quinta-feira, 7 de julho de 2011

Partido dos Trabalhadores: O que Ainda Pode ser Salvo

Assim como no cotidiano da vida, na política tudo também segue sua forma e seu momento certos. O tempo urge e já estamos a menos de 1 ano do início da campanha eleitoral que escolherá quem governará João Monlevade, no quadriênio 2013/2017. Para o Partido dos Trabalhadores, é chegada a hora impreterível de se definir diante do dificílimo cenário político-administrativo, experimentado pelo Município, nestes últimos 30 meses, o que, certamente, repercutirá, para além dos próximos 10 anos, bem ou mal, dependendo do que for decidido agora.
Assim, tem hoje, o PT a responsabilidade histórica de optar por caminhos que se apresentam em apenas duas vertentes: continuar fingindo que é governo em troca do cargo e do salário de primeiro escalão de alguns de seus membros ou romper, definitivamente, com esta malfada e enganosa aliança política, que nunca permitiu, de fato, que o PT colaborasse com sua experiência na administração municipal, pois jamais lhe fora admitida a participação em qualquer processo decisório deste governo.
Caso os atuais dirigentes escolham pelo pragmatismo fácil e mesquinho da primeira opção, estarão, literalmente, assinado a sentença de morte do Partido dos Trabalhadores em João Monlevade. O Partido vai se rachar e se fragmentar, sofrerá desfiliações em massa e muito, dificilmente, terá alguma sobrevida para depois desta desventura prandinista. Aquele precioso patrimônio político de quase 10.000 votos que possui em Monlevade, por exemplo, pela primeira vez, desde a eleição do Grande Leonardo Diniz, não será depositado em um candidato petista ou indicado pelo o partido, correndo o sério risco de nunca mais ser recomposto nas proporções que hoje existem. Será a dizimação quase total da base petista monlevadense e, consequentemente, do Partido dos Trabalhadores.
No entanto, muito ainda pode ser salvo, caso o PT faça a opção acertada pela ruptura. Não se pode ser ingênuo ou demagogo a ponto de se afirmar que a simples ruptura com atual administração deixará o Partido dos Trabalhadores incólume, pois, desde o início, cada desmando e cada trapalhada tomada sempre, unilateralmente, por Prandini tem resultando na projeção de um pesado ônus político para o partido. A esta altura dos acontecimentos, não há mais como o PT descolar, totalmente, sua imagem do governo Prandini. Mas, rompendo, o Partido dos Trabalhadores ainda pode salvar e preservar aquilo que tem de mais precioso: sua militância e sua grande base política em João Monlevade. Portanto, a hora é de se ouvir as bases. Uma base que vive um momento aflitivo e que, com razão, não compreende as razões que ainda mantém o PT ao lado de um prefeito que vem demonstrando, dia a dia, que não possui a menor afinidade política para com a militância petista que o elegeu. As bases clamam pela ruptura!
A oposição oportunista, por sua vez, certamente, chamará o PT de traidor e outras coisas mais. Mas, a verdade é que a traição política está é no prefeito Gustavo Prandini, que firmou com o Partido um compromisso de diálogo, de participação e de respeito e, após a vitória nas urnas, se encastelou em seu gabinete, dando as contas e subestimando o maior partido desta cidade. E, infelizmente, o resultado é este que aí está.
O momento é de união, coragem e decisão! Estando do lado de sua base e da verdade, o PT não tem com o que temer. De tal forma que deve agir da forma mais aberta, transparente e explicativa possível, sempre voltado para o povo, para sua militância e sua base política. É agora ou nunca, companheiros!

5 comentários:

  1. Eu também estou do seu lado doutor, quero também que o PT saía deste (des)governo.

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  2. Sai de cima do muro Dulcinéia. Se continuar assim vai acabar virando tucana.

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  3. Membro da oposição diz:não tem chance nenhuma de descolar pois a má gestão atual,como nas vezes anteriores,é reflexo da incompetência do PT,que vai ficando cada vez mais notório também a nível nacional,que só fez aguma coisa boa por causa das bases deixadas por Itamar e FHC,senão Lula teria detonado o Brasil como o Prandine fez em Monlevade.O PT é sim o maior culpado,pois como é possível entregar a cidade nas mãos de quem não tinha nenhuma experiência administrativa e nem de vida.Vamos sim detonar o PT que só tem um quadro:Dr.Laércio,mas esse só teria coragem de encarar se Moreira não for candidato.A traulitada já tá armada pelo Mauri,agora ainda mais nos bastidores,mas com a competência de sempre.Podem começar a chorar e preparar para o limbo por pelo menos 8 anos com Moreira e depois mais 8 anos com o Raposão,depois da aposentadoria no TCE,realizando assim seu grande sonho de ser prefeito de Monlewood.

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  4. Prezado Fernando,
    Tem um detalhe que está passando desapercebido de todos que analisam a atual situação do Pt do "se ficar o bicho come, se correr o bicho pega": E se o TSE cassar o prefeito? O processo dele não está parado, está tramitando, um dia o ministro-relator dá a sentença... E aí, o PT vai ter que se virar, não ficar um petista naquela prefeitura pra contar a história, aí eles vão tomar juízo e se preparar para a disputa política. Se Doutor Laércio não quiser, vamos de Dra. Rosãngela Ribeiro então,uma belíssima pessoa, capacitada e cidadã de responsa.
    Um Petista Indignado

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  5. Veja bem Dr., esqueça esse discurso de ideologia partidária, pois os petistas que estão com os empregos garantidos lá dentro estao se lixando pro partido, eles querem é garantir o deles no fim do mês. Todos os que tinham compromisso real com esse governo saíram quando viram o tal pacto umbilical (eu não me lembro de petista saindo não, só pevista) me corrija se estiver errado. Os que sobraram, tanto de um partido quanto de outro foram os mercenários. então não é Gleber, Dilma, nem Lula em pessoa se vier pedir pra esse povo abandonar o governo, duvido que deem ouvidos, pois so olham pro proprio umbigo, ou melhor, pro proprio bolso. Nao adianta esconder, o PT tem que encarar essa realidade e tocar o barco sem esse pessoal, esquece esse povo. Muda o discurso. Pelo bem do próprio partido. ganhar voces nao ganham, mas pelo menos salvam a dignidade das pessoas de bem quem ainda tem reputação dentro do partido.

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