terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Secretariado


A apresentação dos nomes que comporão o secretariado do prefeito eleito Teófilo Torres, realizada na semana passada, se pelo lado político não trouxe muitas surpresas, pela ótica da meritocracia causou bastante perplexidade.
Já era certo que ao ex-prefeito e ficha suja Carlos Ezequiel Moreira caberia a indicação de vários nomes para a composição do 1° escalão do novo governo, já que, apesar de questionável,  foi ele quem atuou como principal liderança política da campanha do, até então, desconhecido Teófilo Torres.  E se Moreira loteou para si cerca de 8 ou 9 cadeiras do 1° escalão, certo é que o 2° e 3° escalões da administração pública serão quase que completamente ocupados pelos chamados moreistas.  
O ex-deputado Mauri Torres também indicou os seus. Entre eles o nome que se destaca é o da forasteira Laura Araújo, que assumirá a secretaria de Fazenda. Laura que é prefeita de Nova Era, descobrirá em pouco tempo que João Monlevade é, infinitamente, mais complexa do que a cidade que governou durante 8 anos e que o chamado Pacto Umbilical não é coisa apenas do sepultado governo prandinista.
Chama a atenção também a indicação do vereador Sinval do Bar para a secretaria de Serviços Urbanos e de Zezinho Despachante para o Meio Ambiente. Mas, sobre estes opinarei em tópicos específicos no decorrer dos dias.    

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Inundação na Joana D'arc




Em fevereiro deste ano (clique aqui), moradores da Rua Joana D’arc se posicionaram contra o asfaltamento daquela via e de outras da região, temendo que a aplicação da pavimentação asfáltica pudesse potencializar o risco das recorrentes inundações no local.
Os transtornos e prejuízos causados pela chuva de ontem demonstraram que eles estavam certos.
Classificada pelos moradores da rua como a pior enxurrada dos últimos tempos, a torrente formada pela chuva, pela primeira vez,  adentrou pelas residências e empresas daquela localidade, trazendo muita lama e inutilizando móveis, produtos,  insumos, materiais diversos, além de tumultuar o cotidiano de moradores e empresários.
Este é o alto preço que o monlevadense paga pela irresponsabilidade do ainda prefeito Gustavo Prandini em promover o asfaltamento de varias ruas na cidade, sem que medidas mitigadoras, no que tange o risco de inundações, fossem tomadas. São as causas ambientais do PV: Partido da Vergonha. 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Água Parada na Porta da Prefeitura: Pena que Boi não Voa


Um chafariz localizado, literalmente, na porta da Prefeitura (foto) acumula quantidade considerável de água parada. É uma situação que deveria ser evitada a fim de se dificultar a proliferação do mosquito da dengue.
Ora, mas se não conseguem dar o exemplo na porta da própria casa, imaginem o que está acontecendo pelo Município afora.
Pena que o chafariz é muito alto e boi não voa. Do contrário, a boiada que anda pastando no gramado do Paço Municipal poderia matar sua sede com a água parada daquele chafariz e, assim, poderíamos nos ver livres de mais um potencial foco de dengue na cidade.        

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Justiça Determina a Continuidade de Tratamento Suspenso por Polliana e Prandini


Na última sexta-feira, o juiz titular da 1ª Vara Cível da Comarca de João Monlevade, Dr. José Carlos Matos, determinou, em sede de liminar, em Mandado de Segurança, impetrado por este advogado, contra o prefeito Gustavo Prandini e a secretária de Saúde Polliana Prandini, a continuidade dos tratamentos de saúde do menor P.H.A.B., que há quatro anos vinham sendo prestados pelo CISMEPI e,  recentemente, haviam sido suspensos pelo governo prandinista, sob a justificativa de corte de gastos para adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em sua decisão, o magistrado salientou que:
[...] 
Com a devida vênia, entendo, num juízo de cognição sumária próprio desta fase, que a justificativa apresentada pelo Município não é suficiente para isentá-lo de seu dever constitucional de zelar pela saúde da população.
Os serviços de saúde devem ser ofertados de forma contínua e eventuais ajustes orçamentários não servem de escusa para negar ao cidadão carente o tratamento de que necessita para continuar sobrevivendo.      
Nessa senda, a plausibilidade do direito invocado salta aos olhos, assim com é evidente o perigo da demora, pois a suspensão do tratamento poderá ocasionar sérios danos a já debilitada saúde do impetrante.
[...]
Assim, foi ordenada ao prefeito Gustavo Prandini e à sua irmã Polliana Prandini a continuidade do tratamento em tela, a partir de 12/12/2012, sob pena de multa diária e pessoal de R$ 1.000,00 (mil reais) para cada qual, no caso de descumprimento, sem prejuízo das demais sanções civis e criminais. 
Isso tudo porque o menor em tratamento é sobrinho do vice-prefeito Wilson Bastieri. Imagina se não fosse.    

Passagem mais Cara


Desde ontem, a tarifa do transporte público de passageiros, em Monlevade, está mais salgada. Passou para R$ 2,90, no dinheiro, e para R$ 2,45 no cartão.
O reajuste da passagem de ônibus mais cara do país foi sugerida pelo Conselho Municipal de Transportes e fixado por decreto do prefeito Gustavo Prandini, a poucos dias de terminar seu conturbado mandato.
A flagrante falta de critério técnico para o reajuste tarifário - pois a Prefeitura sequer conhece o percentual do lucro da Enscon, que por se tratar de prestação de serviço público essencial, deve ficar, legalmente, abaixo de 7,25% - sugere que o prefeito mais uma vez agiu com a raiva que lhe é peculiar, provavelmente, punindo o povo monlevadense por ter ferido o orgulho prandinista com os mais de 80% de reprovação a seu desastroso governo.
Depois dessa última prandinada, a reprovação popular ao ainda prefeito Gustavo Prandini, certamente, deve chegar à casa dos 90%.       
   

