quinta-feira, 30 de junho de 2011

E por Falar em Emplacamento... Clique na Imagem para Flagrar a Placa do Carro Oficial


Foto do carro oficial, em flagrante de suas várias andanças noturnas. Clique na imagem para ler a placa: HLF-2172


Esta fotografia é um flagrante da intensa movimentação noturna do carrão oficial comprado e mantido à custa dos impostos recolhidos pelo contribuinte monlevadese e colocado à disposição de Prandini para que o atual chefe do Executivo cumpra sua agenda externa de trabalho - repito - de trabalho. Basta que o sol se ponha para que o carro oficial desapareça de seu ponto de estacionamento na portaria da Prefeitura e passe a perambular pela cidade a fora, principalmente, nos finais de semana. Ora, agenda externa de trabalho, sábado, às nove, dez, ou onze horas da noite é muita cara de pau. Assim, faz sentido porque, apesar da forte arrecadação, Prandini não paga o piso salarial do Magistério ou porque não concedeu um aumento maior para o funcionalismo: além de tantos outros exemplos de mau uso do dinheiro público, a despesa com carro, com mordomias, com viagens e hospedagens em hotéis de alto luxo, como as noticiadas pela imprensa nesta semana, não deixam.

Indignação: Leitores Comentam o Emplacamento de Carros de Secretários de Prandini

Abaixo, destaco alguns comentários publicados nos últimos dias, realizados por leitores indignados com o emplacamento de carros de secretários e assessores do governo Prandini em outros municípios, além de assuntos diversos:

DOUTOR FERNANDO, ESSE SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO TEM O CARRO COM A PLACA LÁ DE BH, SE ISSO FOR VERDADE, QUEM É ELE PARA DAR EXEMPLO PARA OS PROFESSORES ???????

Até a secretária de Trabalho Social tem o carro com placa de BH igualzinha do outro assessor lá !!!! Que absurdo, em vez de fomentar a economia local emplacando o veículo aqui e pagando o IPVA aqui também, eles preferem é BH, que triste este exemplo vir lá de cima. Caso isso seja verdade, mas um furo de quem descobriu mais essa trapalhada dessa administração. Aumento salarial VERGONHOSO, SINTO VERGONHA DE MORAR EM UMA CIDADE QUE TEM UMA ARRECADAÇÃO DAS BOAS E O PREFEITO DAR UM HUMILHANTE REAJUSTE PARA O FUNCIONALISMO PÚBLICO. FORA PRANDINI E TODA A SUA "CORJA", POIS ISSO AÍ TAMBÉM É CORJA DE SANGUESSUGAS DE DINHEIRO PÚBLICO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Dr. Fernando Garcia, o secretário de educação tem a placa do carro igualzinha a do outro assessor lá. De BH hein a placa, o cidadão paga o IPVA lá, e diz depois que nossa cidade mudou para melhor.

Doutor Fernando, o secretário de Educação tem o carro com placa de BH igualzinho do outro assessor lá. Fora Prandini, você conseguiu rachar o PT em Monlevade !!!!!!! Para patrocinar mercenários a serviço da demagógica arte de atacar sistematicamente os adversários (até mesmo os que o apoiaram e que deixaram de apoiá-lo por que viram as trapaças cometidas por ele) você não tem crédito para continuar à frente do Executivo Monlevadense.

Marcelo Melo, o PT, Belmar, Dulcinéia e a Colheita de Prandini

Não é de hoje que venho escrevendo que o PT/JM não pode ser considerado governo, frente à administração Gustavo Prandini, pois governar é participar das decisões político-administrativas e isso nunca lhe foi permitido nesta gestão. Prova concreta do que escrevo foi a recente nomeação do psicólogo Tadeu Figueiredo para ocupar a Assessoria de Governo, sem que o Diretório do Partido fosse sequer ouvido, apesar de ser ele petista, é bem verdade, de Ipatinga. Hoje, o jornalista Marcelo Melo me fez uma pequena provocação em seu Blog, publicando a seguinte frase do dia: “Pára com isso, Fernando. O PT é governo sim e toma as decisões, sim”. Pois bem, Melo, sei que o amigo Urso já foi filiado ao PT monlevadense e, é bom que se diga, possui grande entendimento quanto às questões políticas da cidade. De tal forma que tenho a mais absoluta certeza que o colega blogueiro já tem muito claro em sua consciência o que Prandini e o próprio PT devem esperar para s próximas eleições, caso o partido não reaja a tempo e modo. Mas, a forte impressão que tenho é que, por razões que não me cabem o julgamento, o amigo deseja para o PT o mesmo fim que Pranini tem construído para si. Talvez, isso explique, por exemplo, a sistemática e desconstrutiva crítica que o amigo vem impondo ao vereador petista e herdeiro de um grande legado político, Belmar Diniz. E com isso eu não posso concordar, Melo. Estivessem PV e PT acertando ou errado juntos, não se poderia dizer que segundo não é governo. Mas, infelizmente, não é isso que vem ocorrendo nestes últimos 30 meses. Apesar de todos os esforços de nossa presidente, a vereadora Dulcinéia Caldeira, nunca foi permitido ao Partido dos Trabalhadores a efetiva participação nas toadas de decisões desta administração. Prandini, ao contrário do que compromisso firmado em campanha, se revelou protagonista de um governo hermético, autoritalóide, arrogante que apenas se faze precisar de partido político em época de campanha eleitoral. Veja o que aconteceu com o PV, partido do qual sou egresso, foi completamente dizimado pelo próprio prefeito. E o resultado é este desastre histórico que aflige aos olhos do monlevadense em geral. Não pretendo também ser ingênuo, retirando a responsabilidade do PT diante dos fatos, pois ela existe. No entanto, não é fruto de ação voluntária e sim de uma omissão estrutural. O PT tem sido omisso, posto que já poderia ter enquadrado este governo há muito tempo, valendo-se de sua militância, de seu dois votos na Câmara, de sua vasta base política na cidade e de seus valores e princípios partidários. Mas, o poder corrompe a alguns e assim o partido se vê fragmentado, desestruturado e, consequentemente, enfraquecido por aqueles que se esquecem de ser petistas em troca de salários de primeiro escalão. Sei também, que a essa altura dos acontecimentos, não seria, totalmente, possível descolar deste governo a imagem do partido, mas ainda há tempo para se preservar a militância e a expressiva base político-eleitoral que o PT passou a possuir desde o governo Leonardo Diniz. É esta a luta que o partido deve empreender neste momento. Salvar o que puder ser salvo desta destrutiva, infrutífera e incoerente aliança que, inadvertidamente, fez com Prandini. Assim, se o PT não é governo, materialmente, também não o pode ser, formalmente, pois o partido não tem vocação para testa de ferro. Colha sozinho, o que plantou sozinho, Prandini! Se não romper de um jeito, rompe de outro!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quinta com Prandini

