Falácia é um argumento, logicamente, inconsistente e sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar, eficazmente, o que se alega, apesar de parecer verdadeiro. A figura de pensamento falaciosa tem sempre o objetivo de induzir a audiência ao engano, seja, conscientemente, quando há a intenção de se enganar, seja, inconscientemente, quando o indivíduo reproduz, com certo automatismo, o argumento falacioso, de modo a persuadir pela manutenção de uma situação que lhe favorece.
Ontem, na reunião ordinária da Câmara, o nobre vereador pastor Carlinhos resolveu expor uma “análise” sobre um texto publicado, na semana passada, aqui no Monlewood e intitulado “Transformaram o Dinheiro da Água, Literalmente, em Esgoto”.
Inicialmente, posso dizer que senti um misto de alegria e tristeza, ao ver o vereador-pastor fazer sua exposição. Num primeiro momento, fui contagio por um sentimento de alegria, ao ver que as engarranchadas letras aqui escritas, diariamente, foram capazes de alcançar a presidência do Legislativo Municipal. Mas, imediatamente, fui também contaminado por uma triste emoção, ao me dar conta que, diante de toda a dificuldade por que tem passado esta cidade de João Monlevade nos últimos 32 meses, aquele que deveria conduzir a Câmara rumo à sua vocação institucional de fiscalizar, perdia seu tempo, respondendo a um simples blog, que nada mais é do que um instrumento de um dos sustentáculos da democracia: a livre expressão do pensamento.
Mas, no dia de ontem, alegria e tristeza não seriam os únicos sentimentos a serem experimentados por este blogueiro. Também senti pavor!
Fiquei terrificado ao perceber a familiaridade e a destreza, com as quais o pastor Carlinhos se valeu de argumentos tão falaciosos para depreciar meu pensamento. Primeiro, usou da mais comum das espécies de falácia, chamada em latim, de “Argumentum ad hominem”, que é o erro de raciocínio, que se materializa quando se responde ao argumento com uma crítica pessoal a seu autor e não ao argumento em si. Foi o que fez o vereador-pastor, que, ao inves de contra argumentar o conteúdo do texto em questão, optou por afirmar que este blogueiro deveria voltar para escola, pois, segundo ele, nao sabe o significado da sigla DAE. De tal forma que me cabe resonder ao nobre parlamentar que o departamento é sim de àgua e esgoto. Na verdade, pastor, pouco importa a nomeclatura da autarquia e sim sua situaçao no mundo real. O projeto da ETE, sob os pontos de vistas da saúde pública e do meio ambiente, é interessantíssimo para o Município. Mas, como o edil deve saber, governar é definir prioridades. Neste sentido, retirar da autarquia R$700.000,00, num momento de falta d’água generalizada na cidade é encomendar mais falta d’água, aém de premiar o mau gestor. E a água, num contexto administrativo responsavel, será sempre prioridade absoluta.
Segundo, valeu-se o pastor, ainda na tentativa de desconstruir os argumentos de meu texto, de outra conhecida espécie de falácia, muito usual, chamada também em latim de Argumentum ad antiquitatem, que é o erro de raciocínio concistente em buscar autorizar aquilo ou aquela situação que é antiga.
Foi o que vez o atual presidente da Câmara, ao tentar rebater minha declaração de que o DAE está sucateado: “o DAE está sucateado faz muito tempo e ele sabe disso”, retrucou o edil. Sei sim, pastor. Mas o fato de haver muito tempo de sucateamento do DAE, não significa que a autarquia deva permanecer no estado em que se encontra ou que o sucateamento deva ser encarado como uma condição normal. E tenha certeza que o repasse autorizado pela Câmara, ontem, não colaborará em nada para que o DAE deixe para traz a situação lastimável em que se encontra, há muito tempo.
E terceiro e por fim, valeu-se o pastor da, a meu ver, mais triste espécie de falácia, amplamente, difundida na política brasileira, chamada de Apelo á Emoção, quando se usa a manipulação dos sentimentos do receptor como forma de convencê-lo da validade de um argumento. É um tipo de apelo à crítica, que se usa de argumentos que não abordam a questão sendo discutida. Foi o que fez o pastor, quando ao final declarou: “ pra quem está fora, criticar é fácil, vem fazer pra ver como é difícil”. Ou seja, se fez de vítima. Que crueldade! Uai, ta difícil receber 5 mil por mês pra comparecer um dia por semana no plenário? Pede pra sair, então. Mas não me leve o crucifixo, pelo amor de Deus.