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Voluntariado no CMT


Durante a última reunião ordinária da Câmara, integrantes de diversos Conselhos Municipais, entre eles, do Conselho Municipal de Transporte (CMT), foram homenageados com certificados do Dia Internacional do Voluntariado. Sem dúvida, foi uma homenagem justa para a grande maioria dos conselheiros.
No entanto, sobre a noção de “voluntariado” deve imperar a presunção de que o trabalho despendido por quem se voluntaria deve ser realizado sempre de forma livre, espontânea e gratuita, ou seja, sem se receber nada em troca. E, especificamente, no caso do CMT não é o que se verifica.
Obviamente, não são todos, mas existe uma parcela significativa de conselheiros do CMT que recebe, diretamente, da Enscon favores e benefícios que podem ser traduzidos em dinheiro.
Absurdamente, existem, por exemplo, conselheiros que são, empregados da Enscon, conselheiros que têm parentes empregados na Enscon. São famosos os churrascos e a festas promovidas pela Enscon, nas quais muitos conselheiros são convidados de honra. A empresa distribui “brindes”, presentes, cestas de natal, garrafas de vinhos e várias outras benesses para a grande maioria dos conselheiros do CMT. Salvam-se poucos desta prática nefasta e imoral que pode ser traduzida em ato de improbidade administrativa.
De tal forma que dizer que conselheiro do CMT, salvo as raras exceções, exerce atividade voluntária, sem receber nada em troca,  chega a ser um completo ultraje contra a boa fé do cidadão monlevadense.            



Sinval


O vereador Sinval do Bar, durante a última reunião ordinária da Câmara, fez uso da Tribuna por 60 minutos. Isso mesmo... foi uma hora de discurso, sem, no entanto, sequer citar o reajuste da tarifa de ônibus, aprovado pelo CMT ou a manifestação popular ocorrida na última reunião do conselho. É que a esposa do vereador Sinval tem sido funcionária da Enscon e, portanto, se o nobre edil resolver assumir sua responsabilidade de parlamentar e passar a fiscalizar a prestação do serviço de transporte público de passageiros, o empresário perde o interesse de tê-la em seus quadros de empregados.      

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Anexo da Câmara: Sala Sr. Merico


É, simplesmente, inaceitável essa inversão de valores por que passa João Monlevade. Aqui nesta terra desnaturada não existe sequer um busto do francês Jean de Monlevade instalado em alguma praça pública.
Enquanto isso, prédios construídos com dinheiro público são batizados com o nome de pessoas que não possuem qualquer relação com Município e que em nada contribuíram com esta cidade, como é o caso da sala de reuniões do famigerado anexo da Câmara, que recebeu a designação de Sala de Reunião Senhor Merico, em referência a Américo Reis Lopes, pai do pastor Carlinhos, idealizador e executor da obra.
Ora, quem foi Merico para João Monlevade, além do pai de um vereador autoritário, falacioso, intolerante,  protagonista de um perigoso esboço de guerra religiosa no Município e autor de um gasto inconseqüente de mais de R$ 1.700.000,00 (anexo da Câmara), no pior momento financeiro já vivido pela municipalidade, pelo qual, é bom que se diga, ele também é  responsável, comprometendo, assim, a execução de obras urgentes como o reparo da estrada do Jacuí e até mesmo o pagamento do salário de dezembro e o 13° do funcionalismo?       

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Aumento da Passagem: Reunião Histórica no CMT



A reunião extraordinária do Conselho Municipal de Transporte (CMT) convocada pela Esncon e ocorrida ontem no Auditório Leonardo Diniz foi, realmente, histórica. Pela primeira vez, em muito tempo, uma quantidade expressiva de usuários do transporte coletivo se reuniu no pátio da Prefeitura para se manifestar contra o reajuste da tarifa de transporte público, que em João Monlevade, é uma das mais caras do país.
A manifestação foi articulada pelo Grupo Transparência Monlevade, mantido no Facebook e contou com a participação de dezenas de estudantes da UFOP e da UEMG, além de integrantes do próprio grupo.
Inicialmente, a reunião do CMT seria sigilosa e fechada ao público. Contudo, diante dos protestos contra o aumento da passagem, os manifestantes foram convidados a participar.
Durante a sessão extraordinária, os manifestantes cobraram o congelamento do preço da passagem, a manutenção dos postos de trabalho dos trocadores, a unificação dos valores da passagem no menor preço, a instituição de um Código de Ética para o CMT,  a reformulação do Regimento Interno do Conselho  e que a Enscon demonstre quanto lucra na prestação do serviço.  
Ao final da reunião, os conselheiros aprovaram, por 13 votos a 6 a proposta de reajuste da tarifa do transporte público de passageiros que, caso seja sancionada pelo prefeito Gustavo Prandini, passará a custar, já para o corrente mês, R$ 2,45, no cartão, e R$ 2,90, no dinheiro.


Mesa diretora do CMT: boa parte dos conselheiros  integra o CMT há décadas. O cargo é quase vitalício e não há renovação de seus quadros.

 Casa cheia na última reunião extraordinária.

Funcionárias da Enscon são conselheiras no CMT: imoralidade e ausência de um Código de Ética

  Mauro Lara, proprietário da Enscon, diz que sua empresa tem 90% da satisfação do usuário do transporte coletivo.


 Os conselheiros que votaram a favor do reajuste tarifário foram:

- JORGE DE ASSIS LIAL
- ERCY SOARES DO COUTO 
- JOSÉ BENEDITO CLEMENTE
- AILTON ALVES COELHO
- JOSÉ FILGUEIRAS GONÇALVES
- JUAREZ JOSÉ DA SILVA
- MARLENE DA SILVA
- IVONICE DE SOUZA
- JOÃO ALVES FARIA
- OSVALDO ARCANJO DA SILVA
- ELIAS GONÇALVES
- ANTONIO CLAUDIO VALENTIM
- COLMÁRIO CÂNDIDO PASSOS

Os que votaram contra foram:

- ADRIANO JÚNIOR DE ALMEIDA 
- RONALDO BALBINO DIAS
- GERALDO ANTÔNIO MARCELINO
- JOSÉ DA CONCEIÇÃO SILVA
- CARMELINDA GANDRA DA CONCEIÇÃO
- ROBERTO LUIS JANUÁRIO



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Demissão de Trocadores e Passagem a R$ 3,05