O prefeito Gustavo Prandini convidou o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores para uma reunião, marcada para esta quinta feira. Se me permitem os leitores, vou aproveitar a oportunidade para fazer um pequeno exercício de adivinhação. Tudo indica que a reunião foi agendada para Prandini apresentar o seu novo assessor de governo, o psicólogo Tadeu Antonio Figueiredo. Imagino que o prefeito deve discorrer sobre o extenso currículo do substituto fictício de Emerson Duarte e, por fim, deve argumentar que a mais importante assessoria da prefeitura é, agora, ocupada por um petista e que, com isso, o PT é sim governo. Bastieri, que nestas ocasiões não falta às reuniões do Diretório, deve dizer que o PT ocupa tantos cargos na administração e que estar empregado na Prefeitura e ser governo são uma só coisa. Pois bem, já me adianto em dizer que o novo assessor deve ser um profissional bastante qualificado, mas seu nome não foi deliberado nem mesmo indicado pelo Diretório do Partido, de tal forma que não representa o PT de Monlevade. E, como estou cansado de escrever, ser governo é participar das decisões político-administrativas, o que nunca foi permitido ao Partido dos Trabalhadores nesta administração. Ademais, convenhamos, companheiros: esta discussão já é pretérita. O tempo urge e o momento é de preparar o partido para lançar candidato próprio para as eleições de 2012. E neste sentido o PT tem um leque de opções: Belmar Diniz, Dr. Laércio, Dra. Rosángela, Gleber Naime, Dulcinéia, Neto...

PS. Espero que o assunto da filiação de Prandini no PT nem seja cogitado.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sujeito Crítico


Em passeata, ontem, pelo centro da cidade, professores públicos municipais manifestaram-se pelo cumprimento da lei federal que estabelece o piso salarial do Magistério. Destaque para a faixa com os dizeres “Sr. Secretário, onde está o sujeito crítico ?” Trata-se de uma alusão ao secretário de Educação do governo Prandini, Fabrício Brandão, que, embora sempre tenha defendido a formação crítica dos alunos da rede pública de ensino, apresentou à categoria em greve uma proposta de reajuste salarial fantasiosa, sem embasamento legal.

Manobra de Prandini Acaba em Multa de 1 Milhão, Processo de Despejo e Bloqueio de Recursos Federais

Depois de, irresponsavelmente, levar o caixa da Prefeitura à bancarrota, o gabinete prandinista, descumprindo o contrato que, até então, transferia à Caixa Econômica Federal a administração da folha de pagamento do servidor público municipal, leiloou, unilateralmente, o direito transferido e ainda vigente por força contratual, numa desesperada e mal calculada tentativa de arrecadar alguma receita para cumprir o rombo financeiro no final do ano fiscal. Na época, a manobra foi considerada por alguns puxa-sacos como uma jogada de mestre. Agora, leio na edição de hoje do Jornal A Notícia que a dita jogada de mestre parece ter estremecido a boa relação que sempre existiu entre a Caixa e a Prefeitura e que a instituição financeira federal, além de cobrar, judicialmente, a multa de 1 milhão de reais pelo descumprimento do contrato, também está requerendo na justiça a reintegração da posse do imóvel de sua propriedade (processo de despejo), no qual se encontra instalada nada menos que a Prefeitura de João Monlevade, na Rua Geraldo Miranda. E tem mais: conforme ainda informa o bi-semanário, a cobrança da multa de 1 milhão coloca a Prefeitura em posição de inadimplência junto à Caixa, impedindo, assim, a liberação de recursos federais para o Município. O leitor vai me desculpar, mas o termo mais adequado para definir tanta inconseqüência só pode ser um: “Cagada de Mestre”!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Professor Rebate Secretário de Educação

É o bicho! disse:

Caro Fernando, ainda sobre a luta dos educadores, gostaria ,se possível, colocasse em seu espaço esse meu desabafo, pois seu espaço é bastante lido e alcança realmente quem deveria alcançar, mas se isso nao acontecer entenderei e continuarei respeitando.Desde já agradeço.

LEIS E COISAS NÃO CADUCAM...

