terça-feira, 16 de março de 2010

Ano de Eleição: Recomposição da Base

Como o prefeito, em pouco menos de ano e meio de governo, conseguiu destruir boa parte da base que o elegeu, com demissões em série. Diante das eleições que se aproximam, não lhe resta outra opção senão a de tentar substituir os soldados dispensados. Afinal, quem vai às ruas pedir voto para Agostinho Patrus e Zé Fernando? É esta a razão de se cogitar o nome de Djalma Bastos para a Secretaria do Meio Ambiente: uma tentativa desesperada de recomposição de uma base arruinada pelo próprio prefeito. Depois de tantas demissões, o que ainda remanesce da base original que elegeu Prandini é representada pelo Partido dos Trabalhadores, que também sofreu baixa considerável: cerca de 40 nomes. O PT, nas próximas eleições, apoiará seus próprios candidatos. O vice-prefeito, Bastieri, por exemplo, já é pré-candidato. Não houve sensibilidade no governo, ou simplesmente interesse, para se articular uma dobradinha, PV-PT, de forma a se manter a aliança entre os dois partidos, nas próximas eleições. Assim, o jeito é apelar para partidos estranhos à base original. Ou seja: muita contradição e confusão.

6 comentários:

  1. Olá Dr. Fernando,
    Aproveitando a discussão no tópico abaixo, ouvi dizer que um dos episódios que gerou maior desgaste seu no governo foi que uma vez o senhor teria chegado alcoolizado no PA, juntamente com uma garota, e teria feito escândalo exigindo atendimento primeiro que os pacientes que esperavam há mais tempo e ameaçando os funcionários dizendo que era do governo. Como a pessoa que espalhou tal notícia era partidária e inclusive trabalhava na radio cultura na época, e como sei que não dá para acreditar em tudo que dizem nas ruas, gostaria que o senhor esclarecesse o que há de verdade e o que há de mentira nesses fatos. Saudações.

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  2. ô anônimo de cima. vc tá igualzim o guilherme de assis. fica ouvindo conversa e fofoca de botequim ou de esquina, rumina e posta qualquer bosta. vida pessoal deveria ser privada. se não fosse o jornalzim chinfrin sujeira questionando a ética de Dr. Railton (só não erra quem não faz) a cidade teria outra direção hoje. vida pessoal, vida profissional e vida polítca não anda juntas. não estou defendeno o Dr. Fernando mas não cabe julgamento algum.
    afinal informa lá pro prandini e pro emersom que o psb é o novo partido do moreira, pra eles não errar e chamar este partido de esquerda. rs

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  3. Boa. Naquele dia eu esta de plantão na Secretaria de Serviços Urbanos. Existe um revezamento de plantões na SSU, nos fins de semana e naquele, o plantão era meu. Por isso, não estava alcoolizado. Não bebo em serviço. O caso foi o seguinte: já que estava de plantão, o ex-vereador Luiz Claudio do Patrocínio, desesperado, me telefonou, por volta das 20:00 hs, dizendo que , desde às 15:00 hs, havia um senhor de idade, com histórico de AVC, em estado de choque, necessitado de uma ambulância para ser removido ao PA , de onde a família já havia solicitado a ambulância e a resposta era: não tem ambulância no PA. Peguei o endereço do tal senhor e encaminhei-me até o PA. Chegando lá, verifiquei que havia sim ambulância, mas não havia motorista. Então, atravessei a avenida e fui até a garagem da prefeitura, na SSE, em busca de algum motorista, não logrando êxito. Voltei ao PA e motorista já havia aparecido. Então, noticiei a ele a ocorrência e apresentei o endereço do paciente e ele, simplesmente, se recusou a socorrer o tal senhor, por não constar no endereço o número da casa. Aí, entramos em discussão. Eu disse que se ele não fosse eu pegaria a ambulância e iria eu mesmo e que acharia a casa mesmo que tivesse de bater de porta em porta. Acabou que entrei na ambulância com ele e rumamos para o Bairro Metalúrgico, assim que entramos na rua, que não tem no e sim número, encontramos os familiares do doente na porta de sua casa, acenado para a ambulância e a remoção foi feita. Eu já havia ouvido versões como as relatadas em sua pergunta. São coisas das dezenas de moreirista que trabalham no PA. Política é guerra.
    Obrigado pela visita.

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  4. obrigado pela resposta, Dr. Fernando, já imaginava que as coisas realmente não tinham acontecido como noticiaram. Se realmente foi isso que aconteceu, e acredito no senhor, foi uma irresponsabilidade divulgarem a história falsa (mesmo sem citar seu nome, mas insinuando). Engraçado que essas mesmas pessoas que gostam de macular a honra alheia se sentem ofendidos por qualquer coisinha. É aquela coisa da pimenta nos olhos dos outros é refresco. Obrigado e saudações.

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  5. Fernando, você não achou que o Prandini foi bastante habilidoso na composição da base na Câmara, angariando aliados que seriam oposição, na verdade, como Doró da Saúde, Vanderlei e Dorinha, garantindo, assim, a maioria na Câmara?

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  6. Não vejo habilidade e sim pragmatismo, em busca da governabilidade. Pragmatismo maior foi dos vereadores eleitos por partidos da oposição que se aliaram a Prandini, demonstrando que apóiam quem está no poder, não importando a orientação ideológica ou política. Más, todo pragmatismo tem seu preço, principalmente em se tratando de um político que representava a mudança. Considero que a aliança entre políticos de ideologias, diametralmente, opostas só contamina e dificulta o projeto. É normal que, depois de eleito, o político busque ampliar sua base, realizando alianças. No entanto, água e óleo não se misturam. Ou seja, há alianças que não devem ser feitas, mesmo que comprometam a governabilidade. Neste ano de eleições, algumas máscaras, certamente, cairão na Câmara.

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