Quem possui um mínimo de interesse político sobre o mundo que nos cerca já deve ter se perguntado: o que teria levado aquele, até então, jovem promissor e pretenso político, que falava em mudança e renovação, a alcançar a situação de calamidade geral em que se encontra hoje? Realmente, confrontando-se o discurso de antes de eleito com o atual resultado político-administrativo do governo Prandini, o resultado conforma uma discrepância de tal magnitude que apenas mais e mais indagações vão surgindo, umas atrás das outras, numa sucessão de porquês, sem respostas. No entanto, analisando as opções e escolhas, efetivamente, trilhadas por Prandini e seu gabinete, em todos os episódios, desde a vitória nas urnas, as coisas vão se desanuviando a ponto de se revelarem, nitidamente, na certeza de que tudo não passara de um projeto pessoal de poder. Um projeto que parece correr contra o tempo para sugar de alguns poucos desavisado restantes até a última gota de sangue e que se sugere como ávido por se aproveitar e se favorecer da coisa pública como puder. Parece um saque de quatro anos, em que tudo que pode ser passível de proveito vai sendo sugado pelo sorvedouro prandinista. E é deste pano de fundo que se haverá por surgir a próxima crise do governo: a Moral.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
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