quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dívida Prandinista Traz mais Incerteza quanto ao Piso do Magistério

Como se não bastasse toda a enorme dificuldade em encorajar os governantes estaduais e municipais a cumprir a lei federal que estabelece o piso nacional do professor ou a triste lembrança dos absurdos episódios de autoritarismo e de insensibilidade do governo Prandini em relação à extrema prioridade de valorização dos professores.
Agora, o cumprimento do piso salarial, em João Monlevade, nos moldes da lei municipal 920, possui um novo e robusto inimigo: a enorme e descontrolada dívida do Município, que já é estimada em assustadores 20 milhões de reais.
Considerando o montante atual da dívida prandinista, já é certo que, além das barreiras políticas já vivenciadas em relação ao cumprimento do Piso do Magistério, os professores da rede pública monlevadense também terão que enfrentar a justificativa plausível de um grande aperto financeiro, necessário ao pagamento e à gestão do grande passivo fiscal deixado por Prandini.
A matemática é simples: a necessidade de honrar os compromissos da dívida, certamente, não vai deixar margem orçamentária para o cumprimento das obrigações municipais frente a efetivação do piso salarial, dentro da lei 920, por um bom tempo. E quanto maior for a dívida – é bom lembrar que ainda temos pela frente um ano (eleitoral) de governo Prandini – maior serão a incerteza e a dificuldade financeira de cumprimento do Piso do Magistério, dentro do plano de cargos e salários da lei 920.

2 comentários:

  1. Dr. Fernando, fiquei sensibilizado com postagens anteriores do senhor quanto à senhora Jandira, que mora na rua. Mas me mandaram uma mensagem, acho que é do facebook da ouvidoria , veja só:

    Ouvidoria Pública João Monlevade Caro Arthur , a Secretaria Municipal de Serviço Social já empenhou todos os esforços para acolher à senhora JANDIRA ( esse é o nome dela ) entretanto , a mesma não concorda com nada que lhe é oferecido. Realmente, ela desperta o nosso espírito de fraternidade mas ficamos reservados de ação quando a própria pessoa nega-se à ajuda oferecida. De toda maneira, vamos tentar outros meios de abordagem para chegarmos até ela. Obrigada pelo seuinteresse como ser humano.

    Gostaria que o senhor esclarecesse se realmente a senhora não aceita qualquer tipo de ajuda ou se a informação é falsa. Obrigado.

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  2. Primeiramente, penso que a Ouvidoria deveria especificar todas as ações que diz ter empenhado para resolver a questão relativa à Dona Jandira. O que foi feito,, realmente, neste sentido? Acredito que nada. Como já dito, empurrá-la para o albergue, não resolve.
    Com as conversar que já tive com a dona Jandira, percebi que ela não sabe ao certo porque está na rua. Mas, quando perguntada a se gostaria de morar numa casinha que fosse dela, mesmo que simples e pequena, nas imediações de onde está improvisado o seu precário abrigo, ela me respondeu que sim.
    Creio que antes de algum órgão publico se empenhar na tentativa de resolver a situação desumana em que se encontra a Dona Jandira, é preciso conquistar a confiança dela, pois percebe-se que a dureza da vida na rua já a tem calejado a ponto dela desconfiar de tudo e de todos. E neste sentido são necessários diálogo, respeito, criatividade e vontade de resolver a questão, tudo o que tem faltado aos agentes públicos atuais.

    Fernando Garcia

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