Ontem, na reunião ordinária da Câmara, o nobre vereador pastor Carlinhos resolveu expor uma “análise” sobre um texto publicado, na semana passada, aqui no Monlewood e intitulado “Transformaram o Dinheiro da Água, Literalmente, em Esgoto”.
Inicialmente, posso dizer que senti um misto de alegria e tristeza, ao ver o vereador-pastor fazer sua exposição. Num primeiro momento, fui contagio por um sentimento de alegria, ao ver que as engarranchadas letras aqui escritas, diariamente, foram capazes de alcançar a presidência do Legislativo Municipal. Mas, imediatamente, fui também contaminado por uma triste emoção, ao me dar conta que, diante de toda a dificuldade por que tem passado esta cidade de João Monlevade nos últimos 32 meses, aquele que deveria conduzir a Câmara rumo à sua vocação institucional de fiscalizar, perdia seu tempo, respondendo a um simples blog, que nada mais é do que um instrumento de um dos sustentáculos da democracia: a livre expressão do pensamento.
Mas, no dia de ontem, alegria e tristeza não seriam os únicos sentimentos a serem experimentados por este blogueiro. Também senti pavor!
Fiquei terrificado ao perceber a familiaridade e a destreza, com as quais o pastor Carlinhos se valeu de argumentos tão falaciosos para depreciar meu pensamento. Primeiro, usou da mais comum das espécies de falácia, chamada em latim, de “Argumentum ad hominem”, que é o erro de raciocínio, que se materializa quando se responde ao argumento com uma crítica pessoal a seu autor e não ao argumento em si. Foi o que fez o vereador-pastor, que, ao inves de contra argumentar o conteúdo do texto em questão, optou por afirmar que este blogueiro deveria voltar para escola, pois, segundo ele, nao sabe o significado da sigla DAE. De tal forma que me cabe resonder ao nobre parlamentar que o departamento é sim de àgua e esgoto. Na verdade, pastor, pouco importa a nomeclatura da autarquia e sim sua situaçao no mundo real. O projeto da ETE, sob os pontos de vistas da saúde pública e do meio ambiente, é interessantíssimo para o Município. Mas, como o edil deve saber, governar é definir prioridades. Neste sentido, retirar da autarquia R$700.000,00, num momento de falta d’água generalizada na cidade é encomendar mais falta d’água, aém de premiar o mau gestor. E a água, num contexto administrativo responsavel, será sempre prioridade absoluta.
Segundo, valeu-se o pastor, ainda na tentativa de desconstruir os argumentos de meu texto, de outra conhecida espécie de falácia, muito usual, chamada também em latim de Argumentum ad antiquitatem, que é o erro de raciocínio concistente em buscar autorizar aquilo ou aquela situação que é antiga.
Foi o que vez o atual presidente da Câmara, ao tentar rebater minha declaração de que o DAE está sucateado: “o DAE está sucateado faz muito tempo e ele sabe disso”, retrucou o edil. Sei sim, pastor. Mas o fato de haver muito tempo de sucateamento do DAE, não significa que a autarquia deva permanecer no estado em que se encontra ou que o sucateamento deva ser encarado como uma condição normal. E tenha certeza que o repasse autorizado pela Câmara, ontem, não colaborará em nada para que o DAE deixe para traz a situação lastimável em que se encontra, há muito tempo.
E terceiro e por fim, valeu-se o pastor da, a meu ver, mais triste espécie de falácia, amplamente, difundida na política brasileira, chamada de Apelo á Emoção, quando se usa a manipulação dos sentimentos do receptor como forma de convencê-lo da validade de um argumento. É um tipo de apelo à crítica, que se usa de argumentos que não abordam a questão sendo discutida. Foi o que fez o pastor, quando ao final declarou: “ pra quem está fora, criticar é fácil, vem fazer pra ver como é difícil”. Ou seja, se fez de vítima. Que crueldade! Uai, ta difícil receber 5 mil por mês pra comparecer um dia por semana no plenário? Pede pra sair, então. Mas não me leve o crucifixo, pelo amor de Deus.
Tá com nada esse vereador que utiliza a alcunha de Pastor, maior duas caras como outros vereadores lá, o jeito é mudar quase que por inteiro essa Câmara de Vereadores.
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