Hoje circulou a informação de que, segundo o provedor do Hospital Margarida, José Roberto Fernandes, caso o estado e a União não paguem as dívidas de 4,5 e de 1,5 milhões de reais, respectivamente, a casa de saúde fechará suas portas em meio ao maior surto de dengue das últimas décadas.
Então, vejamos. Façamos as contas. Em 2016, na gestão de José Roberto Fernandes, a Justiça suspendeu o Bingo do HM, por considerar que o evento havia perdido o caráter filantrópico. Desde então, o Bingo jamais foi realizado. Naquele ano, o HM deixou de faturar 1 milhão de reais. Em 2017 e 2018 o Bingo também não foi realizado, até porque depois de José Roberto Fernandes, ninguém mais teria coragem de adquirir cartela do mesmo. Para 2019, a perspectiva é de que o Bingo também não se realize. Até aí, serão 4 milhões de reais que o HM deixou de arrecadar só com o Bingo, soma que atualizada monetariamente se aproxima muito do valor devido pelo estado de Minas ao hospital. Outrossim, a AAHM, num passado recente chegou a doar cerca de 1,5 milhão de reais para o HM em bens e serviços, valor equivalente à anunciada dívida da União com o hospital. Contudo, a partir da gestão de José Roberto Fernandes, a AAHM foi de todas as formas impedida de funcionar junto ao HM.
A pergunta que fica é a seguinte: será que o HM corre risco de fechar em função dos débitos do estado e da União ou tal situação é, na verdade, o produto direto da má-gestão, da inconsequência e da irresponsabilidade?
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