Iniciamos o último mês de dezembro com uma absurda certeza: o ano
de 2014 foi, praticamente, morto para a Justiça em João Monlevade. Neste
ano, muito mais do que nos anteriores, o Fórum Milton Campos não andou.
Falta juiz, estrutura e o ambiente forense local parece se
encontrar, totalmente, na contramão da celeridade constitucional que deveria
instruir a prestação do serviço público-jurisdicional. Um simples alvará
judicial para liberação de valores bancários não sai com menos de um ano. Intimação
de despacho judicial para o advogado não acontece com menos de 3 meses. Ação de
Meação de Bens em decorrência do Divórcio não tem sentença antes de 5 longos
anos de tramitação. E por aí, vai...
Ultimamente, o funcionalismo da Justiça tem se encontrado em
estado contínuo de pré-greve (foto) , a cobrar da Justiça Mineira a valorização
de seus servidores.
A qualidade da prestação do serviço público-jurisdicional é
Direito do cidadão e elemento indispensável para o aprimoramento do processo
civilizatório do Município. Sem Justiça, a Roda Civilizatória retrocede.
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