Não se engane. Toda essa corrupção que domina os diversos setores da política brasileira nada mais é do que o mais fiel reflexo de uma sociedade que se tornou corrupta. O político corrupto não cai de pára-quedas em Brasília, nem é importado do estrangeiro. Além de ser eleito pelo povo, ele é produto direto da sociedade brasileira. O Brasil contemporâneo produz corrupção em escala fabril.
Os mais antigos devem se lembrar muito bem que o Brasil já foi lugar de gente e políticos honestos. Era o tempo em que as pessoas firmavam a palavra com o fio do bigode e o país ainda contava com toda uma estrutura de formação ética de seu povo.
Ética não se adquire por osmose. Ética se forma. Ninguém dá aquilo que não tem. Para se cobrar ética, seja na política ou em qualquer outra esfera da sociedade brasileira, é preciso formar o senso ético do povo.
Durante séculos, desde a colonização, o Brasil contou com um efeciente sistema de formação ética de seu povo que tinha como epicentro a autoridade moral da Igreja e como pilar o modelo a família tradicional, esta última também uma invenção da Igreja. Era quando se dizia que a “educação vem do berço”.
Com a modernização do país, a partir da terceira década do séc. XX, o Estado Laico foi afastando a Igreja de seu papel de autoridade moral do país e a modernidade flexibilizou muito o modelo conservador de família. O Brasil, então, se viu esvaziado de seu sistema original de formação ética, apesar de que ainda há locais em que ele funciona, mas são poucos.
Diante de tais transformações, o ideal seria que o país tivesse substituído o sistema antigo de formação ética por outro moderno. Significa dizer que a escola deveria se encarregar da formação ética do cidadão e, concomitantemente, a grande mídia deveria passar a circular os valores éticos com os quais o país pretende se construir.
No entanto, quando a instituição de um modelo nacional de escola moderna com conteúdo ético, filosófico e cívico foi anunciado pelo Governo João Goulart, junto de várias outras reformas institucionais, a elite parasitária brasileira não permitiu e deflagrou o Golpe de 64. E, absurdamente, passados 51 anos do golpe, o Brasil ainda não conseguiu instituir tal modelo de escola. Aliás, o atual modelo de escola pública brasileira não consegue, sequer, alfabetizar seus alunos, de forma que o Brasil conta hoje com mais de 40 milhões de analfabetos funcionais, que são aqueles que leem, mas não conseguem interpretar e escrevem, mas não conseguem dissertar. E pior... além do país contar cada vez menos com a Igreja, a família e a escola na formação ética de seu povo, o atual modelo de grande mídia nacional, não coincidentemente, fundado logo após o Golpe de 64 – a Rede Globo – ao invés de fazer circular valores éticos em sua programação, ao contrário, veicula os piores enredos de desonestidade, fraudes, trambiques, golpes e tramas de toda má sorte.
Todo país moderno é, em grande medida, resultado de sua mídia. A grande mídia brasileira são as novelas da Globo, principalmente, a das 21:00 horas, que é o chamado horário nobre. E invariavelmente, a novela das 9 horas na Globo só faz circular, diariamente, mensagens antiéticas como “o mundo é dos espertos”, além de contra-valores como a “Lei de Gerson” e o “jeitinho Brasileiro” que transgride a lei e mais uma série de outros maus exemplos de violência e de solução dos problemas cotidianos com emprego de ilícitos e malversações. O cidadão comum que toma a mídia produzida pela Globo como um espelho do país – o que é natural de se esperar – deixa até de se engajar em atividades produtivas para empregar seus esforços nos mais desumanos expedientes passionais de ódio, raiva, ciúme e inveja, que são os elementos que dominam as relações inter-pessoais nos enredos das novelas. Não é incomum resolverem suas questões cotidianas através da trama da morte alheia. Casos em que filhos matam os pais e vice e versa, como os Boldrini, Richthofen e da menina Isabela, são cada dia mais comuns na sociedade brasileira e são todos produzidos pela Globo.
Simplesmente, não há como o Brasil ser um país de gente honesta com uma mídia como a Globo. A historiografia da Globo comprova que ela esta aqui para sabotar o Brasil. E a forma mais eficiente de sabotar um país é disseminar a corrupção por todos os cantos. E neste quesito, a Globo tem sido imbatível. É por isso que a reforma dos meios de comunicação é a mãe de todas as reformas. Chega se sabotagem!
Simplesmente, não há como o Brasil ser um país de gente honesta com uma mídia como a Globo. A historiografia da Globo comprova que ela esta aqui para sabotar o Brasil. E a forma mais eficiente de sabotar um país é disseminar a corrupção por todos os cantos. E neste quesito, a Globo tem sido imbatível. É por isso que a reforma dos meios de comunicação é a mãe de todas as reformas. Chega se sabotagem!
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