quinta-feira, 26 de maio de 2011

Falta D`água

Entre os 853 municípios mineiros, João Monlevade ocupa a invejada 28ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. Tal colocação não seria possível se o Município já não tivesse superado questões básicas, diretamente, relacionadas à qualidade de vida de sua população, como a universalidade do abastecimento de água potável, por exemplo. Será? Não é o que vem ocorrendo, atualmente. Vários bairros da cidade, até mesmo os centrais, têm sofrido, rotineiramente, com a falta d água. Ontem, na reunião ordinária da Câmara, alguns vereadores demonstraram preocupação com a recorrente falta d água que atinge vários pontos do Município e levantaram um dado pertinente: o DAE possui em seu caixa quase 3 milhões de reais. Ora, se o DAE possui tanto recurso, por que não os aplica no sistema, de modo a normalizar o abastecimento, perguntaram-se os edis. A resposta é simples: porque Prandini não vê os 3 milhões do DAE como recursos a serem empregados no abastecimento de água da cidade. Na verdade, depois de levar a Prefeitura à quebradeira geral, o governo prandinista tem visto o caixa do DAE como uma espécie de banco, de onde pretende retirar recursos para alguma obra prevista em seu mirabolante plano de governo ou para as poucas que estão em andamento, como é o caso do projeto de lei que tramita no Legislativo, autorizado o prefeito a se socorrer ao caixa do DAE para terminar a obra da ETE do Cruzeiro Celeste. É por isso que existe dinheiro, mas falta água.

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