Chocada é como se sente a categoria com o comentário do nosso secretário da (des )educação sobre a Lei 920. Segundo ele, essa Lei caducou e, portanto, não pode, por ela, ser implementada a lei do Piso Salarial Profissional Nacional. Que coisa mais tacanha, para mão dizer total despreparo desse agente político. Será que ele não percebeu que foi ele quem caducou?! A discussão sobre essa lei é recorrente desde o ano de 2008, quando a mesma foi promulgada. Tão logo isso aconteceu, cinco governadores, descomprometidos com a educação de qualidade, atacaram-na com uma ADIN(Ação Direta de Inconstitucionalidade) em dois pontos: Como o Piso entraria no contracheque dos professores e sobre a jornada de trabalho(1/3 fora de sala e 2/3 em sala). A situação ficou pendente no Supremo até 06/04/2011 (diga-se de passagem, dia do meu aniversário) e presente melhor eu não poderia ter recebido, após 20 anos de entrega total ao magistério e sem nenhuma valorização. Agora que o Supremo julgou improcedente o ataque e nos presenteou com o Piso no salário básico, vem esse secretário (diga-se, também, de passagem, com mestrado em (des) educação, com defesa de sua dissertação em Cuba) dizer tal besteira. Segundo a Lei do Piso, os gestores de todo o país, tiveram até 31/12/2009, para readequarem ou até mesmo criarem um plano de cargos, salários e carreiras para receber o Piso, mas não foi o que fizeram nesses anos todos de promulgação da Lei. Agora vem o secretário confiscar vantagens, inventar tabela com estrutura de níveis e outras coisas mais para evitar a valorização do profissional da educação. Dando mil e uma desculpas para não pagar aquilo que a Lei do Piso manda e que o Supremo confirmou. Acho que ele prestaria um bom serviço à população se, ao invés de liberar notas mentirosas, tirasse o time de campo, pois a categoria está organizada e unida. E, digo mais, se o educador está fora de sala e nas ruas, a culpa é única e exclusiva dele e da péssima administração que a cidade vem experimentando ao longo dos últimos 30 meses e com a qual terá, talvez, que conviver por mais 18 meses.

Mais Uma Nota da Prefeitura

Na semana passada, o governo Prandini soltou mais uma nota. Aliás, nunca antes na história deste Município, uma administração emitiu tantas: foram notas contra adversários, contra correligionários, contra petistas e, agora, contra os professores que resolveram se mantiver em greve diante de uma Prefeitura que, vergonhosamente, se recusa a cumprir a lei do piso nacional do Magistério. Somente a arrogância, a empáfia e a aversão pelo contraditório podem explicar tantas notas, pois do contrário, a quem aproveitaria o acirramento dos ânimos num momento que deveria ser de negociação? Mas, uma coisa é certa. Como dito antes, a aparente mudança ocorrida, recentemente, na assessoria de governo não gerou efeito algum. O governo Prandini continua fiel às suas práticas autoritalóides e, portanto, no rumo de sempre.

domingo, 26 de junho de 2011

Com Certo Atraso...


Com certo atraso (coisa de pai gemelar que não tem tempo pra nada), gostaria de agradecer aos amigos blogueiros pela oportunidade de mais um bate papo interessante e inteligente, no santuário ecológico riquíssimo que é o Clube Caça & Pesca. Irreverência, humor e camaradagem, como sempre, marcaram o encontro dessas cabeças, irremediavelmente, pensantes. Boa a analise feita pelo José Henriques sobre cada peça da blogosfera monlevadense, presente na última quinta feira. Político-passional foi ótimo: a política é, absolutamente, necessária e a paixão, quando do fundo da alma, pode levar a experiência humana à níveis intensos de plenitude. E vamos subindo a montanha.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Não gostei Nada!

A cantora mineira Paula Fernandes em apresentação com o Rei Roberto Carlos. O mundo é cruel!

Considerei um tanto imprudente, arriscada e, até mesmo, audaciosa esta conversa de que a mineiríssima – pra dizer o mínimo - Paula é do Thiago. Não gostei nada disso! Aliás, a Paula não é nem mesmo do Rei. Ela já tem dono – vai ser brega assim lá na Rua Calafate!- Ajuda aí, Márcio. Toma tento. Juízo, meu caro! Um abraço a todos.


PS. Agora é rezar para que minha mulher não ler. E por falar nisso: beijinho, viu, amor? Unhac!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Piso do Professor

É, simplesmente, inaceitável que num Município do produto interno bruto da gigantesca ordem de 1 bilhão e 436 milhões de reais e da expressiva receita anual de 152 milhões (ou serão 128?), o professor público tenha de permanecer em greve para que se pague o piso salarial do magistério, legalmente, fixado em R$ 1.187,97. Principalmente, em se tratando de um Município governado por um prefeito egresso da escola pública e que norteou sua campanha eleitoral no compromisso pela mudança. Já disse outras vezes e volto a repetir: sem os investimentos necessários e o tratamento prioritário ao setor da educação pública, nenhuma das mudanças almejadas pela sociedade monlevadense se concretizarão. Precisamos de mais qualificação, de mais ordem, de mais respeito, de mais urbanidade e civilidade. Ou seja, precisamos de mais educação. De uma educação muito mais voltada para o civismo, para as demandas da cidade e para o jogo ético da vida do que, meramente, para o vestibular, como ocorre com o atual modelo. E, indubitavelmente, sem um salário digno para o professor jamais alcançaremos as transformações sociais que nos colocarão, definitivamente, nas condições do sonhado desenvolvimento humano. Na oportunidade, gostaria de fazer uma sugestão ao professores. Tratando-se o piso salarial de previsão em lei, já considerada pelo STF como constitucional e considerando que o piso tem relação direta com o direito à educação pública de qualidade, um caminho interessante seria o Ministério Público. O sindicato ou mesmo uma comissão de professores poderia representar no MP da Comarca quanto ao descumprimento da lei federal que estabelece o piso. Quem sabe, assim, o promotor de justiça poderia refrescar a memória de Prandini, relembrado o prefeito de seu pronunciamento de posse, no qual jurou observar e defender as leis e a Constituição?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mentira Tem Perna Curta: Orçamento/2011 e o Aumento do Funcionalismo

