quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Asfalto

Na política arcaica do coronelismo do final da República Velha, dizia-se que governar era construir estradas e asfaltar era entrar para a história. Tanto é que o último presidente daquele período que também ficou conhecido como República do Café com Leite, Washington Luis, teve como lema de campanha o slogan: governar é abrir estradas. Hoje, a menos de uma ano da corrida eleitoral de 2012, Monlevade se vê de volta aos tempos dos coronéis. Ninguém nega que uma rua ou uma avenida bem asfaltada só traz benefícios para a mobilidade urbana. No entanto, o Município necessita tratar a manutenção de sua malha viária de forma continuada e planejada. Este asfalto de 2 centímetros de espessura que estão aplicando na porta da casa do assessor de comunicação, Emerson Duarte, na Av. Cândido Dias, é aquele mesmo da República Velha que se destinava a fins, puramente, eleitoreiros. É sobre este asfalto que Prandini vai caminhar, no ano que vem, pedindo votos e, provavelmente, vai dizer: Ta vendo? Eu asfaltei esta rua.Vote em mim. Do contrário, vai dizer o que? De tudo aquilo que foi prometido em campanha, praticamente, nada foi implementado da forma em que foi prometido, até o momento. É só reler o programa de governo de Prandini para conferir. Aliás, asfaltamento é o modo mais fácil de uma administração mostrar algum serviço. Basta licitar o contrato e pagar a empresa. Monlevade precisa é de trabalho.

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