Faleceu no sábado passado, 03 de setembro de 2015, Sr.
Dirceu, um dos mais antigos funcionários da extinta Companhia Siderúrgica Belgo
Mineira.
Durante décadas, Sô Dirceu trabalhou, como bombeiro hidráulico,
na manutenção e operação do sistema de adutoras e reservatórios, que abastecem o Bairro Vila
Tanque e o Hospital Margarida de água potável, a partir de uma estação de tratamento que
funciona dentro da Usina.
Também prestava serviços de pedreiro, marceneiro e jardinagem.
Foi ele quem fez meu primeiro carrinho de rolimã. Sô Dirceu conhecia todas
essas matas que circundam a Vila Tanque e suas serpentes peçonhentas, ou “cobras
bravas” como ele as chamava, com destaque para as perigosíssimas jararacas e a abominável surucucu.
Se uma cobra aparecia em algum quintal da vizinhança, o que
não era incomum, bastava aciona-lá que ele a removia, entorpecendo o animal com
um pouco de rapé.
Uma vez, eu ainda era bem criança e ele me trouxe um me trouxe um filhote desgarrado de tatu, que fugiu no primeiro dia. Noutra, ele me trouxe um filhote de quati. Fugiu no segundo.
Uma vez, eu ainda era bem criança e ele me trouxe um me trouxe um filhote desgarrado de tatu, que fugiu no primeiro dia. Noutra, ele me trouxe um filhote de quati. Fugiu no segundo.
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