Já é da percepção geral do monlevadense que o governo Prandini possui um viés muito mais publicitário do que, efetivamente, realizador. Pouco ou quase nada se realiza, na intensidade ou na forma em que é divulgado pela publicidade oficial. Os outdoors espalhados pelas ruas e estampados com os dizeres “nossa cidade mudou para melhor” são peças emblemáticas neste sentido. Entretanto, quando esta prática do engano passa a ser rotineira na interlocução institucional do governo o resultado só pode ser um: a falta de credibilidade. Exemplo maior disso é a forma com a qual o governo tem tratado a greve do Magistério. Além da usual falta de diálogo que se vê, fortemente, materializada nas tentativas do governo de colocar a comunidade contra os professores, a ausência de um discurso franco e honesto para com os educadores chega à beira do absurdo e da completa falta de respeito, revelando o quão são os profissionais do setor subestimados pelo gabinete prandinista, situação esta que só não é mais indigna do que os salários aviltantes que, hoje, lhes são pagos por aquele que veio para “mudar o que tem de mudar”. A Lei Municipal 920, que, apesar de já ter sido considerada “caduca” pelo secretário de educação, encontra-se em plena vigência, dispondo sobre o plano de cargos e salário do Magistério, que se divide em seis estratos dentro do corpo docente municipal. São os famosos “P”, que vão de 1 a 6, conforme o grau de qualificação profissional, com uma diferença salarial de 20% entre cada patamar. Tem sido assim, desde o governo de Leonardo Diz, quando a lei foi publicada. Imaginem que, recentemente, em mais uma tentativa de achatar o salário dos professores, o governo afirmou que a diferença salarial de 20% deveria ser dividida de maneira proporcional entre os seis “P”, o que daria uma diferença de salário de 5% entre eles. A mentira só não gerou maiores preocupações na classe, porque a própria Prefeitura paga, em folha, a diferença de 20% entre cada “P”.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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É isso aí, Fernando. Além de muitas outras coisas, falta a esse governo "vergonha na cara" e "transparência"... Já passou da hora do executivo sair de seu gabinete e ir a Brasília buscar recursos para pagar o que reza a LEI! A não ser que tenha bastante caroço no angú do FUNDEB.
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