terça-feira, 15 de junho de 2010
BR 381: Descaso Total
Realmente, é muito difícil de entender a omissão com a qual o Governo Federal vem tratado a BR 381. A rodovia da morte, como é conhecida, possui uma importância vital para a economia do estado, já que liga importantes regiões de Minas e constitui, ainda, um dos maiores corredores de exportação do Sudeste. Recordista em acidentes fatais, a 381 exibe traçado obsoleto, sinalização precária e péssima manutenção. Os prejuízos causados pelos acidentes, pelas contensões e pelas inúmeras perdas de vidas humanas são incalculáveis. Todo ano, entre Ipatinga e Belo Horizonte, morrem cerca de 250 pessoas - um boeing - sem que o Governo tome qualquer medida para, sequer, amenizar a grave situação da rodovia. A duplicação seria o ideal, mas há medidas simples que, uma vez efetivadas, poderiam amenizar tal grave questão. A rodovia possui vários pontos críticos, que são de conhecimento de todos. Um deles, sem dúvida, é a famigerada curva do Corte de Pedra, localizada logo abaixo do acesso ao Bairro Tanquinho, onde a freqüência de acidentes é assustadora. E por que o DNIT não instala redutores eletrônicos de velocidade naquele local? Seria um ato simples com resultados, obviamente, expressivos. E não é apenas nas estradas que se percebe a falta de responsabilidade do Estado brasileiro. O mesmo ocorre nos aeroportos, na saúde, na educação, na segurança pública, na prestação jurisdicional e, por aí, vai... A cada 10 dias que trabalhamos, 4 são para o pagamento de impostos. Recursos há. O que falta é responsabilidade governamental que deve começar no gasto do dinheiro público e alcançar o verdadeiro dever do Estado.
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A não duplicação da 381 é um enigma. Trafego pela rodovia há pelo menos 20 anos e desde sempre, quando se aproximam as eleições retornam as promessas de duplicação...e passadas as eleições, novos adiamentos.
ResponderExcluirCaro Amigo Fernando,
ResponderExcluirlembro-me de que em 1990, o então Presidente da República - Fernando Collor de Melo - criticou nossos veículos, nomeando-os de "carroça", e esta denominação valeu.
Valeu por causa do avanço em segurança e tecnologia em nossos veículos (principalmente os aqui produzidos).
Mas, e nossas estradas?
Continuam a mesma!
Abraços.