terça-feira, 1 de junho de 2010
Entrevista com o Ex-pevista Sérgio Moura
Sérgio Moura foi presidente da Associação dos Diabéticos de João Monlevade (ASODIMON) e candidato à vereador pelo Partido Verde de Gustavo Prandini, tendo apoiado o atual prefeito, desde a fundação do PV, em João Monlevade. Há alguns meses, como inúmeros aliados, foi exonerado pelo prefeito. E é ele o entrevistado do Monlewood.
MONLEWOOD: o que te levou a se filiar ao Partido Verde?
SÉRGIO MOURA: Já era um desejo antigo, que somente pôde ser realizado em 2003, após a fundação do partido. Sempre me preocupei com as questões ambientais. Achava também que Monlevade necessitava de mudança e, como o partido era formado por jovens, achei que, nele, as coisas seriam mais fáceis de acontecer.
MONLEWOOD: o que te levou a apoiar Gustavo Prandini, durante todos estes anos?
SÉRGIO MOURA: Todo o discurso de Gustavo Prandini. Ele dizia que Monlevade precisava de políticos que governassem para o povo como um todo e não para uma panelinha, apenas. Ele falava em democracia, valorização dos companheiros e participação partidária. Lembro-me que, na época, fui presidente da ASODIMON, que sempre teve muito apoio de Lucien Marques. Inclusive o Lucien me convidou para me filiar ao PTB e o Prandini me disse “que era melhor eu permanecer com ele no PV, do que morrer abraçado com Luciem.” Arrependi muito de não ter ido para o PTB. Pelo menos lá eu sei que os aliados são respeitados e valorizados. Prandini usa os companheiros para pedir voto e trabalhar pra ele e depois os descarta. É o que ele está fazendo com o povo também. Depois que nós o elegemos, tudo mudou. A máscara caiu, mesmo! Ele não está cumprindo nada que prometeu. Nada mesmo!
MONLEWOOD: como você analisa o governo de Gustavo Prandini, hoje?
SÉRGIO MOURA: Pra mim é um governo sem rumo e acabado, o pior da história de Monlevade. Ele não dá conta da saúde, da limpeza da cidade, nem dos buracos das ruas. Nem é ele que manda. Quem governa a cidade é o Emerson Duarte. Nós apoiamos e votamos nele e quem manda é Émerson. Até nisso fomos enganados. Por que não foi Emerson o candidato a prefeito, então? Nunca vi Monlevade tão sem rumo. É um governo de mentiras e perseguições. Gustavo Prandini é o único político que persegue seus próprios aliados.
MONLEWOOD: por que você considera que há perseguição política no governo de Gustavo Prandini?
SÉRGIO MOURA: eu trabalhei no governo e fui vítima disso. Eu era chefe de serviço no PA. Sempre procurei fazer com que os funcionários atendessem melhor o povo e fui perseguido por causa disso. Por exemplo: tinha médico que chegava lá no PA, depois das 09:00 hs. e queria que agente anotasse o ponto como se ele tivesse chegado às 07:00 hs. Nunca aceitei isso, até que fiz uma reclamação na Ouvidoria e depois fui exonerado.Isso, pra mim é perseguição. O governo tinha era que resolver os problemas e não me exonerar porque eu não aceitava o que estava errado.
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