Um fenômeno social preocupante, mas que tem tomado ares de normalidade para a maioria das pessoas, tem sido a ocorrência da gravidez entre adolescentes e até mesmo entre crianças, que mesmo antes de possuírem o discernimento suficiente para se autodeterminarem, se vêem diante das grandes responsabilidades da maternidade.
Hoje em dia, não é incomum que meninas na precoce idade dos nove ou dez anos sejam visitadas pela primeira menstruação. E a grande maioria de nós tende a considerar tal fato, dentro de uma normalidade extrema, como se a maturidade sexual alcançada, precocemente, fosse natural e pertencesse a algum processo biológico de evolução da espécie humana dos tempos contemporâneas. Alguns até exclamam: as meninas de hoje se tornam moças, sedo! Que bonitinho!
É um grave erro. As meninas de hoje, sob o ponto de vista evolutivo, nascem da mesma forma em que nasciam há 50, 100 ou 500 anos. Processos evolutivos naturais capazes de alterar as condições biológicas das espécies, mesmo que da espécie humana, levam milhares ou até milhões de anos para ocorrer.
Assim, não é a natureza que tem levado as meninas de hoje a alcançarem, de maneira precoce, a maturidade sexual. Mas, sim o meio em que elas vivem, ou seja, o meio em que nós vivemos.
Hoje, a sociedade está repleta de estímulos sexuais que atingem muito facilmente as crianças. Mídias como televisão, internet, rádio, revistas, outdoors e etc estimulam a sexualidade o tempo todo, sem que existam barreiras efetivas de controle que impeçam que tal conteúdo alcance as crianças. Significa dizer que as meninas de hoje menstruam mais sedo, porque vivem num ambiente que as estimula, sexualmente.
O grande problema é que uma menina ou uma adolescente, mesmo que tenha alcançado a maturidade sexual, certamente, ainda não alcançou sua maturidade civil, que segundo a lei só ocorre aos 18 anos de idade, em regra. E acontece assim, porque ninguém nasce pronto e apto a se autodeterminar. A maturidade civil não é instantânea, ela depende do decurso de longos 18 anos para ocorrer. È algo que demanda tempo. É necessário que a pessoa, após o seu nascimento, passe por processos, envolvendo escolarização, experiências de vida, aprendizado entre tentativas e erros e etc, até completar 18 anos, para que seja capaz de cuidar da própria vida.
E, neste contexto, uma menina de dez ou doze anos ou uma adolescente de treze ou quatorze anos, que sequer teve tempo para alcançar a maturidade para cuidar de sua própria vida, obviamente, também não terá condições de responder às responsabilidades de uma maternidade precoce.
Não se pretende, aqui, levantar um discurso moralista sobre a sexualidade. Mas, nós - pais, mães, governos e sociedade, em geral - não podemos permitir que nossas crianças e nossos adolescentes continuem expostos a um ambiente de estímulo indiscriminado de sexualidade, pois a conseqüência certa de tal situação será sempre a possibilidade de geração de um filho (ou filha) órfão, sob o aspecto objetivo da verdadeira paternidade ou maternidade. E o motivo é simples: criança ou adolescente não possui capacidade para responder às responsabilidades de ser pai ou mãe. E tudo que foi dito aqui sobre precocidade e responsabilidade, também vale para os meninos.
Hoje em dia, não é incomum que meninas na precoce idade dos nove ou dez anos sejam visitadas pela primeira menstruação. E a grande maioria de nós tende a considerar tal fato, dentro de uma normalidade extrema, como se a maturidade sexual alcançada, precocemente, fosse natural e pertencesse a algum processo biológico de evolução da espécie humana dos tempos contemporâneas. Alguns até exclamam: as meninas de hoje se tornam moças, sedo! Que bonitinho!
É um grave erro. As meninas de hoje, sob o ponto de vista evolutivo, nascem da mesma forma em que nasciam há 50, 100 ou 500 anos. Processos evolutivos naturais capazes de alterar as condições biológicas das espécies, mesmo que da espécie humana, levam milhares ou até milhões de anos para ocorrer.
Assim, não é a natureza que tem levado as meninas de hoje a alcançarem, de maneira precoce, a maturidade sexual. Mas, sim o meio em que elas vivem, ou seja, o meio em que nós vivemos.
Hoje, a sociedade está repleta de estímulos sexuais que atingem muito facilmente as crianças. Mídias como televisão, internet, rádio, revistas, outdoors e etc estimulam a sexualidade o tempo todo, sem que existam barreiras efetivas de controle que impeçam que tal conteúdo alcance as crianças. Significa dizer que as meninas de hoje menstruam mais sedo, porque vivem num ambiente que as estimula, sexualmente.
O grande problema é que uma menina ou uma adolescente, mesmo que tenha alcançado a maturidade sexual, certamente, ainda não alcançou sua maturidade civil, que segundo a lei só ocorre aos 18 anos de idade, em regra. E acontece assim, porque ninguém nasce pronto e apto a se autodeterminar. A maturidade civil não é instantânea, ela depende do decurso de longos 18 anos para ocorrer. È algo que demanda tempo. É necessário que a pessoa, após o seu nascimento, passe por processos, envolvendo escolarização, experiências de vida, aprendizado entre tentativas e erros e etc, até completar 18 anos, para que seja capaz de cuidar da própria vida.
E, neste contexto, uma menina de dez ou doze anos ou uma adolescente de treze ou quatorze anos, que sequer teve tempo para alcançar a maturidade para cuidar de sua própria vida, obviamente, também não terá condições de responder às responsabilidades de uma maternidade precoce.
Não se pretende, aqui, levantar um discurso moralista sobre a sexualidade. Mas, nós - pais, mães, governos e sociedade, em geral - não podemos permitir que nossas crianças e nossos adolescentes continuem expostos a um ambiente de estímulo indiscriminado de sexualidade, pois a conseqüência certa de tal situação será sempre a possibilidade de geração de um filho (ou filha) órfão, sob o aspecto objetivo da verdadeira paternidade ou maternidade. E o motivo é simples: criança ou adolescente não possui capacidade para responder às responsabilidades de ser pai ou mãe. E tudo que foi dito aqui sobre precocidade e responsabilidade, também vale para os meninos.
As gerações passadas resolviam esse dilema casando as meninas com homens bem mais velhos, de preferência até viúvos. Elas mantidas sob a autoridade e o autoritarismo do marido, que assim as moldavam dentro dos padrões de comportamento que a sociedade tinha como adequado. Segundo os mais antigos, era como jogar água na fogueira. E assim a irresponsabilidade dos rapazes ia sendo camuflada num mundo que era todos dos homens ...
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