Há alguns meses, a Enscon, empresa prestadora do serviço de transporte público de passageiros do Município, vem dispensando os trocadores de seu ônibus e adotando o que chamou de “medidas de dupla função”, ou seja, o próprio motorista, além de exercer o seu ofício a bordo do coletivo, também tem de assumir o posto de cobrador da passagem.
O incrível é que nem na Câmara, nem no Conselho Municipal de Transportes (CMT), nem na Prefeitura ou no sindicato específico se percebe um voz, que seja, a se levantar em defesa desta categoria profissional e, consequentemente, em defesa dos postos de trabalhos que estão sendo extintos na economia do Município.
O fato é que, desde que foi implantado o sistema de bilhetagem eletrônica, o chamado Esconcard, a empresa não via a hora de se livrar dos trocadores e, assim, majorar seu lucro, já que extinguindo a classe, a Enscon diminui seu custo fixo, na medida em que deixa de pagar salários, verbas trabalhistas encargos e contribuições sociais.
E a verdade é toda essa: o intuito da Enscon com a demissão dos trocadores é de apenas majorar o seu lucro que já é exorbitante, pois, tal medida é efetivada, ao mesmo tempo em que a empresa convoca uma reunião extraordinária do CMT para apreciar um possível aumento da passagem ainda para o mês de dezembro.  Assim, a tarifa do transporte coletivo monlevadense, que já é uma das mais caras do país, passaria para R$ 2,40, no cartão e R$ 3,05, em dinheiro.       
É óbvio que o empresário deve lucrar. Do contrário não haveria interesse privado na prestação do serviço. Mas, por se tratar da prestação de um serviço público essencial, o lucro da empresa deve ser razoável.
O problema é que a planilha de custos específica, usada para a composição do preço da passagem é obsoleta e obscura, pois não permite a aferição do lucro da Enscon, além de vários outros fatores. Significa dizer que um elemento crucial para a fixação do preço da passagem, que  é o lucro do empresário, tem sido desconsiderado e desconhecido pelas autoridades municipais, o que inclui o prefeito, e guardado a sete chaves pela Esncon.  
Atualmente, o entendimento que se tem é que o lucro do empresário, nestes casos, deve ser limitado por um teto, vinculado à taxa de juros Selic (hoje em torno de 7 %), que é chamado de Taxa Interna de Retorno (TIR), coisa que, certamente, não acontece na exploração do transporte público de nossa cidade, apesar de previsão constitucional, pois enquanto não demonstrarem o contrário, uma passagem tão cara como a monlevadense vai sempre sugerir um lucro exorbitante.  Antes de se discutir qualquer aumento da passagem de ônibus, é preciso se conhecer e discutir o real lucro da Enscon.
Por fim, cabe relembrar que, recentemente, o contrato de prestação do serviço de transporte coletivo, celebrado, durante o governo Carlos Moreira, entre a Enscon e o Município, foi cancelado pela Justiça, que considerou que houve fraude na licitação pertinente. Aí vem aquela implacável divagação: as mesmas forças ou interesses que resultaram por fraudar a licitação da Esncon são aqueles que fazem silenciar as autoridades municipais diante da demissão dos trocadores de ônibus.      

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Se Prandini fosse Homem


Durante os primeiros três anos e meio de mandato do atual governo, o Município sofreu em demasia com a assustadora incompetência e ausência completa de tino político-administrativo do prefeito demissionário Gustavo Prandini. – É isso mesmo: considerando a recorde reprovação popular de mais de 80%, e mesmo que, por tal situação, Prandini não tenha concorrido à reeleição, o resultado do último pleito eleitoral pode ser interpretado como uma sonora ordem de demissão emanada pelo povo monlevadense contra o ainda atual prefeito.     
Nestes últimos quase quatro anos, foram vários atos de irresponsabilidade, numerosos expedientes de engodo e enganação, mentiras reiteradas, trapalhadas sucessivas e uma habilidade única de destruir, desagregar e desestruturar tudo aquilo que, pela natureza do cargo de chefe do Executivo local, caiu em sua teia de abrangência, que, agora, está prestes a se  desfazer com a perda do poder, assim como o prestígio do cargo, os falsos amigos e o extenso cordel de puxa-sacos. Como diria Drummond: e agora José?
Agora, é que Monlevade passa a vivenciar as mais terríveis conseqüências da administração prandinista. Se antes o molevadense amargou os duros efeitos da incompetência administrativa, da inabilidade política e da vaidade cega e desmedida pelo poder, hoje, colhe o produto direto da irresponsabilidade fiscal de um prefeito que, por três anos e meio, prodigalizou os recursos públicos à revelia do bom senso, da responsabilidade e do planejamento.
Para o ainda prefeito se esquivar das sanções previstas pela Lei de Responsabilidade Fiscal contra o mau gestor que não obedece os fundamentos das finanças públicas, Prandini vem determinando o cancelamento de serviços básicos para a população, inclusive, os essenciais de caráter permanente, como ocorreu na semana passada, quando a sua irmã e secretária de saúde, Poliana Prandini, suspendeu o tratamento continuado de pacientes especiais da rede pública de saúde. Quanta covardia! Até criança de cinco anos de idade foi atingida pela medida.
Sei que o ainda prefeito já processou vereador que lhe chamou de frouxo, em outra oportunidade, evocando até uma suposta virilidade que, processualmente, alegou ter, o que não é o caso. Mas, Homem é quem tem palavra, é quem tem hombridade, é quem tem responsabilidade. Não é justo que uma criança de cinco anos de idade, portadora de necessidades especiais, entre outros, pague pela irresponsabilidade de um marmanjo inconseqüente.
Ora, se Prandini, realmente, fosse Homem, assumiria a responsabilidade por seus atos e cortaria de seu próprio salário de R$ 15.000,00, antes de determinar a suspensão de terapias médicas de crianças. Poderia também reduzir o secretariado paralítico, enxugar as gratificações dos puxa-sacos, demitir a irmã...  

sábado, 24 de novembro de 2012

Bastieri


Depois de vir à tona nesta semana a notícia não pouco aterradora para várias famílias monlevadenses, que dependem de procedimentos ofertados pelo sistema público de saúde, de que a secretária da pasta pertinente, a irmã do prefeito, Polyana Prandini , cancelou as sessões de fisioterapia, fonoaudiologia  e terapia ocupacional de pacientes especiais que não podem ter o tratamento interrompido, sob pena de regressão no quadro clínico de cada qual, fica a expectativa de que o vice-prefeito, Wilson Bastieri, se posicione, afirmativamente, diante de mais este ato de irresponsabilidade e de desumanidade perpetrado pelo governo prandinista, afim de que tal situação possa ser, imediatamente, revertida para todos os afetados, inclusive, para o seu sobrinho-neto, que é um entre os quais se encontra na iminência de sofrer danos irreversíveis em sua saúde, em face de tão monstruosa inconsequência.  
Caro Wilson Bastieri, esta noite, ao depositar sua consciência no travesseiro e fechar seus olhos em busca do sono dos justos, por favor, pense nisso e faça sua parte como tio-avô e vice-prefeito.    

