A Rodovia da Morte faz mais uma vítima monlevadense. Não são apenas as famílias que vão perdendo seus entes queridos. Mas, é toda a sociedade que perde nesta carnificina terrível que parece não ter fim. Além dos prejuízos materiais e sentimentais que são mais óbvios, ainda há a perda social, esta mais velada, que se revela na morte prematura ou desnecessária de cidadãos e cidadãs com grande qualificação e/ou vasto histórico de trabalho, aptos para colaborar ou continuarem contribuído na transformação do Município com aquilo que fazem. São perdas humanas insubstituíveis, dentro da sentimentalidade dos mais próximos, e, na maioria das vezes, de dificílima substituição, dada a competência e a maestria com as quais exerciam suas atividades e seu trabalho dentro do quadro social.Enquanto a responsabilidade criminal não alcançar os agentes públicos, a tragédia vai continuar. A pergunta que se faz é a seguinte: existe responsabilidade por omissão (negligência) do Denit em tantas mortes na rodovia? Se a resposta for sim, alguém, lá do Denit, terá que responder por homicídio culposo (no caso, por negligência do agente público). Só, então, as coisas vão mudar. E isso não é mágica, não! Funciona assim em todo o mundo civilizado, onde se dá algum valor à vida humana.
terça-feira, 19 de julho de 2011
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Caro Amigo Fernando,
ResponderExcluirjá que o poder público, por nós constituído, não cumpre com as obrigações pelas quais são de sua e irrestrita responsabilidade, poderíamos constituir algo como paralelo para a duplicação da BR 381?
Já que somos nós mesmo que pagamos os impostos que irão ser utilizados (sabe lá como e para que), e quem está morrendo, somos nós mesmos?
Algo como Façamos, Nós Mesmos!
Abraços.