Até a década dos 80, a Igreja Católica manteve seu posto de autoridade moral da sociedade brasileira. Obviamente que, em se tratando de uma instituição formada por homens e mulheres mortais, a Igreja cometeu erros e acertos, desde que aportou em terras tupinambás a bordo das caravelas de Cabral.
O que não pode ser negado é o imprescindível papel de norteadora das relações morais cotidianas entre cidadãos, desempenhado pela Igreja, ao longo de grande parte da história do Brasil, como já dito.
Após a redemocratização do país, ocorrida em 1988, o princípios informadores do Estado laico, que, finalmente, se instalava com maior efetividade, foram reservando à Igreja uma atuação muito menos relevante no contexto moral nacional.
O grande problema é que a República Brasileira, que neste 15 de novembro último celebrou seu 122° aniversario, parece ainda não ter percebido a imensa lacuna deixada pelo afastamento da Igreja de suas funções como agente moral estatal, pois naqueles idos Igreja e Estado se confundiam.
Atualmente, se percebe que, para o senso comum, a responsabilidade pela crise moral vivida pelos brasileiros tem sido creditada à família, como se ela fosse a responsável direta pelo desnorteamento comportamental generalizado dos dias de hoje.
É um grande erro. A família, na verdade, é a primeira vítima deste processo. Não se pode cobrar da família a construção de um ambiente de norteamento moral, sem que o Estado indique o norte, assim como o fazia com a Igreja.
Nos paises desenvolvidos, o norte é dado através da mídia e, sobretudo, através da escola. No Brasil, a regulamentação da mídia é confundida com censura e a escola pública, que também vive sua crise, é, em geral, voltada apenas para os vestibulares.
O que não pode ser negado é o imprescindível papel de norteadora das relações morais cotidianas entre cidadãos, desempenhado pela Igreja, ao longo de grande parte da história do Brasil, como já dito.
Após a redemocratização do país, ocorrida em 1988, o princípios informadores do Estado laico, que, finalmente, se instalava com maior efetividade, foram reservando à Igreja uma atuação muito menos relevante no contexto moral nacional.
O grande problema é que a República Brasileira, que neste 15 de novembro último celebrou seu 122° aniversario, parece ainda não ter percebido a imensa lacuna deixada pelo afastamento da Igreja de suas funções como agente moral estatal, pois naqueles idos Igreja e Estado se confundiam.
Atualmente, se percebe que, para o senso comum, a responsabilidade pela crise moral vivida pelos brasileiros tem sido creditada à família, como se ela fosse a responsável direta pelo desnorteamento comportamental generalizado dos dias de hoje.
É um grande erro. A família, na verdade, é a primeira vítima deste processo. Não se pode cobrar da família a construção de um ambiente de norteamento moral, sem que o Estado indique o norte, assim como o fazia com a Igreja.
Nos paises desenvolvidos, o norte é dado através da mídia e, sobretudo, através da escola. No Brasil, a regulamentação da mídia é confundida com censura e a escola pública, que também vive sua crise, é, em geral, voltada apenas para os vestibulares.
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