Com a manchete “Hospital irá à Falência” foi veiculada na
edição da última terça-feira do Jornal A Notícia entrevista concedida pelo
ex-provedor (2006-2012) da gestão tucana no Hospital Margarida, Lucien Marques.
É de espantar o fato de Lucien Marques, que sempre foi
colocado como o messias-salvador do Hospital de Louis Ensch, agora, figurar
como o arauto anunciante da falência de tão importante instituição
monlevadense.
Neste sentido, é preciso chamar a atenção do leitor para um
ponto emblemático da mencionada entrevista, quando, logo de início, o entrevistador
pede a Lucien que “destaque os principais feitos de sua participação à frente
da entidade” e o ex-provedor responde que prefere não mencioná-los. Pensou se
tratar de modéstia? Claro que não. Lucien não declinou seus grandes “feitos” no
Hospital, porque são, justamente eles, que, hoje, levam a Casa de Saúde à beira
dessa repentina bancarrota.
Desde que Lucien Marques assumiu o comando tucano do HM várias
estruturas foram estaladas no Margarida, a grande maioria construída com recursos
do governo tucano de Minas e todas elas, como o Pronto Socorro e o CTI,
demandantes de custeio elevado.
Naquele passado próximo, figuras como Danilo de Castro,
Mauri Torres, Carlos Moreira, Guilherme Nasser e o próprio Lucien
protagonizavam inaugurações mirabolantes no Hospital, celebrando uma aparente
prosperidade da entidade e batizando as novas alas da Casa de Saúde em homenagem
a parentes de políticos locais, tudo estampado nas páginas dos jornais e, incessantemente,
transmitido pela rádio Cultura.
E enquanto isso, a verdade era que não havia previsão nos
orçamentos públicos, seja do Estado ou do Município, para o custeio daquelas
novas estruturas. Criaram custeio, sem a previsão orçamentária específica, o
que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
E agora, lá está o Hospital de Louis Ensch: cheio de pompa, mármore, granito, placas de inauguração (foto) e agonizante, à beira de uma recém sugerida falência.
E agora, lá está o Hospital de Louis Ensch: cheio de pompa, mármore, granito, placas de inauguração (foto) e agonizante, à beira de uma recém sugerida falência.
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