“Os povos inteligentes aprendem da experiência alheia; os medíocres aprendem por sua própria experiência, e os ineptos simplesmente não aprendem.” (Otto von Bismarck, unificador e primeiro chanceler da Alemanha)
A experiência vivenciada por São Gonçalo do Rio Abaixo deve servir de exemplo para todos os municípios mineradores do estado.
São Gonçalo viveu o Ciclo do Ouro em Mineiro, iniciado em 1695, quando bandeirantes paulistas descobriram o primeiro ouro em Mariana. Historiadores calculam que, em um século, não menos de 3.000 toneladas de ouro puro foram extraídas dos terrenos aluviais e das galerias subterrâneas de Minas. Grande parte imensa riqueza foi parar nas mãos da a Inglaterra, onde gerou o acúmulo de capital necessário para que o país se tornasse o pioneiro da maior de todas as revoluções capitalistas: a Revolução Industrial. E aqui, nas Minas Gerais, além das Igrejas Barrocas e do Casario Colonial, após a corrida do ouro, restaram apenas a subsistência e a decadência econômica.
Outros países também testemunharam algo quase semelhante. Nos Estados Unidos, por exemplo, muito ouro foi encontrado no subsolo da Califórnia, por volta de 1850. No entanto, no faroeste americano, a história foi um tanto diferente! Assim que foi descoberto o metal precioso, os Estados Unidos trataram de tomar a Califórnia do México, na chamada guerra mexicano-americana, proclamaram a independência do país e investiram a riqueza do ouro em educação, ciência e tecnologia. Não é por acaso que a Califórnia é hoje, disparado, o mais rico estado dos EUA e berço de uma série de outras revoluções tecnológicas que ocorrem no chamado Vale do Cilício.
Atualmente, os municípios mineradores das Gerais vivem um novo ciclo da mineração. Desta vez, é com o minério de ferro, que impulsionado pelas demandas dos novos mercados asiáticos, alcança preços recordes no exterior, constituindo-se como o principal item das exportações brasileiras.
Apesar das conhecidas injustiças da política nacional de Royaltys da Mineração, graças à exploração do minério de ferro, municípios como São Gonçalo do Rio Abaixo estão percebendo, direta ou indiretamente, um incremento substancial em suas receitas públicas, o que, incorporado a um modelo de gestão eficiente e preocupado com o futuro, demonstra que a cidade vizinha é capaz de aprender com os erros de nosso passado colonial e replicar as experiências bem sucedidas de outros povos.
Sem dúvida alguma, São Gonçalo é, hoje, exemplo para todas as cidades mineradoras, não só por sua vanguarda administrativa, mas, sobretudo, por investir a riqueza proporcionada pelo minério de ferro em escola pública de qualidade. Com um modelo expansivo de escola em tempo integral o Prefeito Nozinho dá o primeiro passo para que a cidade vizinha desponte como centro de mão-de-obra educada e qualificada. Daí, para que empresas tecnológicas, que demandam mão-de-obra, extremamente, qualificada se instalem no município é um pulo. Não é por menos que São José dos Campos/SP é a sede da Embraer. Lá, na cidade paulista, encontra-se a melhor escola pública do país.
São Gonçalo tem tudo para se tornar a Califórnia de Minas. Monlevade que se cuide!
A experiência vivenciada por São Gonçalo do Rio Abaixo deve servir de exemplo para todos os municípios mineradores do estado.
São Gonçalo viveu o Ciclo do Ouro em Mineiro, iniciado em 1695, quando bandeirantes paulistas descobriram o primeiro ouro em Mariana. Historiadores calculam que, em um século, não menos de 3.000 toneladas de ouro puro foram extraídas dos terrenos aluviais e das galerias subterrâneas de Minas. Grande parte imensa riqueza foi parar nas mãos da a Inglaterra, onde gerou o acúmulo de capital necessário para que o país se tornasse o pioneiro da maior de todas as revoluções capitalistas: a Revolução Industrial. E aqui, nas Minas Gerais, além das Igrejas Barrocas e do Casario Colonial, após a corrida do ouro, restaram apenas a subsistência e a decadência econômica.
Outros países também testemunharam algo quase semelhante. Nos Estados Unidos, por exemplo, muito ouro foi encontrado no subsolo da Califórnia, por volta de 1850. No entanto, no faroeste americano, a história foi um tanto diferente! Assim que foi descoberto o metal precioso, os Estados Unidos trataram de tomar a Califórnia do México, na chamada guerra mexicano-americana, proclamaram a independência do país e investiram a riqueza do ouro em educação, ciência e tecnologia. Não é por acaso que a Califórnia é hoje, disparado, o mais rico estado dos EUA e berço de uma série de outras revoluções tecnológicas que ocorrem no chamado Vale do Cilício.
Atualmente, os municípios mineradores das Gerais vivem um novo ciclo da mineração. Desta vez, é com o minério de ferro, que impulsionado pelas demandas dos novos mercados asiáticos, alcança preços recordes no exterior, constituindo-se como o principal item das exportações brasileiras.
Apesar das conhecidas injustiças da política nacional de Royaltys da Mineração, graças à exploração do minério de ferro, municípios como São Gonçalo do Rio Abaixo estão percebendo, direta ou indiretamente, um incremento substancial em suas receitas públicas, o que, incorporado a um modelo de gestão eficiente e preocupado com o futuro, demonstra que a cidade vizinha é capaz de aprender com os erros de nosso passado colonial e replicar as experiências bem sucedidas de outros povos.
Sem dúvida alguma, São Gonçalo é, hoje, exemplo para todas as cidades mineradoras, não só por sua vanguarda administrativa, mas, sobretudo, por investir a riqueza proporcionada pelo minério de ferro em escola pública de qualidade. Com um modelo expansivo de escola em tempo integral o Prefeito Nozinho dá o primeiro passo para que a cidade vizinha desponte como centro de mão-de-obra educada e qualificada. Daí, para que empresas tecnológicas, que demandam mão-de-obra, extremamente, qualificada se instalem no município é um pulo. Não é por menos que São José dos Campos/SP é a sede da Embraer. Lá, na cidade paulista, encontra-se a melhor escola pública do país.
São Gonçalo tem tudo para se tornar a Califórnia de Minas. Monlevade que se cuide!
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