quinta-feira, 13 de maio de 2010

Comentário do Blog Pitáculo

Li, hoje, um comentário no Blog Pitáculo, que parece ser do Grande Melo e que achei bastante interessante. Peço licença ao Werton para comentá-lo. O que li foi o texto seguinte:

Olá meu caro Werton, conterrâneo da velha Vila, a mais querida do Brasil. Sobre o caso "Breno Fraga", já dei a minha opinião em meu Blog, na semana passada. Lógico que vocês, que fizeram parte da linha de frente do time que venceu as eleições em 2008. Viveram os bastidores.
Mas, sinceramente, está havendo um certo amadorismo da administração e uma infantilidade por parte de alguns hoje "ex-pevistas". É fácil sair metendo o cassete depois de deixar o barco. Mas a discussão é entre vocês. Esse revanchismo agora em nível interno, de dentro para fora, só prejudica a cidade pois está se criando uma crise administrativa que pode ser muito ruím.
Cara, sou monlevadense e torço por Monlevade. Deveriam rever certos conceitos.
Sabe, não gosto do PT de Monlevade. Mas seus militantes têm uma vantagem sobre vocês, pevistas: afundando ou não, eles continuam no barco.
Saudações vilatanquenses!


Poi bem, concordo que está havendo certo amadorismo da administração. Aliás, “amadorismo” é eufemismo, diante de tudo que tem ocorrido. Também concordo que tem havido - eu diria - certa precipitação por parte de alguns ex-pevistas. Tudo tem sua forma e seu momento. Observo também essa diferença apontada entre o PT e o PV. Ocorre que tal comparação é, completamente, descabida. Seria como comparar banana com abacaxi, apesar dos dois serem frutas. O PT é coeso porque funciona, realmente, como um partido político. No PT, qualquer filiado que se interesse tem acesso às informações relevantes. Qualquer filiado tem o direito de manifestar seu pensamento e, até mesmo, de divergir. As decisões políticas são tomadas de forma colegiada e etc. No PV, as coisas são muito diferentes. No período em que fui filiado ao PV, de 2004 à 2009, os únicos que tinham acesso à informação eram Emerson e Prandini. O partido só tomava conhecimento dos fatos relevantes através da imprensa. O partido fez de tudo: plantou árvore em nascente, fez seminário, fez jornal, mas, aquilo que é da essência de uma agremiação partidária nunca fez. Nos anos que estive no PV, o partido nunca se reuniu para deliberar qualquer questão política relevante. Tudo era decidido por Emerson e aceito, incondicionalmente, por Prandini. E agente era bombardeado com desculpas do tipo: não deu tempo, não temos secretária, não deu pra ligar e etc. Assim, não há quem permaneça no partido. Como envolver o nome numa coisa em que não se participa, verdadeiramente? Para quem duvida do que estou afirmando, basta dar uma olhadinha no livro de atas do PV. Nele não está averbada nenhuma ata, na qual se tenha deliberado qualquer decisão política relevante, com exceção apenas daquelas exigidas pela Justiça Eleitoral. Foi por isso que fui o primeiro a deixar o governo. Eu já conhecia o modelo dos dois, aquilo que chamo de Pacto Umbilical, e tinha, como ainda tenho, a certeza que tal modelo vai assim até o final. O último a sair que apague a luz.

2 comentários:

  1. Vaender Pessoa Castro e Werton, e anteriormente o advogado Henrique Nery, deixaram o governo Prandini, todos foram fieis e importantes na campanha e na vitoria de 2008, mas sao pessoas integras e eticas e pediram exoneraçao, e sairam da turma do puxa-sacos...

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  2. So uma coisa nao da pra entender, sera porque so os pevistas sao exonerados. sera que os petistas que estao na prefeitura sao tao competentes e nao fazem nada errado e so os pevistas nao prestam. fala serio. o prefeito so vai se isolando e os petistas so mamando...

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