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Semáforo

Depois de permanecer inoperante por vários dias, o Settran, finalmente, conseguiu resolver o problema do semáforo instalado no cruzamento da Avenida Wilson Alvarenga, com a Rua Armando Batista.
O equipamento defeituoso foi substituído, só que o temporizador que regula o tempo em que o semáforo permanece aberto ou fechado não foi regulado de acordo com as especificidades daquele cruzamento.
Não sou especialista em trânsito, mas o bom senso sugere que a via que possui maior fluxo de veículos, como é o caso da Avenida Wilson Alvarenga, deve contar com um tempo maior para a passagem de veículos (sinal verde), do que as de menor fluxo, como é o caso da Rua Armando Batista..
No caso daquele cruzamento, o temporizador do semáforo está regulado de modo a conceder 30 segundos de passagem, tanto para o trânsito da avenida quanto da rua, o que tem causado contenções na Wilson Alvarenga, que não ocorriam com tanta intensidade antes da substituição do equipamento.       
Talvez, se aumentassem para 45 segundos o tempo do sinal verde da avenida e mantivessem nos 30 segundos atuais da Rua Armando Batista, as contenções na Wilson Alvarenga poderiam diminuir bastante.    

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Laura Araújo


Acabo de ler no Rapadura que a prefeita de Nova Era, Laura Araújo, já tem seu nome garantido no secretariado do prefeito eleito, Teófilo Torres. Fosse outro governo, Laura logo seria taxada de “forasteira que não tem compromisso com a cidade”. Mas, como o governo é teoflista, a prefeita novaerense é, eufemisticamente, tida como experimentada e indispensável amiga da família Torres.      
De fato, durante a administração de Laura Araújo, Nova Era se apresentou como uma cidade de ambiente muito limpo e agradável. No entanto, na área da saúde, por exemplo, o município chegou à beira do caos, oportunidade em que se cogitou o fechamento do hospital São José, o único da cidade.    

Finalmente




Depois que a situação foi divulgada aqui no Monlewood, os dois postes que por vários meses permanecerem caídos sobre aquilo que deveria ser a calçada da Avenida Getúlio Vargas, no Bairro Areia Preta, foram retirados, ou melhor, esmigalhados, deixando no lugar um amontoado de fragmentos de concreto (fotos). Claro que o autor da grande façanha também deveria ter recolhido o que restou da “esmigalhação” dos postes. Mas, pensar que aqui em Monlevade, quando se trata do espaço público,  alguém possa fazer algo da forma mais correta e adequada possível é sempre querer demais.     

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mamógrafo Parado há Seis Anos


Na semana passada veio à público a absurda situação de um mamógrafo que se encontra instalado nas dependências do pretenso hospital Santa Madalena (atual PA), há seis anos, sem funcionar, apesar da grande demanda por exames de mamografia no Município.  
Segundo a Gerencia Regional de Saúde, o aparelho,  que não é utilizado desde o governo Moreira, não pode entrar em funcionamento por falta do Alvará de Operação específico.   
Além de causar enorme estranheza o fato de a situação do mamógrafo apenas ter se revelado agora, no apagar das luzes da administração prandinista, a questão é ilustrativa no sentido de comprovar que aquele Frankenstein  de concreto, literalmente, improvisado no prédio de antiga Rodoviária pelo ex-prefeito Carlos Moreira, ao dispêndio de 22 milhões de reais, não seguiu as normas técnicas necessárias para uma construção do gênero e, portando, nunca poderá funcionar como um hospital ou mesmo um PA, autorizado e credenciado pelos órgãos públicos estaduais e federais.
Significa dizer que o pretenso hospital Santa Madalena representa, na verdade, o maior exemplo de desperdício de dinheiro público da história do Município e o maior golpe populista contra o povo de João Monlevade.     
Essa situação escabrosa apenas configura mais uma razão concreta  para que uma auditoria geral e irrestrita seja realizada também na obra do suposto hospital Santa Madalena.  

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Descaso da Oi/Telemar e das Autoridades Municipais



Há três ou quatro meses, dois postes da empresa concessionária de telefonia fixa, Oi/Telemar, ruíram sobre o passeio público (fotos acima) - se é que aquilo pode ser chamado de passeio – à margem da principal artéria viária do Município, a Avenida Getúlio Vargas, na altura do Bairro Areia Preta. E desde então, estão ali decompondo a paisagem e dificultando o trânsito de pedestres, como se fosse uma situação natural, sem chamar a atenção dos responsáveis e das autoridades municipais.
Cidade que não tem prefeito, que não tem vereador e que não chama à responsabilidade as empresas concessionárias de serviço público dá nisso. Vamos ver até quando essa situação de desleixo e de descaso vai perdurar.  Sem dúvida, Monlevade tem adotado, literalmente, a cara de seu governantes.  

terça-feira, 6 de novembro de 2012

São Pedro Decreta o Fim da Temporada de Incêndios Florestais em João Monlevade

A temporada de chuvas anuncia os problemas de sempre em João Monlevade: ruas tomadas pela lama, imundice por toda parte, buracos pelas vias, risco de alagamentos e deslizamentos de encostas. Por outro lado, pelo menos o risco de incêndios florestais é minimizado nesta estação chuvosa que se inicia.  
Numa cidade pólo que, inacreditavelmente, não conta com a presença de uma unidade do Corpo de Bombeiros, destinada à prevenção e ao combate de incêndios urbanos, pensar numa brigada contra incêndios florestais seria sonhar com o platônico. E na maioria dos casos  de incêndios, sejam eles urbanos ou florestais, o jeito é contar com a boa vontade da ArcelorMittal que dispõe de equipamentos e de brigadistas  aptos ao combate das chamas.
Neste ano, a própria ArcelorMittal chegou a anunciar a formação de uma brigada de combate e prevenção a incêndios florestais, composta pela ArcelorMittal BioFlorestas, pelo Corpo de Bombeiros da Usina e pela J A Florestas, com o intuito de proteger do fogo as matas existentes no entorno da siderúrgica. A intenção foi boa. Mas,  não foi o que se viu.

O precioso remanescente de Mata Atlântica do Bairro Vila Tanque (fotos acima), por exemplo, que, inclusive, é tombado para fins de preservação pela Lei Orgânica do Município e se localiza, justamente, no entorno da siderúrgica, em meados de setembro, ardeu em chamas durante 48 horas, sem qualquer intervenção aparente a ArcelorMittal. O fogo se iniciou na região da Praça da Paz e se estendeu até as intermediações da extensão florestal paralela à Avenida Aeroporto.


