Como sempre, o Brasil comete o equívoco de abrir mão do planejamento e da execução racional de políticas públicas duradouras para agir à toque de caixa, no imediatismo do calor dos acontecimentos e, portanto, sob o perigoso efeito das passionalidades. A bola da vez é a nova campanha do desarmamento que foi antecipada pelo governo federal, em conseqüência do terrível massacre da Escola de Realengo, no Rio de Janeiro. Isso me faz recordar, entre outras, a cinematográfica incursão da polícia carioca, no início do ano, ao Complexo de Favelas do Alemão, onde se estimava haver cerca de 300 fuzis nas mãos da bandidagem. O morro foi ocupado com estardalhaço da mídia e fuzil que é bom, nada. Outro dia ouvi um especialista afirmar que a cada 1% de armas recolhidas, se diminui em 3 % o índice de homicídios. Muito bom! Mas, o país deve encarar o problema de forma planejada, integrada e a longo prazo, controlando fronteiras, portos, aeroportos, rodovias, fabricantes e, principalmente, instituindo instrumentos de controle de armas que atinjam a bandidagem. Porque este que vem por aí só afeta ao cidadão de bem.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
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