segunda-feira, 27 de junho de 2011

Professor Rebate Secretário de Educação

É o bicho! disse:

Caro Fernando, ainda sobre a luta dos educadores, gostaria ,se possível, colocasse em seu espaço esse meu desabafo, pois seu espaço é bastante lido e alcança realmente quem deveria alcançar, mas se isso nao acontecer entenderei e continuarei respeitando.Desde já agradeço.

LEIS E COISAS NÃO CADUCAM...

Chocada é como se sente a categoria com o comentário do nosso secretário da (des )educação sobre a Lei 920. Segundo ele, essa Lei caducou e, portanto, não pode, por ela, ser implementada a lei do Piso Salarial Profissional Nacional. Que coisa mais tacanha, para mão dizer total despreparo desse agente político. Será que ele não percebeu que foi ele quem caducou?! A discussão sobre essa lei é recorrente desde o ano de 2008, quando a mesma foi promulgada. Tão logo isso aconteceu, cinco governadores, descomprometidos com a educação de qualidade, atacaram-na com uma ADIN(Ação Direta de Inconstitucionalidade) em dois pontos: Como o Piso entraria no contracheque dos professores e sobre a jornada de trabalho(1/3 fora de sala e 2/3 em sala). A situação ficou pendente no Supremo até 06/04/2011 (diga-se de passagem, dia do meu aniversário) e presente melhor eu não poderia ter recebido, após 20 anos de entrega total ao magistério e sem nenhuma valorização. Agora que o Supremo julgou improcedente o ataque e nos presenteou com o Piso no salário básico, vem esse secretário (diga-se, também, de passagem, com mestrado em (des) educação, com defesa de sua dissertação em Cuba) dizer tal besteira. Segundo a Lei do Piso, os gestores de todo o país, tiveram até 31/12/2009, para readequarem ou até mesmo criarem um plano de cargos, salários e carreiras para receber o Piso, mas não foi o que fizeram nesses anos todos de promulgação da Lei. Agora vem o secretário confiscar vantagens, inventar tabela com estrutura de níveis e outras coisas mais para evitar a valorização do profissional da educação. Dando mil e uma desculpas para não pagar aquilo que a Lei do Piso manda e que o Supremo confirmou. Acho que ele prestaria um bom serviço à população se, ao invés de liberar notas mentirosas, tirasse o time de campo, pois a categoria está organizada e unida. E, digo mais, se o educador está fora de sala e nas ruas, a culpa é única e exclusiva dele e da péssima administração que a cidade vem experimentando ao longo dos últimos 30 meses e com a qual terá, talvez, que conviver por mais 18 meses.

3 comentários:

  1. Doutor Fernando o secretario de educacao de Monlé tem o veiculo com placa de belo horizonte igualzim o outro acessor

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  2. Não me admira a armação do secretário de educação .Ele fez direitinho o dever de casa.Usou Leis Federais e Municipail...para satisfazer o seu comandante(antigo advogado do mesmo SINTRAMON).Ele usou esse embrodo de proposta,utilizando-se da Lei Munic. 1.121/92 q/classifica o prof.em seis níveis,assegura vantagens de 20% entre eles,mas não se reportou à Lei 920/89,que determina as habilitações de cada nível .Ao mudar radicalmente essa Lei,ele desrespeita do estado de direito do professor, a competência da camara em legislar.Revogando, ele próprio a Lei 920/89,que está em seu pleno e legítimo vigor e que estabelece os níveis de formação de cada nível,rebaixando os níveis dos profissionais,confiscando diferenças salarias que já fazem parte dos vencimentos dos profissionais ...

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  3. Na postage do Zé Geraldo do Espinhaço em que ele so fala do prejuízo dos alunos eu postei o seguinte comentário que coloco aqui caso ele não poste.

    "Peraí, e os professores não estão, há muito tempo, sendo prejudicados?
    Defender uma causa, ela tem que ter consistência para ambos os lados, e não tendenciosa como vc está fazendo.
    Não é ter um mundo melhor, mas pessoas melhores.
    Aí o mundo melhora.
    Lei do RETORNO."

    28 de junho de 2011 13:00

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