Outro incêndio de grandes proporções, que ocorreu bem próximo à subestação de energia elétrica da ArcelorMittal, ou seja, também no entorno da Usina, foi o que atingiu o eucaliptal da entrada da Estrada do Forninho. Mais uma vez, não se viu qualquer intervenção aparente por parte da Usina na ocorrência. Na imagem abaixo, pode-se ver, através do contraste de cores, a área que foi atingida pelo incêndio: à esquerda, a coloração acinzentada das copas das árvores denuncia a área atingida pelo fogo, enquanto que, à direita, o verde dos eucaliptos atesta a porção da vegetação que foi poupada pelas chamas.             
 Pelo visto, em matéria de incêndios florestais em João Monlevade não nos resta outra opção, senão a de contar com a influência de São Pedro para proteger do fogo a biodiversidade de nossas matas e florestas. 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Auditoria no Hospital Santa Madalena

Recentemente, objetivando a apuração de fortes indícios de desvio, de dilapidação e de omissão na deterioração do patrimônio público municipal, os vereadores Guilherme Nasser, Sinval Dias, Belmar Diniz, Dulcinéia Caldeira e Doró da Saúde realizaram uma vistoria nas instalações do Pronto Atendimento, também conhecido como pretenso Hospital Santa Madalena.
Finalmente, a atual legislatura da Câmara demonstra uma atividade fiscalizadora mais contundente em face do Executivo. Parabéns aos nobres parlamentares que, antes tarde do que nunca, tomaram esta tão louvável e necessária providência em defesa do patrimônio do povo monlevadense.
Agora, pau que dá em Chico também tem que dar em Francisco. Estes mesmos vereadores que, outro dia, estiveram fiscalizando o PA deveriam comprovar que não agem com demagogia ou cegueira propositada e voltar seus olhos para a muito mais grave situação de se consumir 20 milhões de reais de dinheiro público para construir um segundo hospital, numa cidade que já demonstrou possuir um sistema de saúde pública que comporta apenas uma unidade hospitalar. E pior: gastaram a astronômica cifra de 20 milhões de reais para adaptar o prédio do antigo Terminal Rodoviário no pretenso Hospital Santa Madalena, chegando ao resultado de um abominável e dispendioso Frankenstein de concreto, que não possui projeto arquitetônico passível de ser aprovado pela Vigilância Sanitária e demais órgãos competentes e, portanto, também não pode ser credenciado pelo SUS. Nem mesmo alvará de funcionamento aquele trambolho possui. É um hospital de 20 milhões que não pode ser um hospital. Ou seja, 20 milhões jogados fora, ou melhor, no bolso de alguém.
E onde fica, supostamente, a responsabilidade administrativa, civil e criminal do idealizador do Hospital Santa Madalena, o ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira, que volta à cena política local, ressuscitado das catacumbas dos ficha-sujas, como a liderança política incontestável do futuro governo teoflista ? Com a palavra os nobres vereadores citados acima.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Corrupto, só o Papai Noel


Dizer que o ex-prefeito Carlos Moreira não pode ser classificado como um político corrupto é, simplesmente, um escárnio contra a boa-fé do cidadão monlevadense.
Ora, fraudar o caráter competitivo de licitação pública em benefício direto de particular, como restou, judicialmente, comprovado na Ação Civil Pública que anulou o contrato de prestação do serviço de transporte coletivo celebrado entre a Enscon e o , então, chefe do Executivo local, Carlos Ezequiel Moreira, não é corrupção?  É... realmente, a Lua é feita de queijo.
Ou será que fraudar, novamente, a Lei de Licitações, desta vez, promovendo, sistematicamente, aditivos injustificados que majoraram várias vezes o valor de um contrato de prestação de serviço público essencial, como o de coleta do lixo doméstico, impondo ao Erário um dano na ordem de mais de 3 milhões de reais em benefício de particular não é corrupção? E o sol é uma bola de mel.     
Isso sem falar naquilo que possa ser considerado corrupção político-eleitoreira, quando se distribuiu terrenos públicos para cabos eleitoras ou se retirou do Dae sua viabilidade econômico-financeira com a tal da taxa mínima, num ato de populismo inconseqüente para, exclusivamente, se reeleger prefeito.    Acho que corrupto mesmo só o Papai Noel, que, em 25 de dezembro, alicia mão-de-obra escrava da Lapônia (os duendes), submete animais à tratamento cruel (as renas) e sai corrompendo as aduanas de todo o mundo para distribuir e revender produtos contrabandeados da China.      

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Realização de Auditoria: Compromisso com a Transparência

Auditoria Governamental é uma importante técnica de controle do Estado na busca de melhor alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a omissão, mas, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos.

A auditoria de avaliação da gestão – um dos tipos de auditoria -, objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação do dinheiro público e na guarda ou administração de valores e outros bens do município ou a ele confiados, compreendendo, dentre outros, os seguintes aspectos: exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos. 

Engana-se aquele que pensa que auditoria é meramente uma fotografia do passado. Mais do que isso, auditar é mergulhar no passado para corrigir e melhorar o futuro!

A auditoria somente não interessa àqueles que se beneficiam ou desejam se beneficiar das imoralidades que porventura venham a ser praticadas no setor público, exercendo-se dessa forma uma verdadeira blindagem dos poderes constituídos, fato este que vem predominando no país e sobretudo nas Minas Gerais, tornando-a cada vez mais campeã na prática das mais nefastas práticas da administração arcaica e imoral, tais como: fisiologismo, corporativismo, empreguismo, nepotismo, assistencialismo sem controle, etc., razão pela qual se justifica como uma das principais causas do atraso de alguns municípios, dentre eles, João Monlevade, nas áreas econômica e social além dos graves problemas existentes como a corrupção, improbidades oméricas e a ineficiente aplicação dos recursos públicos - esta última decorrente da falta de responsabilidade por parte dos governantes e políticos no preenchimento dos importantes cargos não somente nos órgãos públicos mas também nas empresas cujo controle é exercido pelo governo municipal.

Podemos salientar ainda que, tanto a nível nacional como local, a mídia jamais demonstrou preocupação em exigir a necessidade de se fazer uma auditoria no setor público. E a explicação encontra-se no simples fato de se lambuzarem com um considerável faturamento, detendo o domínio e a manipulação da informação, além de muitas vezer participar das grandes decisões tomadas na defesa dos interesses das elites políticas dominantes.

