sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Não Sobra Tempo para Provedor Cuidar do Hospital Margarida



Na era moderna, ou melhor, pós-moderna, em que estamos vivendo, o tempo é o recurso mais escasso. Muitas das vezes deixamos de fazer uma série de coisas, justamente, porque nosso tempo já se encontra empenhado na realização de outras várias coisas. Sempre damos prioridade para aquilo que estamos fazendo naquele momento, o que consome todo o tempo que poderíamos utilizar para tantas outras coisas. 
Com o promotor de um hospital como o Margarida não é diferente. Ou ele empenha seu tempo para administrar o HM, ou o utiliza para fazer outras coisas.
E a considerar que o provedor José Roberto Fernades é visto, recorrentemente, empenhando seu precioso tempo na perseguição de médico do corpo clinico do hospital, conforme já foi impedido pelo Tribunal de Justiça de MG, na perseguição da AAHM, que foi até despejada de sua sala operacional, na perseguição de conselheira do CMS, na perseguição de formadores de opinião que expõem a verdade sobre sua gestão, no arregimento de funcionários do HM para impedir a realização de eleições no CMS, etc, etc, etc, o que se pode concluir é que não sobra tempo ao provedor, José Roberto Fernandes, para que o mesmo administre a contento o Hospital Margarida.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Farra do Desaterro em Terreno Particular



No mínimo, é de causar estranheza o projeto de lei apresentado pelo vereador Leles Pontes que autoriza a Prefeitura a retirar terras e entulhos provenientes de deslizamentos de barrancos causados pela chuva. 
Primeiro, porque o vereador que propõe o projeto é irmão do proprietário da Pontes de Minas, empresa que, contratualmente, presta o serviço de limpeza pública no Município. Será que a Pontes de Minas está interessada em prestar o inusitado serviço de desaterro de terreno particular para a Prefeitura? Veja que para fiscalizar a péssima qualidade do serviço público prestado pela empreiteira da família o vereador não se move.
Segundo, porque se trata de um projeto para beneficiar os proprietários de lotes e terrenos num Município, onde a especulação imobiliária corre solta e o preço dos imóveis alcançam as alturas. Ou seja, trata-se de um projeto para beneficiar quem tem condições de pagar pelo serviço.
E terceiro, porque, da forma vaga em que foi redigido , se aprovado, o projeto pode abrir a possibilidade para uma verdadeira farra de serviços públicos de desaterro e terraplanagem em terrenos particulares. O que são terras e entulhos provenientes de deslizamentos de barrancos causados pela chuva? Será que se houver, por exemplo, uma voçoroca no meio terreno a Prefeitura vai poder atuar? O projeto se refere à chuvas já ocorridas ou as que virão? Será que o vereador já tem em mente algum lote para ser desaterrado?. Até onde vai o desaterro e onde começa a terraplanagem? O que vai dar de máquina e funcionário da Prefeitura, promovendo serviço de desaterro e terraplanagem em terreno particular de mais de meio milhão de reais, não será brincadeira.

Proposta de Salário Mínimo para Vereador


Pastor Carlinhos apresentou na Câmara proposta de redução do subsídio dos vereadores para o valor de um salário mínimo.

O que se estranha é que a proposta não foi acompanhada do respectivo ofício dirigido ao presidente da casa, formalizando por parte do vereador-proponente a recusa em benefício dos cofres públicos do valor de seu subsídio que superar a quantia de um salário mínimo. Se o vereador recebe, atualmente, como subsídio, R$ 7.673,91, pastor Carlinhos já deveria ter renunciado a R$ 6.719,91, como forma de se manter coerente com sua proposta. 
Se não o fez, é porque a proposta não passa de pura demagogia.