quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Monlevade Cresce?

Apesar dos rumores que anunciam uma nova crise financeira mundial, a sensação que o cidadão comum monlevadense tem é a de que o Município tem apresentado um forte crescimento econômico, nos últimos anos.
E nesta conjuntura, a meu ver, dois são os principais elementos que justificam este sentimento de prosperidade econômica. O primeiro, obviamente, se traduz no fato histórico de duplicação da capacidade produtiva da planta siderúrgica da ArcelorMittal. E o segundo se expressa pelo o espantoso aquecimento do setor da construção civil, que, do dia para noite, faz surgir novos empreendimentos imobiliários em diversos pontos cidade, movimentando toda a economia do Município, através do aumento da demanda por serviços, por mão-de-obra e pelos mais variados produtos que podem se empregados no ramo da construção.
No entanto, a cidade poderia apresentar um crescimento muito maior , caso a Prefeitura assumisse o seu papel na formulação de políticas públicas voltadas para a constituição de um ambiente atrativo a negócios e a investimentos ou, pelo menos, não atrapalhasse.
E, neste, sentido, infelizmente, não se tem visto atuação relevante por parte do governo Prandini, a não ser a de pegar carona num mérito que é exclusivo do setor privado para publicar revistas caríssimas, nas quais se estampa na capa o título “Monlevade Cresce”.
Monlevade tem crescido sim. Mas, é graças ao empreendedorismo de seu povo e ao trabalho de sua gente, que muitas das vezes tem transpor obstáculos monstruosos para abrir ou manter um negócio na cidade.
Cite-se, por exemplo, a imensa insegurança tributária que o gabinete prantinista impôs ao setor de prestação de serviços, entre outros, ao, recentemente, aprovar um monstrengo de um Código Tributário, que acarretou em aumentos absurdos de impostos e, ao final teve de ser revogado.
Outro exemplo é o caso dos permissionários de áreas públicas, muitos dos quais necessitam adequar seus negócios à nova realidade econômica do Município, mas que diante da incapacidade do governo de lhes apresentar qualquer solução efetiva, permanecem de mãos atadas, perdendo oportunidades que, certamente, seriam transformadas em mais emprego, renda e receita para a municipalidade.
Isso, sem falar no total esgotamento da capacidade de investimento em infra-estrutura da Prefeitura, ocasionado pela crise financeira prandinista, que obriga o Município a se endividar para, por exemplo, asfaltar algumas ruas que são escolhidas sem critério aparente, dentro de um plano de desenvolvimento econômico que já deveria estar pronto, nas mãos do prefeito, mas que nunca existiu.
Para se ter uma idéia da gravidade da situação, empresários monlevadenses tem transferido suas empresas ou optado por abrir seus negócios em cidades vizinhas como São Gonçalo, onde recebem mais incentivos e melhores condições para empreender.
O cavalo está passando arriado, à completa reveria do governo. E, se tudo continuar como está, não perderemos apenas quatro preciosos anos de oportunidades, mas sim uma década inteira de potencial crescimento econômico.

4 comentários:

  1. João Monlevade mudou para ... PIOR !!!!!!!!!!!
    Só esse pessoal da PMJM mesmo que acham que alguma coisa mudou nessa cidade !!!!!!!!!!

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  2. Estou montando uma empresa em São Gonçalo. Os incentivos, e as perspectivas futuras são as melhores. É a administração fazendo diferença.

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  3. Doutor, esse prefeito é o maior lero-lero q já vi na vida !!! Fora Prandini !!!

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  4. Monlevade mudou para melhor. Foi PRA SÃO GONÇALO! kkkkkkkkk

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