O islã é a mais recente das três religiões monoteístas. Surge em 570 dc, com o nascimento de Maomé. Ao contrário de que ensina a história ocidental, é o islã o grande responsável pela queda do império romano. Expansionista e, diretamente, voltado para o comércio, o Islã monopoliza a Rota da Seda, impedindo o comércio entre Roma e o Oriente (China e Índia), levando, como conseqüência, a economia romana aos frangalhos. A partir daí, sem uma base comercial forte, o Império Romano perde sua viabilidade econômica, esfacelando-se, e a Europa se vê na pobreza da Idade Média e na necessidade de se desfazer de um sistema religioso politeísta e, então, obsoleto, composto por um panteão de deuses (Apolo, Netuno, Marte e etc ) para criar uma religião monoteísta capaz de se contrapor, ideologicamente, ao Islã, ao mesmo tempo em que implanta uma rede de castelos destinados a impedir o expansionismo islâmico sobre terras européias. É assim que surge a Igreja Católica Apostólica Romana (católico = castelo). Então, têm início as cruzadas, as brutais guerras de cristãos contra islâmicos com o objetivo de se retomar as rotas de comércio e os entrepostos comerciais entre a Europa e o Oriente, como Jerusalem, por exemplo. Depois de vários anos de derrotas sucessivas e diante da tenacidade islâmica, os cristãos resolvem alcançar o Oriente por via marítima e têm início as grandes navegações. A Europa volta a fazer comércio com o Oriente, restabelece sua base econômica, nesse meio tempo a América é descoberta, inaugurando novas possibilidades comerciais para os europeus e o chamado Velho Mundo se vê, novamente, em meio a prosperidade e como os tempos são outros, não havendo mais a necessidade de um paradigma ético-religioso voltado para a pobreza, como foi necessário na Idade Média, Martinho Lutero reforma a Igreja.
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