quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Utilidade Pública: Garrafas PET X Aterro Sanitário

No início do ano, fiz uma visita ao aterro sanitário, onde é depositado todo o lixo domestico e hospitalar produzido em nosso Município, Nova Era, Rio Piracicaba e Bela Vista. O que mais me impressionou no aterro foram as garrafas PET. Não é difícil imaginar que o aterro está tomado por garrafas PET. Parece até que o mundo vai acabar em garrafa PET. O problema é que a PET vai parar no aterro fechada, com a respectiva tampa bem apertada. Vou explicar: quando o lixo chega ao aterro, ele é despejado em valas e, posteriormente, compactado por um trator esteira, de modo a acomodá-lo no menor volume possível, o que contribui com a longevidade do aterro. Porém, as garrafas tampadas são resistentes a compactação, diferentemente das destampadas, que são completamente esmagadas e passam a ocupar um espaço ínfimo. Uma garrafa PET comum não esmagada ocupa o absurdo volume de dois litros. Como são infinitamente numerosas, tal volume se multiplica infinitamente, o que tem diminuído consideravelmente a vida útil do aterro. Quanto mais tempo durar o aterro sanitário, mais barato é para o Município e, obviamente, sobrará mais dinheiro para as escolas, postos de saúde e etc. Fica aqui o meu apelo: ao descartar uma garrafa PET no lixo, retire a tampa.

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