A situação em que se encontra o Brasil, parado há 14 meses,
comprova que os gregos antigos sempre estiveram certos: nada é mais importante
para o país do que a política.
Quem termina de assistir ao Fantástico, no domingo,
geralmente, fica com a impressão de que a política brasileira é suja demais
para o cidadão de bem se envolver. O objetivo da Globo é afastar o cidadão da
política, pois esta última pode ser usada como instrumento de transformações
sócio-econômicas. Nisso, a Globo é reacionária e não tolera transformações.
Mas, ao afastar o cidadão de bem da política, os maus ficam
livres para atuar. Este é o jogo de uma televisão que jamais negará sua
natureza: a Globo foi fundada como mídia de massas do regime militar,
instaurado diante da violenta ruptura do processo político brasileiro que representou
o Golpe de 64. É por isso que das 4 maiores redes de televisão do mundo, a
Globo é a única que não tem programas sérios sobre política em sua programação.
Para a Globo, política é coisa perigosa e o que a Globo faz acaba copiado pela
mídia dos mais diversos níveis da sociedade.
Querendo ou não, no Brasil, assim como nas maiores
democracias do mundo, a política é feita através de partidos políticos.
Neste processo, é preciso discernimento não apenas para ser
justo, mas para não cair no jogo da mídia e fazer a escolha certa.
A despeito da vergonhosa corrupção que se verifica em
Brasília, 2016 é ano de eleições municipais, em que João Monlevade
escolherá novo prefeito, vice e vereadores, e o Partido dos Trabalhadores
monlevadense apresentará seus candidatos, com o grande trunfo de, localmente,
já ter governado o Municípios por vezes e de jamais ter se envolvido em
qualquer escândalo de corrupção. O PT de Monlevade não tem nenhuma liderança
envolvida em escândalo de corrupção.
Diferente da situação, que tem quadros como prefeito Teófilo
Torres, que é o primeiro chefe do
Executivo monlevadense a responder por ato de improbidade administrativa
praticado antes da posse (caso de Nova Serrana), o cabo eleitoral Carlos
Moreria, que se encontra inelegível e até mesmo impedido de votar, dispensando
maiores apresentações, e o pai do prefeito, Mauri Torres, que é citado no
Mensalão do PSDB por ter avalizado um cheque no valor atualizado de mais de 1
milhão de reais para a empresa SMP&B de Marcos Valério.
Se é a corrupção que definirá as próximas eleições
municipais, o PT de Monlevade está eleito.
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