quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Monlevade: Guerra Política ou Jogo de Interesses?
João Monlevade parece um caldeirão político efervescente. No entanto, o debate político acalorado que se tem visto, principalmente, nos últimos dois anos, infelizmente, não é fruto de uma consciência politizada ou cívica, por um motivo simples: a cidade em si não tem sido discutida, propositivamente. O que se tem visto são farpas cruzadas lançadas entre situação e oposição, denunciando a falta de capacidade de uns em lidar com o poder e a doentia inconformação de outros ocasionada pela perda daquele mesmo Poder. Enquanto o povo é preterido e colocado em meio a este fogo cruzado, assistindo atônito a esta guerra de interesses, Monlevade perece. Dois são os fatores básicos que fomentam este triste cenário da política contemporânea monlevadense: o primeiro é caracterizado pela completa inabilidade do governo em informar e em lidar com os meios de comunicação do Município e o outro é constituído pelo inaceitável abuso de um destes meios de comunicação: a rádio Cultura, que é usada de forma anti-democrática e anti-republicana para atingir fins, visivelmente, políticos. Assim, está instaurado em nossa cidade um circulo vicioso de ataques inconstrutivos e de desinformação em massa, completamente, incompatível com qualquer processo de avanço democrático.
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Uai, Dr. Fernando, não estou entendendo mais nada. me falaram outro dia que o senhor estava na mesma mesa que o Márcio Passos e agora vem esse texto. Afinal, qual é a sua? Abraços
ResponderExcluirCaro Fernando, achei seu texto,não obstante a sua posiçao atual,muito bom e pertinente para uma reflexão mais civilizada, se é que é possível, acerca da política daqui.Só nao concordei quando você diz: "(...)está instaurado em nossa cidade um circulo vicioso de ataques inconstrutivos e de desinformação em massa (...),pois achei que foi muito generoso nos termos. Acho que esse ciclo de que fala é destrutivo,porque destrói tanto as celulas doentes quanto as saudáveis de nossa sociedade e aliena as pessoas, visto que o processo de alienação,quando estabelecido, impede as pessoas de continuar caminhando. Portanto, meu caro, acho ser desnecessário e pouco produtivo o uso do eufemismo nesse caso. Obrigado.
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