quarta-feira, 3 de julho de 2019

Hospital Margarida passará por prova de fogo



Do período compreendido entre o início do segundo semestre de 2019, até a realização das eleições municipais de 2020, o Hospital Margarida passará por uma verdadeira provação no que diz respeito à gestão de suas finanças e, por consequência, sua viabilidade econômica. 
Apesar  da visível relutância por parte do provedor José Roberto Fernandes em  revelar com a devida transparência o verdadeiro tamanho de sua dívida, sabe-se que o Hospital vai de mal a pior, apresentando atraso considerável no pagamento de médicos, fornecedores, etc. A falta de pagamento já compromete muitos serviços, havendo muitos equipamentos quebrados, e médicos estão optando em realizar procedimentos em clínicas particulares para não ficar sem os salários.
Contudo, apesar do momento de grave crise financeira, não se constatam  ações visando o enxugamento das despesas do hospital. Ao contrário, a notícia que se tem é que a contratação de pessoal, por exemplo, tem  se intensificado. E , invariavelmente, são contratados apenas cabos eleitorais da turma de Carlos Moreira, de quem o provedor é fiel escudeiro.  Funcionários técnicos com mais de 15 ou 20 anos de casa são sistematicamente demitidos para dar lugar à contratação de mais um moreirista.
E, certamente, a tendência é de que a utilização eleitoreira do hospital se intensifique ainda mais até a efetivação das eleições, pouco importando se o Hospital Margarida goza ou não de saúde financeira para tal, como já acontece. Será uma prova de fogo, sobre a qual não se sabe se o hospital sobreviverá.    

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