segunda-feira, 23 de julho de 2018

Carlos Moreira: neutralizar o Conselho para Abafar o caso do CNPJ Baixado



A seguir passo a analisar o que vem acontecendo no cenário político local, a envolver um ex-prefeito inelegível, com os direitos políticos cassados, a liberdade de imprensa, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) e o CNPJ baixado da Associação São Vicente de Paulo (ASVP), que administra o Hospital Margarida. 
Sabe-se que não se pode ter instalada uma Democracia, em ambiente de manipulação dos meios de comunicação. A liberdade de Imprensa é um dos pilares da Democracia. Em João Monlevade, um ex-prefeito, que apenas conseguiu ascender ao poder mediante a prática de uma manipulação histórica da rádio Cultura, tendo sido condenado em múltiplos atos de improbidade administrativa que o tornaram inelegível, não cumpre a Lei da Ficha Limpa e segue a ditar as ordens no Prefeitura através de uma prefeita entreposta a seus interesses de poder. Apesar de, judicialmente, proibido de ocupar cargo eletivo e de contratar com poder Público, o ex-prefeito Carlos Moreira também segue a elaborar e a prestar o serviço público de rádio difusão, dando seqüência à histórica, livre, leve, solta e, agora, desenfreada, manipulação do conteúdo político da Rádio Cultura. Moreira não tem limites. A lei para Moreira é apenas para os inimigos, como ocorreu, recentemente, quando o ex-prefeito inelegível protagonizou, com a participação da secretária de saúde, Andrea Peixoto, mais um absurdo episódio de manipulação, de mentiras e de demagogia na rádio Cultura.
Desde que houve a denuncia dos milhões de reais em recursos públicos da saúde repassados pelo Município ao Hospital Margarida, por meio de CNPJ baixado e uma filial baixada da ASVP, o CMS se tornou o grande fronte de disputa política da atual administração. De um lado, os conselheiros, buscando elucidar a situação do CNPJ baixado, investigando, etc; de outro, Carlos Moreira & Cia, tentando impedir a todo custo a atuação do conselho e a investigação sobre os muitos milhões em recursos públicos repassados para CNPJ baixado da ASVP.
Na semana passada, o governo Simone/Carlos Moreira, autoritariamente, impediu a realização das eleições, no âmbito do CMS, dos conselheiros do posto de saúde do Bairro Laranjeiras. Logo após, em seu programa homônimo na rádio Cultura, Carlos Moreira, fez uso do microfone da manipulação para desinformar e fazer a população acreditar que tais eleições se davam em suposta irregularidade, chegando a citar um artigo impertinente da Lei Orgânica para justificar um pedido de suspensão do pleito, aviado ao conselho pela secretária de saúde, Andrea Peixoto, que tem tido participação recorrente na programação da rádio, demonstrando-se convivente e participe no controle político-ideológico do veículo de comunicação, que tanto corrompe a democracia monlevadense.
É preciso ter o entendimento de que árvore ruim não dá bons frutos. Um projeto de poder que tem origem na distorção da Democracia não pode produzir algo de bom para o Município. O interditado H. Santa Madalena, improvisado ao desperdício de muito mais de 22 milhões de reais no prédio do antigo terminal rodoviário é a mais concreta prova disto. E ainda tem a Farra do Lixo, a Farra dos Permissionários, além da paralisia administrativa própria daqueles governos nos quais quem dá a palavra final não é o ocupante da chefia do Executivo. 
Agora, a manipulação política se recai sobre o CMS. Moreira que calar os conselheiros e impedir o funcionamento do conselho a todo custo. As palavras de ordem de Carlos Moreira na Prefeitura são: neutralizar o CMS para abafar o caso dos milhões de reais repassados para o CNPJ baixado da filial criada e extinta pelo próprio Carlos Moreira, enquanto foi prefeito.

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