Portanto, é fundamental, incontestável e legítimo o direito dos cidadãos de exigir o conhecimento dos atos e fatos da administração pública através da divulgação e publicidade de um relatório de auditoria, a fim de buscar as devidas reparações caso julgue pertinentes e necessárias. E vou além, mais que um direito, é um dever, uma obrigação para com a cidadania!

A auditoria cidadã, dessa forma, permite uma análise do passado que delimita as responsabilidades e define a parte odiosa ou viciada de outros tipos de ilicitude perpetradas contra o erário. A auditoria representa assim uma proteção social e financeira dos cidadãos, além de proporcionar argumentos jurídicos para a anulação e reparação de atos lesivos aos interesses públicos.

Qualquer gestor público que prima pela seriedade, honradez, ética, honestidade, transparência e zelo no trato com a coisa pública deve assumir o compromisso inafastável e inadiável de realizar incontinenti, ao início de seu mandato, uma auditoria irrestrita em toda a gestão que lhe precede. E o interesse nessa auditoria não é somente do sucessor, mas também do antecessor, como forma de tornar pública a lisura de todos os atos e fatos praticados ao longo do mandato.

E não há que se confundir auditoria com equipe de transição. São trabalhos completamente distintos em finalidade e condução. Conduzida no primeiro caso por profissional devidamente habilitado, diferentemente do segundo, onde até sogra pode participar...

Torna-se ainda mais premente a auditoria a partir das declarações do próprio Teófilo Torres no lançamento de sua campanha e publicadas no Jornal A Notícia de 03 de agosto de 2012, quando disse: “Segundo Teófilo, a cidade está doente, a prefeitura está endividada e o dinheiro público está sendo mal gasto.”

SENHOR TEÓFILO TORRES, O POVO DE JOÃO MONLEVADE PEDE AUDITORIA URGENTE E A DIVULGAÇÃO DA ÍNTEGRA DO PARECER! 

Luis Claudio Oliveira
Auditor contábil

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Incêndio


A responsabilidade de se instituir um batalhão do Corpo de Bombeiro nos últimos anos em João Monlevade foi muito mais de Mauri Torres do que da Prefeitura. O Corpo de Bombeiros é uma instituição estadual subordinada ao governo de Estado de Minas. Mauri, como representante do povo de João Monlevade junto à Assembléia de Minas nas últimas duas décadas deveria ter assumido a responsabilidade moral de articular com o governo mineiro a instituição de uma unidade do Corpo de Bombeiros na cidade. Se não o faz é porque foi negligente com o povo monlevadense. E olha que ele teve mais de 20 anos pra isso, mas nunca demonstrou interesse no assunto.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Auditoria na Prefeitura

Diante de vários indícios de favorecimento de parentes, da explícita exibição de renda incompatível com o salário de determinado assessor do prefeito Gustavo Prandini e, principalmente, diante de uma gastança desenfreada que não se materializou em benefícios para a população, durante a administração prandinista, muito se falou na necessidade de se realizar uma auditoria jurídico-financeira na Prefeitura para se apurar o que, realmente, aconteceu nestes últimos quatro anos de desmandos e de endividamento público recorde.
O próprio Teófilo Torres prometeu uma auditoria permanente em seu governo “para dificultar desvios”. E é claro que uma auditoria desta natureza seria muito mais bem sucedida se fosse subsidiada por dados colhidos ainda nesta fase de transição entre governos, apesar das dificuldades óbvias que surgiriam entre aqueles que se colocariam na posição auditores e de auditados.
Parece difícil, mas não é impossível. Com certa sutileza seria possível ainda na fase transição se coletar dados relativos a negócios de natureza continuada entre particulares e a Administração Pública, que são mais susceptíveis à desvios e abusos, tais como aluguéis, prestadores de serviço e fornecedores de insumos e produtos, tudo o que, justamente, deve ser objeto dos trabalhos de transição.
No entanto, sob o aspecto político, o que se especula é que uma auditoria desta natureza, dificilmente, se realizaria no governo de Teófilo Torres e os motivos são claros. Primeiro que o prefeito eleito, apesar de tão jovem, já se vê, em tese, envolvido em gravíssimas acusações de dano ao erário e enriquecimento ilícito no município de Nova Serrana. Segundo que a liderança política que estribou sua candidatura e que, consequentemente, entra na Prefeitura para nortear o novo governo é do radialista ficha-suja Carlos Moreira, o ex-prefeito mais processado e afeto a escândalos de imoralidade e corrupção da história do Município.
Como pau que dá em Chico deve dar em Francisco, a tão desejada auditoria sobre o governo prandinista deve se fragmentar como um telhado de vidro sob uma forte chuva de granizo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Frase da Semana


"Não tenho compromisso com nenhum partido."

 A frase é do prefeito eleito Teófilo Torres.  

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Gentil Bicalho


Gentil Bicalho foi o homem que teve peito para tirar o PT das garras prandinistas e enfrentar uma eleição com a cara, a coragem e poucos recursos, logrando, assim a segunda colocação. Não fosse Gentil, o PT poderia ter ido até o fundo do fosso abissal, cavado por Prandini (Wilson Bastieri e seus renegados) e que acabou por acomodar a candidata terceira colocada. Dona Conceição levou uma prandinada daquelas! Homem de imensa sensibilidade política, Gentil entra para a história do PT.  

Vale a Pena Ler de Novo


Apenas para reflexão, republico hoje um texto publicado aqui no Monlewood, em 07 de julho de 2011:

Partido dos Trabalhadores: O que Ainda Pode ser Salvo

Assim como no cotidiano da vida, na política tudo também segue sua forma e seu momento certos. O tempo urge e já estamos a menos de 1 ano do início da campanha eleitoral que escolherá quem governará João Monlevade no o quadriênio 2013/2017.
Para o Partido dos Trabalhadores, é chegada a hora impreterível de se definir diante do dificílimo cenário político-administrativo, experimentado pelo Município, nestes últimos 30 meses, o que, certamente, repercutirá, para além dos próximos 10 anos, bem ou mal, dependendo do que for decidido agora.
Assim, tem hoje o PT a responsabilidade histórica de optar por caminhos que se apresentam em apenas duas vertentes: continuar fingindo que é governo em troca do cargo e do salário de primeiro escalão de alguns de seus membros ou romper, definitivamente, com esta malfada e enganosa aliança política, que nunca permitiu, de fato, que o PT colaborasse com sua experiência na administração municipal, pois jamais lhe fora admitida a participação em qualquer processo decisório deste governo.
Caso os atuais dirigentes escolham pelo pragmatismo fácil e mesquinho da primeira opção, estarão, literalmente, assinado a sentença de morte do Partido dos Trabalhadores em João Monlevade.

