governo, que, posteriormente, foi estimada por órgão da imprensa local em assustadores 10 milhões de reais, é um absurdo colossal, um ultraje contra o Legislativo, um desrespeito com o povo monlevadense e mais uma demonstração de que Prandini nasceu para a vergonha do engodo político-administrativo. O vereador presidente da Comissão de Finanças deveria ter suspendido a seção e só considerar como prestadas as contas, após a demonstração cabal da dívida pública acumulada agigantada nesses últimos 34 meses pelo prefeito Gustavo Prandini.

Um comentário:

  1. Estão escondendo a verdade do povo sobre a real saúde financeira do nosso município. Só pode ser isso.

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