Bairro JK, o exemplo mais alarmante do crescimento desordenado do Município na administração Prandini. Prédios erguidos, do dia pra noite, colados uns colados nos outros, criando um grande adensamento imobiliário, o que, inexoravelmente, contribuirá para aumentar ainda mais os problemas urbanos já vividos na centro cidade.
Ontem, o blog do jornalista e amigo Marcelo Melo publicou um release da Assessoria de Comunicação do governo Prandini, intitulado “Prefeitura investe 2,8 milhões em melhoria do abastecimento de água”. Além do início das obras de construção de uma rede de água de 1.200 metros de extensão, na Avenida Gentil Bicalho, o texto anuncia que já foram implementados, até o momento, 660 metros de novas redes no Município: 400 para reforçar o abastecimento do Bairro Baú e 260 para o Bairro de Lourdes, conforme se informou. Considerando os 660 metros de redes, até então, instaladas e a já ultrapassada marca de 900 dias de administração prandinista (902, pra ser exato), temos a surpreendente média de 73 centímetros de novas redes, por dia de governo. Ou seja, são três palmos de rede por dia, em que Prandini esteve no poder. Diante de tais números não fica difícil de entender o porquê da insistente falta d’água, em vários bairros da cidade. É a eterna dificuldade se fazer uma boa publicidade de um produto ruim. Outro fato que chamou a atenção no tal release foi a frase de efeito atribuída ao prefeito Gustavo Prandini, numa referência ao Bairro JK: “A obra atende uma necessidade em definitivo”. O que ele quis dizer com a expressão “ em definitivo”? Que nunca mais faltará água naquele bairro? Seria uma nova promessa de campanha para 2012? Aliás, seria muito mais producente se o prefeito que convenceu o eleitorado a confiar-lhe o voto, levantando a bandeira partidária do meio ambiente, entre tantas outras promessas vazias, voltasse seus olhos para a situação crítica de crescimento desordenado do Bairro JK, ao contrário de colocar sua já conhecida retórica naquilo que ninguém mais acredita que será cumprido.
Sr. Fernado,
ResponderExcluiracabo de ler um post no blog Rapadura sobre a área, que é de PRESERVAÇÂO PERMANENTE, que vai ser utilizada para os próximos eventos da cidade. E me lembrei imediatamente desta sua foto/postagem.
Assim caminha a humanidade: se hoje a área é de preservação permanente, deve ser recomposta e cuidada (contribuir para aumento da qualidade de vida) ... liberando-a para cavalgada, daqui a dez anos será uma área cheia de terra e, logo, como mais ninguém lembra que um dia a mesma foi de PRESERVAÇÃO PERMANENTE, podemos loteá-la e teremos mais um outro tanto daqueles conjuntos de prédios construídos bem juntinhos, criando um ambiente parecido com o que já temos de exemplo em nossa cidade (e o poder público que se dane para prover infra estrutura no canal de Carneirinhos).
Kelliane Santana