Dentre os vários elementos de fantasia já engendrados pelo gabinete prandinista, certamente, um dos maiores deva ser a Lei Orçamentária do atual exercício fiscal, na qual se previu uma receita de mais de 152 milhões de reais, contra os 120 milhões previstos para o ano passado. Trata-se de uma diferença absurda de mais de 32 milhões, de um ano para o outro, sem que houvesse um fundamento, minimamente, fático para tal. A confecção de uma peça orçamentária, na qual se previu uma receita tão fictícia se explica na dificuldade do governo em implementar um mínimo de planejamento na execução do Orçamento Municipal, pois quanto mais se incha, artificialmente, a receita prevista, maior será a amplitude do remanejamento das dotações orçamentárias, possibilitando ao agente público uma maior libertinagem quanto à sua execução. Em outras palavras, majorar, ficticiamente, a receita é uma das mais descaradas formas de se driblar o planejamento orçamentário imposto por lei. Só que eles não contaram com o efeito que tal majoração poderia ter sob o funcionalismo e, principalmente, sob a atual e aguerrida direção do Sintramon. Ora, a partir do momento em que o servidor percebe que o bolo aumentou tão, substancialmente, ele vai querer uma fatia maior. E é assim que funciona, seja onde for. O mínimo que se deve esperar de reajuste do funcionalismo é a recomposição inflacionária mais um percentual justo relativo ao aumento real da receita. Mas, então, em plena negociação com o Sintramon, o governo propõe a recomposição inflacionária e diz que só pode dar aumento real se a receita ultrapassar os 128 milhões. Acabou, assim, confessando o patamar da receita real. Mentira tem mesmo a perna curta! A receita verdadeira é de 128 milhões e não a de 152 milhões, aprovada pela Câmara. Agora, que o governo banque a sua mentira e dê um aumento descente para o funcionalismo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Leitor Comenta o Descaso de Prandini com a Dignidade do Professor

É o Bicho disse:

Caro Fernando, Prandini e Emerson Duarte à parte, vou falar agora de uma pasta educação)da qual faço parte há quase vinte anos. Fiquei sabendo e, caso seja verdade, o desgoverno, a inoperância e a incompetência parece mesmo está generalizada e resvala agora sobre essa importante pasta. O que ouvi foi que o Secretário, Fabrício Nereu Brandão,não concedendo aumento para o magistério, conforme manda a Lei do Piso e confirmada pelo Supremo, usou como justificativa o fato de a Lei que organiza e determina a estrutura de niveis dos professores municipais está caduca e, portanto, ele estaria fora da lei se obedecesee a única Lei vigente e que norteia a carreira dos professores. Como pode perceber, só agora ele se deu conta disso.E com um agravamento: em detrimento a uma Licenciatura Curta ele contempla um Bacharelado com a possibilidade de esse profissional está atuando em sala de aula em regime de excepcionalidade, é claro. Sendo ele um mestre em educação e com defesa de sua dissertação em Cuba,isso beira , no mínimo, a grande incoerência, não acha? E para complicar mais a má interpretação dele ou do seu jurídico em relação à Lei 93-94/96,não existe nessa Lei orientaçao para que esse nível de escolaridade seja ignorado ou até mesmo anulado. Prova de que a coisa não é e não se processa conforme quer o Sr. Secretário e para ilustrar
isso , cito o estado de Minas e outros estados que contemplam esse nível de licenciatura, pois entendem que a licenciatura sempre foi e sempre será a modalidade de ensino, não importando seu nível de graduação ,para atuar em sala de aula.Podendo inclusive,Municípios,Estados e a União contemplar nas estruturas de carreira do magistério o primeiro nível de Licenciatura que é o antigo Colegial Noramal, em nível de 2º grau. Entao, conforme, podemos perceber,se pode menos , porque não um pouco mais que seria a Liceenciatura para atuar nas 4 últimas séries do 1º grau? Vejo muita má fé nessa tacanha interpretação. Afinal, o Supremo pegou-os com as calças nas mãos e só agora se deram conta de que nada fizeram para a Educação do munípio ou porque nao acrdiatavam na decisão em nosso favor ou porque achavam e ainda continua achando que podem que podem ignorar um Lei federal ou até mesmo descatar uma decisão Suprema. É muita ousadia!

Amarelo Vaticano


Este é o amarelo vaticano. Visto da Usina, o novo amarelo da Igreja Matriz de São José do Operário acabou contrastando bem com o maravilhoso verde da preciosíssima reserva de Mata Atlântica de seu entorno. Valeu a boa vontade e o empenho da comunidade. Más, convenhamos que o bem é tombado e, portanto, sua originalidade, o que inclui sua cor externa, deve ser preservada. Espero que na próxima mão de tinta, seu cinza claro original, mais adequado à sua arquitetura neoclássica e à identidade monlevadense, seja restaurado e que o Vaticano pague a conta, de preferência.

MP & Companhia

Gostaria de agradecer o extraordinário espaço cedido ao Monlewood, na edição desta sexta-feira do Jornal A Notícia. Vi que o texto passou por um enquadramento -digamos...editorialístico: foi paragrafado, os vocábulos “pseudo” e “aliança” foram separados por hífen e etc. Muito bom! Vou criar vergonha, quem sabe!? A charge do Pacto Umbilical, uma expressão criada aqui, neste blog, ficou engraçadíssima! Esta edição vai para a minha gaveta de guardados. Um abraço ao MP & Companhia.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Emerson Duarte Deixa a Assessoria de Governo: Tudo Como Antes no Quartel de Abrantes

Para quem conhece e busca compreender a essência e até mesmo a psicologia indissolúvel que gira em torno do chamado Pacto Umbilical, resta clarividente que a substituição de Emerson Duarte na assessoria de governo da administração prandinista não passa de um ato figurativo, enganoso e paliativo, destinado a mitigar a grande insatisfação de determinados setores do Partido dos Trabalhadores em relação aos rumos catastróficos que a pseudo aliança política PV/PT tem tomado. Ao trazer para a assessoria de governo um petista de Ipatinga especialista em planejamento estratégico, Prandini efetua uma tentativa de esvaziar o entendimento realista de que o PT não é governo, alem de criar, mesmo que falsamente, uma perspectiva de necessária mudança em sua administração.No entanto, o faz de forma ilegítima, bem fiel a seu estilo “enfia goela abaixo”, pois o nome do psicólogo Tadeu Antônio Figueiredo nunca foi debatido ou apreciado pelo Partido dos Trabalhadores. Trata-se de uma invenção prandinista. Se pretendia, definitivamente, levar o PT para seu governo, o nome para substituir Duarte deveria ter se originado, deliberadamente, do Diretório do PT e não do seleto setor do Partido dos Trabalhadores que, hoje, é chamado do PT Fardado e fez a opção de esquecer os princípios partidários petistas, em troca de salários do primeiro escalão. E, portanto: tudo como antes no quartel de abrantes. Primeiro que a mudança não foi chancelada pelo Diretório do PT. E segundo que Emerson Duarte continuará a governar e a decidir de sua sala na Comunicação, em link umbilical direto com o prefeito, seja através do MSN ou do messenger do Facebook. E por fim, ainda me arrisco a uma previsão: presumindo pela boa vontade e pela hombridade do novo assessor de Prandini, posso dizer que ele não fica três meses neste governo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Prandini no PT: Impedimento Jurídico