O Partido vai se rachar e se fragmentar, sofrerá desfiliações em massa e muito, dificilmente, terá alguma sobrevida para depois desta desventura prandinista. Aquele precioso patrimônio político de quase 10.000 votos que possui em Monlevade, por exemplo, pela primeira vez, desde a eleição do Grande Leonardo Diniz, não será depositado em um candidato petista ou indicado pelo o partido, correndo o sério risco de nunca mais ser recomposto nas proporções que hoje existem. Será a dizimação quase total da base petista monlevadense e, consequentemente, do Partido dos Trabalhadores.
No entanto, muito ainda pode ser salvo, caso o PT faça a opção acertada pela ruptura. Não se pode ser ingênuo ou demagogo a ponto de se afirmar que a simples ruptura com atual administração deixará o Partido dos Trabalhadores incólume, pois, desde o início, cada desmando e cada trapalhada tomada sempre, unilateralmente, por Prandini vem resultando na projeção de um pesado ônus político para o partido. A esta altura dos acontecimentos, não há mais como o PT descolar, totalmente, sua imagem do governo Prandini. Mas, rompendo, o Partido dos Trabalhadores ainda pode salvar e preservar aquilo que tem de mais precioso: sua militância e sua grande base política em João Monlevade. Portanto, a hora é de se ouvir as bases. Uma base que vive um momento aflitivo e que, com razão, não compreende as motivações que ainda mantém o PT ao lado de um prefeito que vem demonstrando, dia a dia, que não possui a menor afinidade política para com a militância petista que o elegeu. As bases clamam pela ruptura!
A oposição oportunista, por sua vez, certamente, chamará o PT de traidor e outras coisas mais. Mas, a verdade é que a traição política está é no prefeito Gustavo Prandini, que firmou com o Partido um compromisso de diálogo, de participação e de respeito e, após a vitória nas urnas, se encastelou em seu gabinete, dando as contas e subestimando o maior partido desta cidade. E, infelizmente, o resultado é este que aí está.
O momento é de união, coragem e decisão! Estando do lado de sua base e da verdade, o PT não tem com o que temer. De tal forma que deve agir da forma mais aberta, transparente e explicativa possível, sempre voltado para o povo, para sua militância e sua base política. É agora ou nunca, companheiros!



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O Efeito Prandinista


Não há como negar. O Efeito prandinista foi devastador nestas ultimas eleições. Claro que houve outras variáveis a conspirar para o resultado do pleito. Mas, a radioatividade prandinista prevaleceu.
 Em matéria de estratégia de campanha, não se viu grandes diferenças entre as três coligações. Houve propostas dos três lados, conforme o perfil político de cada grupo: umas mais concretas e coerentes com a dura realidade do Município, algumas mais ligadas à aparência e ao superficial, com pouco conteúdo e outras mais populistas e, portanto, de difícil cumprimento, considerando-se o negativíssimo resultado administrativo-financeiro da meteórica era prandinista.   
E os chamados ataques, se é que se pode chamar assim a exposição da vida pregressa de determinado candidato frente à coisa pública, existiram também dos três lados.
Nestas últimas eleições não foi eleito aquele que errou menos ou acertou mais em sua estratégia de campanha, como no pleito passado. Apenas se elegeu aquele que, por razoes bvias, se isolou de Prandini. Foi este o grande mérito para o eleitor. 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Teoflista ou Moreirista?

Ainda é muito cedo para traçar maiores considerações acerca da vitória nas urnas do jovem candidato Teófilo Torres. Mas, sem dúvida, o efeito prandinista atuou com grande expressividade neste ultimo pleito.
Fruto de uma candidatura artificiosa, o novo prefeito já se vê diante de um grande desafio: imprimir sua própria liderança política na transição de governo que se iniciará.
Teófilo foi eleito sem ter como base uma liderança política própria, pois, até pouco tempo, sequer mantinha residência fixa no Município.
A liderança política que, majoritariamente, se verificou na campanha de Teófilo Torres foi a do ex-prefeito e radialista Carlos Moreira, que possui um estilo populista e pouco eficiente de governar, além de uma extensa ficha de atos de improbidade administrativa e escândalos de corrupção na Justiça.
A grande dúvida que fica é se o novo governo será, realmente, teoflista ou apenas uma repetição do velho populismo moreirista.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Gentil & Laércio Lideram no Facebook


Em enquete* mantida no Facebook, através do aplicativo “Vote Certo”, criado para informar o eleitor sobre seu real poder de voto, Gentil & Laércio aparecem em 1° Lugar, com 52,7% das intenções de votos.  Em 2° lugar, aparece Teófilo Torres, com  35,1% das intenções de voto. E, em terceiro, aparece Conceição Winter, com 12,2 % das intenções de voto. O aplicativo pode ser acessado através do link: www.facebook.com/appvotecerto. Acesse e deixe seu voto.


(*) Resultado colhido às 13:00 hs. de 04 de outubro de 2012.

A presente enquete não se trata de pesquisa eleitoral, prevista no art. 33 da Lei n° 9.504/97, e sim de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.  

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Para Vereador: Guilherme do Mototaxi



Se você deseja eleger um vereador que defenda a autonomia institucional da Câmara, que entende a importância de se fiscalizar o Executivo de forma independente, que reconhece a execução orçamentária como instrumento de implementação de políticas públicas e de participação popular, que zele pela autonomia administrativa e financeira do DAE, que proteja o patrimônio público, que pretende atualizar a Legislação Municipal, promovendo a revisão da Lei Orgânica, do Código de Posturas entre outros; que defenda a instituição gradativa de um modelo de escola de ensino integrado para toda a rede pública municipal, que trabalhe pela integração dos serviços de urgência e emergência do setor da saúde pública monlevadesne, que lute por uma cidade mais limpa, ordenada, planejada, próspera e desenvolvida, vote em Guilherme do Mototaxi.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Pesquisa


