No início da semana, o governo Teófilo/Moreira anunciou que,
mesmo sem planejamento, vai reformar o prédio da 4ª Delegacia de Polícia
Regional, interditado há um ano e localizado no Bairro Baú.
Segundo fontes ligadas à administração, depois de reformado,
o prédio seria doado à Universidade do Estado de Minas Gerais.
Enquanto isso, a Polícia Civil continua instalada de forma
improvisada, no antigo e precário prédio, que, anteriormente, chegou a abrigar
a Câmara de Vereadores e a Polícia Militar, no Bairro José Eloi.
Ora, não faz o menor sentido reformar e doar o prédio da
Delegacia, sem que antes, haja uma solução adequada para a situação da Polícia
Civil, que se encontra muito mal instalada na cidade.
A bem da verdade, a Polícia Civil, há tempos, tem sofrido em
demasia com a falta de estrutura e condições mínimas de trabalho. Para se ter
uma idéia, a corporação, ainda hoje, não conta com um departamento de Medicina
Legal estruturado, o que para uma cidade-pólo do porte de João Monlevade soa
como verdadeiro absurdo.
Essa precipitação do prefeito Teófilo Torres em anunciar uma
reforma, que sequer foi planejada, sem antes procurar adequar a atual acomodação
da Polícia Civil, além de se traduzir
num grande descaso com a segurança pública local, sugere uma “incompreensível” ânsia
do novo governo de não querer perder tempo em executar o orçamento público com
obra de construção civil. Aí, eu me perguntando: será que a Prefeitura vai
realizar a obra, diretamente, ou a reforma vai ser terceirizada, ficando a
cargo da Gervásio Engenharia, a famosa empresa que se tornou especialista em
vencer licitações durante os governos moreiristas? É esperar para ver.
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