A Justiça Eleitoral já têm firmando o entendimento robusto de que ocupantes de cargos eletivos majoritários (prefeitos, governadores e presidente da República) devem se submeter à fidelidade partidária, assim como ocorre com os parlamentares em geral, o que, juridicamente, joga por terra a absurda pretensão prandinista de se filiar ao Partido dos Trabalhadores. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que teve seu mandato cassado pelo TRE/DF, após ter se desfiliado do DEM. A não ser, é claro, que Prandini esteja perseguindo novos motivos para ser cassado, outra vez. Na oportunidade, transcrevo parte da decisão judicial que cassou Arruda e que evidencia, claramente, o entendimento dos Tribunais, quanto à espécie:

[...]

O mandato eletivo, ainda que no sistema majoritário, não pertence ao candidato eleito, que não é detentor de parcela da soberania popular e não pode edificá-la em propriedade sua. O poder que do povo advém pelo sufrágio universal não pode ser apropriado de forma privatística. O candidato, também no sistema majoritário, precisa do partido para concorrer, pois permanece a filiação partidária como condição de elegibilidade, não sendo possível uma candidatura autônoma, sem partido. O partido opera como liame entre o candidato e o eleitor, sinalizando a este que aquele cumprirá as diretrizes programáticas da grei. Natural que haja a perda do direito ao exercício do mandato quando o eleito se afastar do compromisso assumido, deixando a sua agremiação política, abandonando a diretriz programática a que empenhou fidelidade. [...]

Prandini no PT: o Novo Engodo de Gabinete

Em meio às repercussões sobre a greve dos servidores, um outro assunto tem emergido com força nas rodas políticas de João Monlevade. Trata-se da pretensão do prefeito Gustavo Prandini de abandonar sua legenda partidária, o PV, e de se filiar ao Partido dos Trabalhadores. Neste momento, imensamente, difícil para a Esquerda Monlevadense, interessa saber o que realmente motiva e quais serão as conseqüências, sobretudo para o PT, desta migração partidária pretendida por Prandini. Inicialmente, deve-se levar em conta que o governo prandinista tem optado muito mais pela aparência das coisas ou das situações, do que pela essência da realidade. É o que explica, por exemplo, a tinta dos meio-fios da inócua Linha Azul, o recente episódio da ameaça e da supressão dos cartazes da greve no Centro Educacional ou a ostensiva campanha publicitária que distribuiu pela cidade dezenas de outdoors estampados com os dizeres “nossa cidade mudou para melhor”. E é, justamente, isso que Prandini pretende, filiando-se ao PT: nada além de aparência. Existe, hoje, uma forte e crescente ala dentro do Partido dos Trabalhadores que enxerga, claramente, que o PT não é governo, já que não participa das decisões político-administrativas e que, portanto, diante dos rumos tortuosos tomados por Prandini e seu gabinete, tem se manifestado, imensamente, inconformado e, a cada dia, mais inquieto. O gabinete prandinista considera que o simples fato de filiar o chefe do Executivo no PT, poderia aplacar a grande insatisfação que existe, atualmente, dentro do partido, pois, uma vez filiado o prefeito, não se poderia mais dizer que o Partido dos Trabalhadores não é governo. Ora, essa manobra enganosa, por si só, demonstra que o PT, realmente, não é governo, pois do contrário, não haveria necessidade da troca de partidos. Partido que, realmente, é governo, o é, independentemente, da filiação partidária do prefeito. Não é o fato de o prefeito ser filado ao PV que tem gerado a imensa insatisfação dentro do PT. O que conta neste caso são as ações concretas e o perfil político do prefeito, muito mais do que qualquer pretenção de se parecer petista. E como já ficou, cabalmente, demonstrado quando destruiu as finanças da Prefeitura com sua irresponsabilidade, quando propôs a venda das áreas públicas, quando usou de seu autoritarismo peculiar para tentar frustrar a greve dos servidores, quando usa a máquina pública para Beneficiar parentes e etc, Prandini não possui a menor afinidade política com o Partido dos Trabalhadores. Ser petista está no coração e na alma e não apenas numa ficha de filiação ou numa aparência. Levar Prandini para o PT, neste momento, além de causar uma desfiliação em massa, a exemplo do que ocorreu no próprio partido do prefeito, o PV, não mudará nada do que vigora, hoje, pois tudo que se verifica na atual administração tem origem direta na natureza pessoal do prefeito. É o mais fiel reflexo de Prandini e de seu gabinete miraculoso. E não será uma ficha de filiação que alterará a natureza do atual prefeito. Aliás, uma das convicções que tenho é a de que ninguém nega sua natureza, principalmente, quando está no poder.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A Sobrevida do PT na Desventura Prandinista

O episódio protagonizado pelo prefeito Gustavo Prandini, quinta feira passada, no Centro Educacional, no qual o chefe do executivo ordenou a supressão de cartazes anunciativos do estado de greve dos servidores e, por fim, ameaçou um funcionário público, configura, claramente, uma tentativa inaceitável de violação aos direitos constitucionais de greve e de livre manifestação do pensamento. É a comprovação irrefutável de um governo autoritaloide e mais uma sena que marca o imaginário popular, já saturado pelos atos insanos e inconseqüentes de um prefeito caricato de desmedida excentricidade. Para o PT, cuja origem se faz histórica na luta dos direitos dos trabalhadores, é a demonstração final de que o governo de Gustavo Henrique Prandini de Assis não possui a menor afinidade política ou ideológica com o Partido dos Trabalhadores de João Monlevade. O governo não é petista e o PT não é governo! O PT tem duas opções neste momento: continuar fingindo que é governo em troca do cargo e do salário de alguns e se preparar para despencar no profundo fosso político cavado por Prandini ou reassumir a prática de seus princípios partidários, na busca por galgar alguma sobrevida para depois desta desconcertante desventura prandinista.