A edição do Jornal A Notícia de hoje publicou o resultado de uma pesquisa que coloca o jovem candidato Teófilo Torres nas alturas das intenções de voto. O que causa enorme estranheza é o fato de o resultado da pesquisa ser, praticamente, idêntico ao resultado de uma enquete, recentemente, divulgado pelo Blog O Popular e também pelo Jornal A Notícia, no qual se observou, expressamente, que não se utilizou método científico para sua realização.
Outro fato que chama a atenção é a afirmação de que as pesquisas divulgadas pelo Jornal A Notícia acertaram os resultados, em eleições anteriores, citando uma pesquisa que teria sido divulgada na semana das eleições do ano de 2008 e que indicavam para um empate técnico entre os então candidatos Gustavo Prandini e Railton Franklin.
Ocorre que tal pesquisa nunca foi divulgada, pois foi impugnada pela Justiça.
Outra pesquisa eleitoral deve ser divulgada ainda esta semana. E, certamente, os resultados dela serão muito diferentes da de hoje.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Gentil Lidera Resultado de Enquete

Em enquete realizada com estudantes, logo após o encerramento do debate ocorrido na Funcec na última terça-feira, 25, Gentil Bicalho lidera a intenção de votos, com 67% da preferência dos universitários daquela instituição de Ensino Superior. Conceição Winter aparece em segundo, com 25% da intenção de voto e o ausente Teófilo Torres aparece em último com 7%.
O resultado da presente enquete não se trata de pesquisa eleitoral, prevista no art. 33 da Lei nº 9.504/97, e sim de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.

Teófilo não Participa de Debate na Funcec

Na noite da última terça-feira, 25, a Funcec realizou seu tradicional debate entre os candidatos a prefeito de João Monlevade.
Participaram do evento a candidata Conceição Winter, da coligação “Monlevade em Primeiro Lugar” e o candidato Gentil Bicalho, da coligação “Por Respeito a Monlevade”.
O jovem candidato Teófilo Torres, da coligação “Avança Monlevade”, não compareceu ao evento, esquivando-se de se submeter ao debate de idéias e de propostas para o Município de João Monlevade.
Para os estudantes de Direito, que pretendiam ouvir do candidato ausente as explicações sobre seu envolvimento no Escândalo de Nova, restaram a indignação e o sentimento frustração.
Os candidatos presentes tiveram a oportunidade de confrontar suas propostas para o Município, diante do crivo crítico de uma platéia composta por eleitores conscientes.
O candidato Gentil Bicalho foi aplaudido de pé ao declarar que “o futuro prefeito está aqui sentado à frente de vocês, porque aquele que não comparece a um debate e não participa da troca de idéias não merece ser prefeito de uma cidade do tamanho de Monlevade que tem uma forte ligação com os movimentos sociais.”

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ataques Pessoais?


Até o momento, o jovem candidato Teófilo Torres não apresentou prova alguma de sua inocência em relação ao Escândalo de Nova Serrana. E seus correligionários se limitam a argumentar que o candidato tucano tem sido alvo de ataques pessoais.
No entanto, ao contrário do que, falaciosamente, alegam seus defensores, as graves denúncias de superfaturamento e de contratação fantasma que pesam sobre o candidato tucano não caracterizam, de forma alguma, ataque contra a pessoa de Teófilo. Ninguém está dizendo que Teófilo é feio, bobo ou chato.
O que se questiona em relação às denúncias de Nova Serrana é a maneira duvidosa com a qual Teófilo Torres se relacionou com a coisa pública, quando lhe foi oportuno, pois o mesmo é aspirante à cargo público-eletivo.
O que se deve extrair do episódio de Nova Serrana é a forma com que o jovem candidato tratou o erário, quando teve a oportunidade, eis que se encontra em discussão não um contrato entre particulares, mas sim um contrato administrativo entre o candidato a prefeito de João Monlevade, ou seja, uma figura pública,  e o Município de Nova Serrana, ou seja, a própria coisa pública.
Em síntese: é o histórico da relação de Teófilo, enquanto contratado da Administração Pública, com o dinheiro público.  
Nesta situação, se existe alguém que ataca Teófilo este alguém é a própria realidade.    

Protesto Contra Anastasia na Praça Sete (Vídeo)


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Anastasia é enxotado da Praça Sete












O governador de Minas Gerais, Antônio Anatasia, esteve, ontem, em João Monlevade, onde pretendia participar de um comício promovido pela  coordenação de campanha do jovem candidato Teófilo Torres.  
No entanto, do alto do palanque montado em plena Praça Sete no centro da cidade, o governador assistiu atônito o evento político se transmutar para uma grande manifestação em repúdio à sua presença em João Monlevade.
Professores, estudantes, integrantes do grupo “Transparência Monlevade”(Facebook) e populares ocuparam a Praça Sete, empunhado bandeiras, faixas e cartazes de protesto contra a presença do governador e a política de baixos salários e investimentos no setor da educação pública, verificada nos últimos anos em que tem estado à frente do comando do estado.
Em meio à entonação de palavras de ordem e ao grande apitaço promovido pelos manifestantes, o radialista Carlos Moreira gritava, desesperadamente, ao microfone, tentando, em vão, fazer-se sobrepor ao alvoroço que se formou.        
Visivelmente, embaraçado com a situação, o governador de Minas, depois de pronunciar parcas palavras, foi rapidamente encaminhado para sua condução, que deixou o local em disparada, diante dos protestos que se avolumavam.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mensalão: Na Polícia Federal, Danilo de Castro joga Mauri Torres às Cobras





O chamado Mensalão é, sem duvida, o mais execrável escândalo de corrupção até então descoberto neste país.
E vejam só: aqui em João Monlevade existe apenas uma figura política, comprovadamente, envolvida neste escandaloso esquema de maracutaias e malversação do dinheiro público e o nome dele é Mauri Torres, o pai do candidato Teófilo Torres. O mesmo pai, que o próprio Teófilo declarou ter intermediado sua contratação, sem licitação e a preço superfaturado para um serviço que nunca foi prestado ao Município de Nova Serrana.
O Monlewood de hoje traz com exclusividade o depoimento de Danilo de Castro à Pólícia Federal, no inquérito de n° 2280/140, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, que investiga a vertente mineira do escândalo do Mensalão, também conhecida como Valerioduto Mineiro ou Mensalão Tucano.
Em depoimento à Polícia Federal, Danilo de Castro confessa que foi avalista de um cheque do Banco Rural no valor de 1 milhão de reais (valor atualizado) para a empresa SMP&B de Marcos Valério à pedido do ex-deputado Mauri Torres.
O documento também cita um apartamento que teria sido adquirido pelo ex-deputado Mauri Torres no período em que houve a contratação do empréstimo bancário entre a SMP&B de Marcos Valério junto ao Banco Rural, além de várias outras coisas. Vale a pena conferir (clique nas imagens para dimensioná-las à leitura).