quarta-feira, 16 de junho de 2021

Auditoria Emperrou em Fabrício


 Foto: divulgação de campanha

A auditoria prometida durante a campanha de Laércio e anunciada pelo prefeito logo que eleito em ocasião de entrevista concedida a Chico Franco na Rádio Comunicativa emperrou em Fabrício. 
Depois de gastarem muito mais de 22 milhões de reais na tentativa fracassada de transformar o antigo terminal rodoviário de João Monlevade num hospital de 100 leitos, era, absolutamente, necessária uma auditoria para iniciar o processo de solução daquela grave questão para o setor da saúde pública local. O pretenso hospital Santa Madalena é uma ferida aberta, problemática e, extremamente, custosa para o Município. Durante a Pandemia, aquele prédio se confirmou mais uma vez, totalmente, inadequado para funcionar como unidade de saúde, diante da insalubridade e do alto risco de contágio proporcionados por inúmeros erros e inadequações do projeto. E como não poderia deixar de ser, naquele prédio evaporaram outros milhões de reais em recursos públicos da saúde para o combate à Pandemia. E seguirá assim, enquanto não houver uma resolução para o maior escândalo político-administrativo da história recente de João Monlevade. Ali, o monlevadense perdeu uma das mais bem estruturadas rodoviárias do interior de Minas, muito mais de 22 milhões de reais, o Pronto Atendimento e mais e mais recursos. É visível que Santa Madalena segue muito custoso para o Município. E não há outra receita, aquilo só será solucionado quando a luz incidir sobre aquele prédio, quando toda a verdade for revelada, o que é a função da auditoria, que não vai acontecer. 
É igualmente visível que a prometida e tão necessária auditoria no Santa Madalena, etc, emperrou em Fabrício, que não tem o menor interesse que ela ocorra. Fabrício é da cozinha de Carlos Moreira e não vai querer revelar a verdade daquela absurda situação até porque já é candidato a prefeito e uma dobradinha com Simone jamais será descartada. Aliás, o que tem de moreirista na própria Secretaria de Saúde não está no gibi. Não se engane. A auditoria que foi anunciada pela prefeitura, recentemente, não é na obra e no custeio do Santa Madalena, mas sim sobre várias latas de dieta que foram encontradas com o prazo de validade vencido naquele prédio. 
E assim, Monlevade perdeu mais uma oportunidade de resolver o maior e mais caro imbróglio do setor da saúde pública municipal e o contribuinte monlevadense vai seguir bancando aquele absurdo colossal, em nome do fisiologismo das alianças políticas.

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