Prandini Ameaça Funcionário Público

Segundo matéria publicada na edição de hoje do Jornal Bom Dia, na última quinta feira, o prefeito Gustavo Prandini compareceu ao Centro Educacional acompanhado do diretor da Casa de Cultura, Marcos Martino, e se sentiu, extremamente, incomodado ao se deparar com diversos cartazes afixados na fachada da escola, anunciando a adesão dos professores à greve do funcionalismo municipal. Irritado, Prandini ordenou a um vigia que o material fosse, imediatamente, retirado. Como a solicitação não foi atendida, o próprio prefeito, com ajuda de Marcos Martino, se encarregou de retirar os cartazes. Segundo um professor, Prandini ainda ameaçou o vigia, advertindo-o: “você vai ver quando precisar de mim”.

Leitor Desabafa Contra "Aqueles que Deveriam dar o Exemplo"

Caros,

penso que como cidadão, um de nossos deveres é exatamente o auxílio à fiscalização dos acontecimentos em nossa cidade que vivencia, neste momento, uma "inundação" de desmandos. Assim, envio-lhes algumas imagens do desrespeito por parte de alguns órgãos que deveriam colaborar para o perfeito funcionamento da nossa Monlevade, onde o trânsito, de maneira geral, é um caos e é ainda mais agravado por essa falta de bom senso como pode ser vista nas fotos anexadas.
Se lhes forem úteis e de interesse, estejam à vontade para divulgar tais agravos.
Peço-lhes a gentileza de omitir quaisquer informações a respeito da fonte, temendo algum tipo de represália.

Cordialmente,
A.R.
Carro da prefeitura em que a motorista utiliza a calçada para estacionar enquanto se dirige ao prédio para entrega de uma caixa pequena.

Carro da Vigilância Sanitária em que o motorista estaciona em vaga destinada aos portadores de necessidades especiais.

domingo, 12 de junho de 2011

Artes Cênicas


Ontem, no palco montado ao lado da Câmara de Vereadores, a Orquestra Arte e Som, de São Domingos do Prata, fez sua apresentação, dentro da programação do projeto Arte Cênicas. A orquestra é formada, em sua maioria, por crianças carentes e é mantida pela famosa Fundação Monique Leclair, também de São domingos do Prata. É sempre muito marcante a oportunidade de ouvir crianças tocarem Villa Lobos, entre outros, principalmente, em solo monlevadense, onde impera o previsível binômio funk/sertanejo. Que Monlevade siga o exemplo da cidade vizinha e parabéns a todos os envolvidos, inclusive, aos das outras várias atrações.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Foto da Semana


Servidores públicos, em greve, reunidos em assembléia, nesta sexta, 10 de junho, na Praça do Povo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

É Greve! O Aumento do Funcionalismo no Recrutamento da Militância Eleitoral


Insatisfeitos com a aviltante proposta do gabinete prandinista de um aumento salarial de 30 cruzeiros ou mirréis, os servidores públicos municipais entraram em greve, hoje, quinta-feira. E não é a condição financeira da Prefeitura que se coloca, neste momento, como maior entrave para o deslinde das negociações. Na verdade, a questão passa por outros três elementos menos óbvios que, conjugados, afiguram como o principal e real obstáculo para a concessão do justo aumento salarial pretendido funcionalismo. O primeiro é o limite de gasto com pessoal, fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal em 54% da Receita Corrente Líquida. O segundo é a proximidade das eleições municipais. E o terceiro é a insistente e destrutiva crise política para qual parece ter nascido o prefeito Gustavo Prandini. A matemática é simples: como em pouco mais de dois anos de mandato, Prandini conseguiu dilacerar seu próprio partido (PV), dividir o PT em dois ou três, perder aliados na Câmara e etc, de tal forma que reduziu, demasiadamente, o grupo político que o elegeu, ele agora não tem outra opção para recompor uma nova base para disputar a reeleição, senão a de oferecer emprego na Prefeitura em troca de uma suposta militância eleitoral. Alias, o gabinete de Prandini entende que, para manipular os corações e as mentes em geral, basta estar com a máquina pública nas mãos. E dá-lhe admissão na Frente de trabalho! O problema é que essa estratégia do Pacto Umbilical esbarra, justamente, na pretendida recomposição salarial dos servidores, pois quanto maior for o aumento de salário concedido, menor será o número de comissionados recrutados para a campanha, considerando-se o limite de 54% da LRF. E neste caso, para Prandini e seu assessor, quanto mais recrutados/comissionados, melhor.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O DAE na Irresponsável Parábola da Água que se Transforma em Asfalto

