Do período compreendido entre o início do segundo semestre
de 2019, até a realização das eleições municipais de 2020, o Hospital Margarida
passará por uma verdadeira provação no que diz respeito à gestão de suas
finanças e, por consequência, sua viabilidade econômica.
Apesar da visível relutância
por parte do provedor José Roberto Fernandes em revelar com a devida transparência o
verdadeiro tamanho de sua dívida, sabe-se que o Hospital vai de mal a pior, apresentando
atraso considerável no pagamento de médicos, fornecedores, etc. A falta de
pagamento já compromete muitos serviços, havendo muitos equipamentos quebrados, e médicos estão optando em realizar
procedimentos em clínicas particulares para não ficar sem os salários.
Contudo, apesar do momento de grave crise financeira, não se
constatam ações visando o enxugamento das
despesas do hospital. Ao contrário, a notícia que se tem é que a contratação de
pessoal, por exemplo, tem se
intensificado. E , invariavelmente, são contratados apenas cabos eleitorais da
turma de Carlos Moreira, de quem o provedor é fiel escudeiro. Funcionários técnicos com mais de 15 ou 20
anos de casa são sistematicamente demitidos para dar lugar à contratação de
mais um moreirista.
E, certamente, a tendência é de que a utilização eleitoreira
do hospital se intensifique ainda mais até a efetivação das eleições, pouco
importando se o Hospital Margarida goza ou não de saúde financeira para tal, como já
acontece. Será uma prova de fogo, sobre a qual não se sabe se o hospital
sobreviverá.
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