É inegável a imensa importância da Igreja no papel
civilizatório e de construção do Brasil. Não fosse por consentimento e
autorização do Papa, a frota de Cabral jamais teria zarpado do Porto de Belém
para vir descobrir o Brasil.
Até a década de 1930, além de se posicionar como autoridade
moral do país, à Igreja também era atribuída a tarefa da instituição e da
manutenção de colégios, conventos, seminários, orfanatos e até de hospitais que
eram chamados de Santas Casas. E ainda através da prática religiosa e dos
Sacramentos, A Igreja não apenas alfabetizava e instruía, como também formava
ética.
É possível se afirmar que por quase 450 anos o Brasil foi
produto direto da Família Brasileira. Foi assim até a fundação da Rede Globo de
televisão.
Além de se pautar por conteúdos que conduziram para a
flexibilização aleatória do modelo tradicional de Família Brasileira, a
Globo também tem agido de forma a atingir, diretamente, determinados elementos
da instituição familiar, que podem ser considerados os mais frágeis entre eles.
Primeiro, ainda na década de 80, a Globo tratou de contaminar
a referência das crianças brasileiras, ao lhes apresentar como “rainha dos
baixinhos” uma ex-atriz pornô, a Xuxa. Iniciava-se, assim, a desestruturação da
figura da criança, dentro da família. Posteriormente, nas décadas seguintes, a
Globo deu seqüência a seu intento e direcionou para as crianças e adolescentes
brasileiros forte conteúdo sexual, através de programação imprópria e de
gêneros musicais como o Funk e o Sertanejo Universitário. O propósito era
claro: incentivando a sexualidade precoce das crianças, a Globo criava uma
legião, formada, principalmente, de meninas que já aos 12 ou 13 anos se tornavam
mães e eram forçadas por tal condição a largar os estudos. Assim, não podiam
freqüentar as escolas e, quando se tornavam adultas, eram obrigadas a ocupar
postos de trabalhos de baixa qualificação e baixa renda, principalmente, nos
afazeres domésticos, como ocorria com os mocambos e o escravos. Neste novo
modelo de família pregado pela Globo, não raro eram as avós, que seguravam a
barra e que criavam os netos precoces.
Agora, a Globo dá mais um passo a diante em sua busca desenfreada por destruir a Família Brasileira e, desta vez, mira nas avós, como já demonstra a nova novela das 21 horas.
Agora, a Globo dá mais um passo a diante em sua busca desenfreada por destruir a Família Brasileira e, desta vez, mira nas avós, como já demonstra a nova novela das 21 horas.
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