Como o grupo de Carlos Moreira
por pouco não perdeu as últimas eleições para um projeto político encabeçado
por dois médicos, Railton e Laércio, a
classe já está sendo perseguida pelo aparato estatal do governo Simone/Carlos
Moreira.
Recentemente, foi anunciado o
fechamento da Policlínica com claro intuito de prejudicar o pré-candidato a
prefeito Railton Franklin, que lá tende pacientes da rede pública de saúde.
Tramita na Comarca local processo ajuizado pelo provedor do Hospital Margarida,
José Roberto Fernandes, braço direito do ex-prefeito inelegível Carlos Moreira,
exigindo indenização contra o pré-candidato Railton Franklin, pela diferença de
honorários médicos em relação a serviços devidamente prestados, cuja
responsabilidade da devolução foi atribuída pela Gerencia Regional de Saúde ao
provedor da época.
O médico Luiz Fernando do Amaral,
no estabelecimento de quem as reuniões de apoio a Railton têm sido realizadas,
também está sendo perseguido pela administração Simone/Carlos Moreira, com a
alteração de horário e local de atendimento médico.
O médico Getúlio Garcia, meu pai,
desde a posse de José Roberto Fernandes como provedor do Hospital Margarida tem
sido perseguido por ele, pelo simples fato de ser meu pai, a ponto de eu ter
que interpor agravo junto ao TJMG para condenar o Zé Roberto a se abster de
difamá-lo, sob pena de multa, coisa inédita no hospital. Agora, a prefeita Simone também o está perseguindo
por fato inventado pelo José Roberto, cujo CRM já decidiu pela absolvição.
Vendo este “tudo ou nada”
acontecendo, interpreto que depois de perderem as próximas eleições, Moreira,
Simone e José Roberto vão se mudar para Juiz de Fora a fazer companhia para
Prandini, em seu exílio político, porque a perseguição é sempre muito covarde e
evoca a indignação geral do povo. Ademais, fico imaginando: será que pensam que
nunca precisarão de um daqueles cirurgiões? Há situações médicas as quais todos
nós estamos, possivelmente, submetidos e que não dão tempo para se buscar
recurso em Belo Horizonte, mesmo de helicóptero. Tenho certeza de que um dos
médicos citados jamais negaria atendimento de urgência a quem quer que fosse.
Mas, fica no mínimo desconfortável o
sujeito perseguir o médico e depois rogar pelo seu socorro, em caso de
necessidade.
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