Há alguns dias, em relação aos quase três milhões de reais existentes no caixa do DAE e a recorrente falta d`água na cidade escrevi: ...o governo prandinista tem visto o caixa do DAE como uma espécie de banco, de onde pretende retirar recursos para alguma obra... É por isso que existe dinheiro, mas falta água. Então... bingo! Agora, a praticamente um ano das eleições municipais, o DAE anuncia licitação para a compra de mil toneladas de asfalto. Como possui em mãos o resultado de uma pesquisa que coloca a buraqueira das ruas como uma das maiores causas de insatisfação popular, o governo prandini demonstra que fez a opção eleitoreira por promover uma mega e operação tapa buracos. O problema é que, sacrificando o caixa do DAE para resolver a questão da buraqueira, além de impor um desvio de finalidade à autarquia, a administração prandinista agravará um outro problema já existente, mas que não foi levantado pela pesquisa realizada há mais de ano: o da falta d`água. Resultado: a insatisfação com o governo, certamente, aumentará, pois não há situação pior para uma cidade do que a falta d`água e o gabinete, então, promoverá uma nova pesquisa de opinião, que esta sim apontará a falta d`água como motivo relevante de insatisfação, inserindo-se num ciclo vicioso do tipo “se correr o bicho pega e se ficar o bicho como”. Em outrar palavras, estamos diante de uma parábola eleitoreira e perigosa, na qual o precioso abastecimento de água se verá reduzido e transformado em toneladas de asfalto. E apertem os cintos, pois a falta d`água vai se generalizar. É este o preço a ser pago por um governo irresponsável no trato do caixa do DAE e, politicamente, hermético que ao invés de dialogar com sua base e com o povo que o elegeu fica realizando e manipulando números de pesquisas anacrônicas.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Prestação de Contas da Prefeitura: a Institucionalização do Engodo e da Fantasia

Em audiência pública realizada na terça-feira passada na Câmara, o Secretário de Fazenda Júlio Sartori anunciou que as finanças da Prefeitura vão muito bem. Segundo Sartori, o Município conta hoje com uma disponibilidade de caixa da ordem de 5 milhões de reais. Só faltou dignidade para esclarecer que disponibilidade de caixa não significa, necessariamente, saúde financeira, principalmente quando as receitas que o compõem estão vinculadas à contra partidas de convênios, à despesas de autarquia e à repasse incerto do Legislativo. No falso superávit anunciado por Sartori estão embutidos 2,7 milhões do DAE que, legalmente, somente poderão ser empenhados nas despesas vinculadas à atividade da autarquia. Está embutido ½ milhão de repasse futuro da Câmara, ou seja, é um componente incerto que pode ocorrer agora ou no final do ano legislativo, dependendo da discricionariedade do órgão, inclusive com alteração de seu valor. E também estão embutidos valores vinculados a convênios que não podem ser gastos, senão nos projetos para os quais de destinam. Em suma, a disponibilidade de caixa apresentada por Sartori é, legalmente, engessada quando não é incerta e, portanto, não pode representar um superávit ou uma pretensa saúde financeira das contas municipais, pois, com ela não há como se pagar nem mesmo parte da dívida do governo Prandini. O resto é aquela enganação de sempre e a prova de que a fantasia e o engodo estão institucionalizados no governo Prandini, até mesmo nos números.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Leitor Comenta: A Sinalização de Trânsito no Amadorismo do Settran

É o bicho! disse...

Fernando, muito pertinente essa matéria, pois dirijo nesta cidade há mais de 30 anos e chego a ficar estarrecido com as filas indianas que se formam, por culpa única e exclusiva da administração municipal que, sequer, precocupa-se em ordenar o trânsito, diga-se de passagem,não está ordenando nada.A bagunça e a desorganização nesse setor é tão garande que ficaria aqui o dia inteiro só para mencionar os entraves do trânsito por falta de organização. Porém, vou citar apenas alguns lugares onde o gargalo acontece: Praça Sete (em frente ao posto policial,inclusive)para ganhar a avenida Wilson Alvarenga, descendo ou subindo,todas as outras travessas entre as avenidas Getúlio Vargas e Wilson Alvarenga, início da Gentil Bicalho,ali peto da Igreja Sagrado Coração,rua Joana Dark, enfim, são tantos os gargalos que, como disse antes, ficaria aqui o dia todo e ainda deixaria de mencionar outros lugare pela cidade agora. Isso porque estamos falando apenas do hipercentro. É triste constatar esse amadorismo...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Enquanto Isso, no Partido Verde... 70% de Chance de ser Reeleito

Recentemente, em reunião realizada no Partido Verde, que hoje, como bem escreveu o Rapadura, conta muito mais com pára-quedistas filiados em troca de emprego, do que com aqueles que colaboraram, ativamente, para a vitória da agremiação no último pleito, o assessor de comunicação e governo, Emerson Duarte, depois de retirar alguns dados mirabolantes de sua cartola, afirmou com todas as letras que o prefeito Gustavo Prandini tem 70% (setenta por cento) de chance de ser reeleito em 2012. Fantasias a parte, eu fico aqui bastante curioso... como essa turma do Pacto Umbilical tem resposta pra tudo, qual será a desculpa para a derrota acachapante que já esta desenhada para Prandini nas próximas eleições? Muito simples! Vão atribuir a culpa aos jornais, à rádio, aos blogs e, principalmente, aos ex-companheiros que se acovardaram diante do fantasma da cassação e da crise financeira e abandonaram o governo, num momento em que Prandini mais precisava de apoio. É esperar pra ver.

