quarta-feira, 6 de março de 2013

Que Rei sou Eu?

Como ocorre nas tiranias, o povo passou meses a fio sem ter uma única informação minimamente confiável e verossímil, sendo desrespeitado no direito fundamental de inteirar-se do que se passa com o governo.
Há décadas atuando no poder e sobre o poder, manipula a seu bel-prazer todas as instituições e transforma sua terra num feudo para experiências exóticas e autoritárias, e que influenciou — inclusive com dinheiro — o surgimento de uma alter-egos e de uma organização perversa que encontra-se instalada dentro dos diversos Poderes do Estado que necessita ser extirpada.
Mais do que tudo, esse governo edifica-se sobre um único pilar: com suas idiossincrasias, sua demagogia, sua conduta pouco transparente e até inconsequente, seu afã de calar a oposição e a imprensa livre. Ele queria ser adorado como um deus por muitos, e adulado e bajulado por grande número de políticos e dirigentes que, numa democracia real, seriam apenas seguidores. 
Essa terra sem ele é uma grande interrogação — com um leque de possibilidades que vai do caos à restauração de uma democracia de verdade, passando pela óbvia tentativa de herdeiros de continuarem encastelados no palácio...
Não, não estou me referindo ao Palácio Miraflores e muito menos a Hugo Chávez, cujo exemplo de amor à pátria e sua dedicação à causa dos menos favorecidos foram incontestáveis. E nem o mais feroz de seus críticos lhe retirará essa virtude. 
Falo de um líder muito mais discreto e aparentemente sereno e equilibrado. Um líder de bastidores. Um líder avesso a grandes aparições públicas. Um líder que tem sua dedicação maior não aos menos favorecidos e sim aos mais favorecidos, como ele próprio. Falo no nobre conselheiro, Sr. Mauri Torres e seus herdeiros políticos e asseclas! 
Quisera João Monlevade ter um "rei" que tivesse o amor à sua terra natal como teve Hugo Chávez... E não me venham falar de ditadura, até mesmo porque no Brasil ser revolucionário é ser ditador. Contrariar interesses é ser subversivo. Lutar contra o poder é ser tirano. E hoje, sem sombra de dúvidas, João Monlevade vive numa ditadura travestida de democracia, num aparente Estado Democrático de Direito, onde o único direito do povo é tirar do poder quem ele não gosta e colocar outro que possa vir a gostar... 
E a ditadura é tão sem limites que sequer respeitam suas bases aliadas... Como se o poder fosse somente para si e seu restrito grupo... Bases aliadas? Povo? Só no discurso eleitoreiro... Após, desqualificam-nos. Ignoram-nos. Submetem-nos a um subjugamento. Com a palavra o PDT...

Luis Claudio Oliveira, Transparência Monlevade.

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