terça-feira, 2 de março de 2010

Falta Energia no Governo?

Domingo último, li no Drops de Sanidade (www.dropsdesanidade.blogspot.com) uma postagem do amigo Célio Lima com o seguinte título: Falta Energia no Governo?
É verdade. A sensação geral que se tem, hoje, é que uma pesada nuvem de letargia paira sobre a Prefeitura. No governo atual, mesmo algumas pessoas que já chefiaram setores da administração, em governos passados, alcançando resultados, extremamente, satisfatórios, estão apresentado dificuldade em repetir o sucesso. Há sim falta de energia. Mas ela não é a causa do marasmo administrativo e sim conseqüência daquilo que tenho definido como Modelo ou Pacto Umbilical de Governo, no qual Emerson Duarte, exclusivamente, decide e Prandini, automaticamente, chancela o que foi decidido. O Pacto Umbilical possui três pilares básicos, que resultam em conseqüências políticas e administrativas distintas.
O primeiro pilar é o isolamento do prefeito. O chefe do Executivo não é mais visto nas ruas e ter acesso a ele, em seu gabinete, é um exercício de paciência sem tamanho. Tal situação de isolamento impede ao governante o contado com elementos que lhe proporcionariam condições para efetivar uma leitura objetiva da realidade política que o cerca. O segundo pilar é a não circulação e/ou concentração de informações relevantes. Informação é vital para qualquer negócio, seja público ou privado. Somente a circulação de informação pode colocar todos os setores da Prefeitura em funcionamento sincronizado, dinamizando os trabalhos, e somente ela pode nortear o administrador, quando das definições das prioridades do governo. E, finalmente, o terceiro pilar se caracteriza pela neutralização daqueles que não admitem ou se insurgem contra o próprio Pacto Umbilical. Nunca houve, na história da Prefeitura monlevadense, tantas demissões e danças de cadeiras, como se tem visto no atual governo. Esta situação gera um sentimento de insegurança e uma desmotivação profissional, entre os servidores comissionados, completamente, avessa a qualquer sentido de eficiência administrativa. Aquele que trabalha num ambiente de provável demissão não possui perspectivas que o possibilitem dar o melhor de si e projetos ou tarefas que são iniciadas por servidores demissionados, dificilmente, são continuadas, constituindo verdadeiro desperdício de recurso humano.

Um comentário:

  1. Vou repetir o post lá do Drops.

    "Pergunto se a palavra correta não seria sinergia? pois a impressão que fica é que ninguém confia em ninguém na colcha de retalhos que o Prandini montou pra governar.E aí meu chapa não tem time que consiga vencer o campeonato. Não é mesmo?

    O Prandini cometeu alguns erros dos quais terá grandes dificuldades para se ver livre de suas conseqüências. Alguns até compreensíveis em se tratando de alguém que pela primeira vez na vida ocupa uma posição de liderança, mas um de seus erros está lhe custando muito caro e pra ser sincero nem sei se tem remédio.

    Gostaria imensamente de saber o que, porque e pra quê ele contratou o Sr. Márcio Passos para lhe prestar serviços de consultoria política particular. Aonde já se viu? consultoria política particular pra quem tem a função política de governar a cidade? Como explicar essa medida aos aliados? Mas o pior não foi a contratação em si, mas os argumentos utilizados para justificar essa ingenuidade, pra não dizer imbecilidade. Digo isso porque o contratado foi o principal adversário na eleição passada. Foi o coordenador das campanhas do Railton, Carlos Moreira e etc. É o dono do Jornal que foi e sempre será oposição a qualquer prefeito que não reze a sua cartilha. Agora que o contratou foi extinto, conforme informado no A Notícia da última semana de dezembro, a raposa, ou melhor, o marquetêro já afiou as garras e começou a demonstrar a que veio e mais afiado do que nunca. Afinal conhece bem o prefeito e o seu fiel assessor de governo.

    O grande desafio agora pra reacender a energia e estabelecer a sinergia da equipe é reconquistar a confiança. Não é uma tarefa simples mas deve ser enfrentada o quanto antes. O tempo urge. Pra isso o prefeito precisa chamar a responsabilidade para si. Mudar o que precisa ser mudado. Cortar na própria carne se for preciso e entender de vez a lição de que adversário é adversário e ponto final."

    Fernando, vc acrescentou outro ingrediente à minha análise que é outro agravante: o PACTO UMBILICAL, que diga-se de passagem, responsável também pela contratação do Márcio Passos.

    A título de contribuição vc deveria enviar para o prefeito e inclusive para os irmãos dele.

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