quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Rodoviária Ainda
Semana passada, postei aqui no Monlewood um texto no qual considerei como grandes erros administrativos a transferência da rodoviária para o posto Cinco Estrelas e a conformação do prédio do antigo terminal numa casa de saúde. Então, o meu amigo e jornalista, Thiago Moreira, prontamente, repercutiu meus comentários, numa tentativa de justificar o ocorrido. Pra cima de moi, nobre fidalgo da dinastia dos Gonçalves e fiel cavaleiro do reino do Xopotó? Brincadeira à parte, gostaria que o amigo dirigisse a seu caríssimo avô e ex-prefeito de Monlevade os meus sinceros cumprimentos pela felicidade de ter construído aquele bem localizado e monumental terminal rodoviário. Más, a justificativa de que o trânsito do centro da cidade não comportaria o fluxo dos ônibus intermunicipais não cola. Na verdade, a leniência do governo Prandini para com o trânsito da cidade já é tamanha, que a cada novo veículo que se soma ao tráfego do centro, aumentam-se as contenções, exponencialmente. Isso eu concordo. Mas, cá entre nós, os ônibus passariam pela Armando Fajardo, não é mesmo? Outra justificativa que também não cola é o argumento de que o prédio da antiga rodoviária foi construído, pensando-se em outra utilização futura ou que ele seria adaptável, como afirmou o amigo. Ora, se realmente existe alguma previsão de adaptabilidade do prédio, por que tem sido tão difícil e tão caro transformá-lo numa casa de saúde. Basta ver a altura dos novos pavimentos adaptados: ela é inferior a 2, 30 m, o que, por si, já sugere o contrário do que foi argumentado.
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Como se diz. Vovô fez tudo certo e o Moreira também. Errado somos nós que acreditamos nesses idiotas. O fiotinho do MAURI, poderia explicar como gastar milhões para construir e depois milhões para transformar em um Hospital?
ResponderExcluirGrande Fernando. Apenas escrevi o que meu avô sempre disse sobre o local. Como não tenho conhecimento nenhum sobre engenharia civil e muito menos entendo de trânsito não sei responder nenhuma das suas perguntas nem as do anônimo acima. Abraço.
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