Quando foi anunciada a chapa Laércio e Fabrício para concorrer às últimas eleições, muitos apontaram como a maior vantagem da aliança então celebrada o fato de Fabrício controlar 04 partidos políticos no Município.
Num primeiro momento, ou seja, na disputa eleitoral o
controle sobre 04 partidos pode até parecer algo vantajoso. Mas, e para a
Democracia, será que tal controle pode ser uma vantagem? E a resposta é: claro
que não! Partidos deveriam ser colegiados. Na Democracia, quando alguém controla apenas um partido dá-se o nome
de coronelismo. E se o coronel também controla outros 03 partidos, num total de
04, o nome que se pode dar é multi-corolenismo.
Pessoalmente, confesso que não compreendia como o
Fabricinho, como é carinhosamente chamado, fazia para controlar tantos partidos
políticos, até que, recentemente, pude testemunhar com meus próprios o modo
como faz o atual vice-prefeito para exercer o controle sobre tantas agremiações
partidárias no Município. Logo após as
eleições, Fabricinho empreendeu uma tentativa hostil de tomada de assalto do
P C do B, através da ação de um de seus compadrinhados, previamente infiltrado
no partido. Uma vez infiltrado e decorridas as eleições, o compadrinhado de Fabrício passou
a articular junto a executiva estadual, manipulando informações, sempre na
tentativa de assumir a presidência do partido, para entregá-lo ao vice-prefeito que já é pré-candidato a prefeito em 2024. Seria o 5º partido sob o controle de Fabricinho. Só
não conseguiu, porque houve imediata reação de grande maioria dos membros do PC
do B, com auxílio da própria Executiva Estadual. E tudo isso com a conivência e a cobertura do chefe de gabinete do prefeito, Geraldo Giovani.