A Sinalização de Trânsito no Amadorismo do Settran


Se o governo Prandini não tem capacidade técnica ou mesmo interesse para repensar o trânsito monlevadense, que, pelo menos, faça seu dever de casa. Outro dia, o jornalista Marcelo Melo reclamou da cultura da fila indiana que existe no trânsito da cidade, que se traduz numa tendência que o motorista monlevadense tem de ocupar apenas a pista da esquerda, formando longas e lentas filas de veículos, enquanto a da esquerda permanece vazia, ao contrário do que ocorre no trânsito Belo Horizonte, por exemplo, onde os carros trafegam, simultaneamente, um do lado do outro, aproveitando todo o espaço da via. O Melo tinha razão em reclamar, pois onde passa um boi, passa uma boiada e se passarem dois bois, simultaneamente, a boiada passará na metade do tempo. E não é só isso. O condutor monlevadense se posiciona muito mal na pista: trafega em zig-zag, não se posiciona corretamente para as convenções, quando não trafega em fila indiana, trafega no meio da rua e etc. Tudo isso é produto da falta de ordem no espaço destinado ao trafego. E ordem no trânsito de faz com sinalização. É preciso que o Settran deixe de lado o amadorismo com que vem implantando a sinalização de trânsito no Município, principalmente, o relativo à sinalização horizontal (linhas de divisão de fluxo, opostas e de mesmo sentido, contínuas e seccionadas e etc), que, apesar de obrigatória por força do Código de Trânsito, é hoje quase inexistente nas ruas e avenidas da cidade, com exceção da Getúlio Vargas na área central. Somente assim, começando por ordenar o espaço das vias de forma técnica e profissional, com a instalação da sinalização horizontal adequada, poderemos trazer alguma esperança para o conturbado e caótico trânsito nosso de cada dia. E está tudo pronto lá no anexo II do Código de Trânsito. É só ter coragem para implementar o que é obrigatório por lei.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Matriz de São José: Descaso com a Originalidade do Patrimônio Tombado

A alteração em andamento da cor externa da Matriz São Jose do Operário demonstra o descaso das autoridades para com a preservação do patrimônio arquitetônico de João Monlevade, além da falta de consciência e conhecimento da sociedade em relação à identidade, originalmente, monlevadense. Parece que tem vigorado o entendimento equivocado de que como a Igreja Matriz não é tombada, administrativamente, pelo Conselho de Patrimônio Histórico Municipal, ela estaria desafetada do interesse público de preservação de sua originalidade. Ledo engano. Ao contrário do que se tem dito, a Igreja de são José é sim tombada para fins de preservação e pela lei maior do Município, a Lei Orgânica, que é o instrumento normativo de maior força em âmbito municipal. Assim, não se pode permitir, sob a ótica legal e preservacionista, que o monumento arquitetônico seja descaracterizado, o que inclui sua cor externa, sem o prévio estudo técnico e sem a autorização do órgão competente, se é que ele funciona ou existe de fato. Todos sabem da boa vontade da comunidade do entorno da Matriz em mantê-la em bom estado de conservação. É um mérito que merece aplausos, principalmente, por se tratar de ato voluntariado. Mas o vocábulo “restauração”, que tem sido empregado no caso da nova pintura da igreja significa, justamente, "restabelecer as condições originais", o que não está acontecendo: a Matriz nunca foi amarela. E se o bem é tombado, legalmente, para fins de preservação significa que, muito mais do que pertencer a seu proprietário, ele possui relação direta com a identidade cultural de todo o povo monlevadense e manter sua originalidade é preservar essa identidade. E antes que algum confuso desavisado levante aqui a perda de tempo em se discutir a suposta insignificância da cor externa de uma igreja, já me adianto em afirmar que aqui se discute a identidade cultural de um povo, expressa por um monumento arquitetônico, reconhecido, inclusive, como símbolo da cidade. E, na definição conceitual do termo, povo sem identidade não é povo e sim um aglomerado de indivíduos. Para que o leitor tenha mais familiaridade como os bens tombados para fins de preservação pela Lei Orgânica, transcrevo os dispositivos pertinentes. Afinal não há como se preservar o que não se conhece:

Art. 170. Ficam tombados, para o fim de preservação, e declarados monumentos naturais,paisagísticos, artísticos ou históricos, sem prejuízo de outros que venham a ser tombados pelo Município:

I - os alinhamentos montanhosos das Serras do Seara e do Andrade;
II - as áreas de proteção dos mananciais;
III - a mata do Clube de Caça e Pesca;
IV - a mata da “Cabeceira do Bananal”, no Vale do Sol;
V - a mata em volta da Represa do Jacuí;
VI - o Cinturão Verde da Usina Siderúrgica Belgo Mineira;
VII - a mata do Hospital Margarida, do Clube Embaúba e Aeroporto;
VIII - o conjunto arquitetônico e paisagístico da Igreja São José Operário;
IX - o conjunto arquitetônico original da Fazenda Solar;
X - o prédio do antigo Cassino;
XI - o conjunto arquitetônico do antigo Colégio Estadual, na Praça Ayres Quaresma;
XII - a fachada original do Bloco Administrativo do Hospital Margarida;(NR) Emenda nº 8, de 6 de dezembro de 2007.
XIII - o prédio do antigo Hotel Monlevade;
XIV - o prédio do antigo Hotel Siderúrgica;
XV - o prédio da Escola Santana.

Não é a Primeira Vez que Prandini Foge da Raia

Não é a primeira vez que o prefeito Gustavo Prandini se ausenta do Município, num momento de dificuldade política, como o faz viajando para a Europa, em plena negociação do reajuste salarial do funcionalismo. Em 09 de outubro de 2009, numa sexta feira, Prandini estava a meio caminho do litoral do sul da Bahia, mais precisamente, em Governador Valadares, quando teve conhecimento da decisão do juiz Evandro Cangussu que cassava seu mandato eletivo. Foi então que, obviamente, eclodiu a maior crise de seu governo e, apesar disso, Prandini anunciou que só voltaria na segunda-feira, no feriado de 12 de outubro. Na época eu ainda era apoiador do atual governo (vide arquivo do Blog), embora já tivesse deixado o cargo que ocupei no Setor de Meio Ambiente da Prefeitura. Vi de perto o turbilhão político da cassação se formar e com a ausência desconcertante e inexplicável daquele que deveria se colocar no papel de líder pode ser danosa e irremediável para o moral dos liderados. Somente depois de muitos telefonemas e de muita insistência é que Prandini resolveu antecipar a sua volta e assumir o papel para que fora eleito, mesmo que de forma figurativa. E a lição que fica disso tudo é que Prandini, infelizmente, não possui, sob o ponto de vista objetivo, o menor perfil para o cargo que ocupa, pois o verdadeiro líder, além de varias outras virtudes, mostra o seu valor é nos momentos difíceis e, ao contrário, não foge para o descanso e para o turismo nos momento de adversidade.